terça-feira, 30 de novembro de 2004

Eu ia começar a (re) ler Bridget Jones - no limite da razão, só que eu lembro que peguei ele na mão e... ele sumiu... Enfim... Harry Potter está disponível, vou (re) ler a série de trás pra frente agora, iuahuiahuahuia...

Aliás a maioria dos livros aqui eu estou relendo mesmo. Adoro fazer isso.

Tenho uma penca de livro aqui que preciso ler, mas não estou com muita coragem.

Aliás, vou reler alguns que eu amo (como Ayla) só que em inglês e espanhol, pra ajudar na faculdade. São livros que eu conheço de cor e salteado e pela facilidade, vai ajudar muito...

Estou ouvindo Mr. Mister - Broken Wings.

segunda-feira, 29 de novembro de 2004

Saudade venturo ausente
Um bem que de longe se vê
Uma dor que no peito se sente
E não se sabe o porque...

Esqueçam as qualidades literárias do pequeno poema. Foi provavelmente feito por uma colegial em estado de êxtase saudoso do primeiro suposto amor.
É ele que pulsa na minha cabeça atualmente, querendo ser liberto.
Pois aqui está.
E eu até sei por quem é a saudade.
Humpf... Esse, definitivamente, não merece!!!!!
:/

Estou ouvindo apenas o barulho do ventilador.

sexta-feira, 26 de novembro de 2004

Essa piada me lembrou uma coisa que eu fazia anos atrás, a pedidos...



Porque chupar o dedão do pé é considerado dominação? Porque Bondage não é, com certeza...
Só por causa da submissão?
Tá certo que não é com qualquer um que se faz isso...

Que idéia mais... estranha...

Preciso meditar sobre isso...

Estou ouvindo The Working Title - Beloved.
Resolvi (re) ler O diário de bridget Jones.
Esse é um dos raríssimos casos em que eu gostei mais do filme do que do livro...

Estou ouvindo Tom Jones - It's Not Unusual.
O caso do grilo.

Foi simples. Foi não, ainda é.

Eu sempre gostei de um bicho perto de mim, onde quer que eu esteja, mas principalmente quando sento no PC.
Infelizmente no momento estou sem animal ocupando essa posição. Por diversos motivos: os cães machos mijam para marcar território na casa toda, a dobermann passa o dia querendo caçar meus gatos e os poodles amam a minha mãe - quando ela chega, eles se bandeiam pro lado dela.
Antigamente meu gato branco ficava deitado no meu banquinho, mas depois que me mudei, ele perdeu a permissão que tinha de entrar e sair de casa quando quisesse - começou a subir na pia e trazer amigos, e eu não admito falta de educação. Até aceitava os amigos, mas na pia? Não!
O gato preto morre de medo de mim desde pequeno, afinal fui eu que o peguei quando ainda era um filhote selvagem e dei uns tapas pra ele parar de bufar pra mim. Parou. Até deixa eu pegá-lo no colo, mas vir de livre e espontânea vontade, só com fome.
Um peixe nessa sala escura está fora de cogitação e um passarinho, muito menos.

O fato é que agora encontro-me só na sala do PC.
Um dia, entretanto, numa semana de muita chuva, entraram uns insetos em casa, acompanhados de algo que eu detesto: uma rã. Ouvi seu "canto" e já comecei a procurar a invasora. Consegui descobrir que estava lá fora ainda, fechei todos os buracos por onde ela poderia passar. Acho que ela sumiu.
Nessa mesma semana chuvosa apareceu na sala do meu PC um grilo.
Cri.
Bem do lado do monitor. Escutei seu cricrilar, levei um susto, procurei e... nada!
Cri.
Olhei de novo, nada.
Cri.
O barulho vinha do mesmo lugar, sempre do cantinho, mas eu não o enxergava. E acabei acostumando com o cri dele.
Na verdade, o caso é que eu gostei da idéia de ter um bichinho ali comigo, nem que fosse um grilo. E por me apegar a ele, com o passar dos dias comecei a ficar preocupada. O que esse grilo vai comer? Ele não saía pra nada, sempre ali, dia e noite eu o escutava.

Cri.
Na terceira semana com ele ali, resolvi dar as caras, procurar e soltar o animalzinho. Pelo barulho ele estava exatamente do lado do meu monitor, perto do telefone.
Tirei todos os livros empilhados e fiquei de olho.
Cri.
Nada.
Cri.
Ele vai ter que sair.
Cri.
Já sei, ele está preso debaixo do bina.
Cri.
Levantei o bina e... Cri. Dessa vez na minha mão.
É... Bina sem pilhas avisa, né?

Hoje tenho um grilo artificial que me faz companhia. Quem por aí pode se gabar disso? Não dá trabalho, não suja nada e pode ficar solto pela casa.

Oras...

Estou ouvindo Ana - We Are.

quarta-feira, 24 de novembro de 2004

O Balde de Gelo virou livro!!

Não conhece??
SE VIRA!!!!
;)

Em são Paulo:




No Rio de Janeiro:



Estou ouvindo Alanis Morissette - Things I Want in a Lover.

segunda-feira, 22 de novembro de 2004

Sobre o livro que estou (re) lendo, achei uma notícia interessante enquanto procurava uma foto lustrativa da capa (que não é a mesma do meu livro, pois o meu é segunda edição, mas beleza...)


Atrizes de "O Tigre e o Dragão" são confirmadas no elenco de "Memórias de Uma Gueixa".

Longa baseado em livro será dirigido por Rob Marshall.

A Columbia Pictures anunciou o elenco principal de "Memórias de Uma Gueixa", filme baseado em livro homônimo do norte-americano Arthur Golden. A protagonista Sayuri será vivida pela chinesa Zhang Ziyi (a jovem rebelde de "O Tigre e o Dragão").
O filme se passa em 1929, quando Sayuri, uma órfã criada em uma vila de pescadores, é enviada para a cidade grande, onde será preparada para se tornar uma gueixa. Além de Zhang Ziyi, Michelle Yeoh (também de "O Tigre e o Dragão") foi confirmada como Mameha, a gueixa experiente que se torna mentora da jovem Sayuri; Ken Watanabe ("O Último Samurai") será um poderoso executivo por quem Sayuri se apaixona; Gong Li ("Adeus Minha Concubina"), ficou com o papel de Hatsumomo, rival da protagonista; Koji Yakusho ("Água Quente Sob uma Ponte Vermelha"), o homem de negócios que quer se tornar patrono de Sayuri; e Youki Kudoh ("Neve Sobre os Cedros") viverá Pumpkin, amiga de infância da personagem principal.
Steven Spielberg, que durante anos quis dirigir o projeto, mas não conseguiu encaixá-lo em sua agenda, está entre os produtores executivos do longa. A direção ficou a cargo de Rob Marshall ("Chicago"), que iniciará as filmagens em setembro, com locações em Los Angeles e no Japão. Liza Dalby, única ocidental que chegou a tornar-se uma gueixa, será consultora do filme.

Só de imaginar o elenco de peso, fico ansiosa esperando o filme...

Estou ouvindo Hans Zimmer - Ronin - The last Samurai.

domingo, 21 de novembro de 2004

Prece

Que Deus mantenha longe de mim as pessoas que querem mostrar sabedoria e cultura e, no entanto, não sabem nem mesmo escrever uma palavra corretamente dentro de um contexto!!
(Usam a palavra errada ou, quando ela poderia até fazer sentido, escrevem-na errado... É de doer...)

Que Deus mantenha longe de mim os pobres de espírito e donos da verdade absoluta.
(Um dia eles entenderão que uma verdade nunca é absoluta?)

Que Deus afaste de mim os indivíduos de caráter falso e que fazem questão de tentar me provar que são cultos, quando descobrem quantos livros por semana eu leio e querem igualar-se a mim.
(Mesmo não gostando do saudável hábito da leitura arrotam sabedoria insensata nos meus pobres ouvidos... Não é arrogância, mas eu tenho fotos onde apareço desde "filhote" com livros de figura nas mãos. Eu realmente AMO ler, não faço isso pra impressionar ninguém).

Que Deus me dê humildade para suportar as críticas dos descontentes com meus atos.
(Que eles pensem o que quiserem, estou atrás do meu aperfeiçoamento e não suporto mais pessoas de baixo calibre).

Não os quero queimando no fogo da danação, mas também não os quero perto de mim... :)
Putz, tô falando igual ao Phulano e o Tigão... (Aqui poderia ter um link nos nomes desses dois, mas "o blog que nunca foi feito"... ainda não foi feito...)

Escrevi isso num átimo de raiva. Percebi que sempre, sempre que eu desfaço os laços de amizade com alguém, esse alguém está com um livro meu (ou mais).
O animal tem a cara de pau de vir aqui pegar livro, mas não tem a mesma cara de pau de devolver.
Sabe porque? Porque não dá a eles o mesmo valor de alguém que realmente gosta de ler e tem nos livros um grande amor. Eu dou muito valor nos livros dos outros, tanto é que eu cuido bem deles.
Aí o animal vem aqui em casa, vê aquele monte de papel encadernado, quer me mostrar que foi alfabetizado, pega um (ou mais), leva, geralmente não lê e também não devolve.
Fora quando eu empresto, aí a pessoa pisa na bola e sai do meu círculo de amizades - e o livro fica com ela. Quando eu peço pros amigos pedirem de volta, tenho que ouvir dos pobres que se prestam a dar o recado: ah ele falou que não sabe onde está ou ele trás semana que vem. Semana que vem essa que nunca chega.
Um dia - milagre - o livro é devolvido e, meses depois, eu leio uma mensagem - que não era pra mim, lógico - da "namorada" do infeliz, dizendo que eu poderia ficar com o livro. O livro que era meu, suponho? Porque vai saber o que o lesado falou pra livrar a cara? Afinal ele não me conhecia, né? Nem pra isso foi homem o suficiente pra assumir - não me conhecia mas sabia pegar os livros emprestados. (Pelo menos leu todos que levou, verdade seja dita a seu favor).

Usando um jargão da juventude atualizada: porra, eu fico de cara!

Escrevi isso porque eu vi a Sandi hoje e lembrei que ela me devolveu 2, dos 3 livros que estavam com ela. Ela só não devolveu porque uma vaca pegou dela. Não deve ter lido, mas também não devolveu.
Mas como eu não briguei com ela (nem pretendo), tenho esperanças de reaver meu livro, que comprei por indicação da Ellen. É mais um desabafo, Sandi, nenhuma indireta (pra você), afinal você sabe que eu te amo, né? (cof cof cof). :D
Faz dias que eu estou pensando nesse assunto, a visita da Sandi só serviu para que as lembranças aflorassem e eu me inspirasse a escrever tudo.

Estou ouvindo Gipsy Kings - Habla Me.

sexta-feira, 19 de novembro de 2004

Recebi essa crônica por e-mail.
O Homem que sabia djavanês.

Eu tinha chegado fazia pouco ao Rio de Janeiro e estava literalmente na miséria. Vivia fugindo de casa de pensão em casa de pensão, sem saber onde e como ganhar dinheiro. Até que um dia, lendo "O Globo", deparei com este anúncio: "Precisa-se de um professor de djavanês".

A audição das músicas de DJ Avan sempre provocou em mim puro mal-estar físico. Mas, enfim, precisava de grana e decidi fazer o possível para vencê-lo. Naquela semana, fui a todos os barzinhos com música ao vivo da cidade. Perdi a conta de quantas vezes escutei "e o meu jardim da vida ressecou, morreu" ou "amar é um deserto e seus temores".

Foram sete dias de tortura; contudo, saí deles com o djavanês na ponta da língua. Em vez de mandar meu currículo, achei que conviria visitar o endereço indicado no anúncio. Era um tríplex de cobertura, decorado com muito dinheiro e mau gosto ainda maior, num dos bairros mais caros do Rio.
Apresentei-me como professor de djavanês e, após ser submetido a inquérito pelos empregados, fui levado à presença do patrão, o doutor Albernaz. Ele me recebeu com um sorriso visivelmente irônico.
- Então o senhor é professor de djavanês, hein?
- Sim, sou. Formado em djavanês e com mestrado emberegüê. Tive dez com louvor na minha tese sobre a influência de Carlinhos Brown na obra de James Joyce.

A tese, obviamente, não existia, mas o doutor Albernaz pareceu acreditar na conversa.
- Então, só o senhor pode me ajudar. Ouça isto, porfavor - e pôs nas minhas mãos uma coletânea do DJ Avan em CD. Ao notar minha cara de ponto de interrogação, ele contou sua história:
- Pouco antes de morrer, meu pai me entregou esse CD e disse: "Filho, tenho certeza de que DJ Avan canta coisas muito profundas, mas ouvi suas músicas durante anos e nunca consegui entender porra nenhuma. Só podem ser segredos iniciáticos transmitidos da maneira mais hermética possível. Descubra o significado e você obterá a chave da felicidade."

O doutor Albernaz abriu o encarte do CD e me mostrou uma das letras:
- Obi, obi, obá. Que nem zen, czar. Shalom Jerusalém, z'oiseau'. O que é isso?

Eu estava tenso com a pergunta do doutor Albernaz. Tantas músicas do DJ Avan e o velho tinha de querer saber o que significava a letra de "Obi"? Desgraçado. Se ainda fosse aquela do "o amor que é azulzinho", mas era tarde. Ele tinha os olhos fixos em mim: queria respostas. Todo o sucesso da minha empreitada dependia de uma explicação convincente e imediata. De repente, uma idéia. Começo:
- Veja bem. "Obi" é certamente uma referência a Obi-Wan Kenobi, o sábio de "Guerra nas Estrelas" interpretado por sirAlec Guinness. "Obá", por sua vez, remete a "Djobi Djobá", sucesso dos Gipsy Kings. DJ Avan buscou contrastar o lado luminoso e britânico da força com os mistérios nômades da alma cigana.
Continuei:
- A mesma tensão dialética pode ser verificada no verso subseqüente, que nem "zen, czar": a contemplação espiritual dos monges budistas e o poder absoluto dos czares. Perceba como tese e antítese se resolvem lindamente na síntese do verso seguinte: "Shalom Jerusalém" é a paz do espírito na divina cidade. É ela que faz a alma se elevar aos céus, como um pássaro ("z'oiseau").

Os olhos do doutor Albernaz se arregalaram enquanto eu falava. Dois segundos depois de eu terminar, ele gritou:
- Que maravilha! Sabia que havia algo de muito profundo nessa letra! O senhor é um gênio da hermenêutica, um mestre do djavanês!

Passei a tarde inventando explicações para todas as outras letras do CD - "Açaí Guardiã...", "Kremlin-Berlim-pra-não-dizer-Tel-Aviv...", "índio cara-pálida cara de índio...".
Citei Joyce, Pound, Oswald, Glauber, Zé Celso, Hélio Oiticica e Odair Cabeça de Poeta: name-dropping é comigo mesmo.
Daí por diante, minha ascensão social estava garantida. Eu era o único intelectual do país capaz de traduzir a transcendência da linguagem de DJ Avan. Tinha prestígio acadêmico e subsídio do Ministério da Cultura; gostosíssimas estudantes de lingüística rasgavam as roupas e se atiravam aos meus pés. Mas troquei tudo por um violão, sandálias de couro cru e um penteado novo. Mudei até meu nome graças ao djavanês:

Hoje me chamo Jorge Vercilo e sei que "nada vai me fazer desistir do amor"...

Estou ouvindo Djavan - Eu te devoro.

quinta-feira, 18 de novembro de 2004

Peço desculpas aos netspectadores que tiveram de ler um comentário sobre a vida sexual de uma criatura bizarra, já bloqueei o ip e já resolvi o problema.

E aprendi uma lição: nunca se rebaixe ao nível de gente inferior. Depois você não consegue se livrar deles... :/
Se eles entrarem em contato com você, ignore.
É sempre a melhor saída...
A única diversão disso tudo foi ver que "quanto mais contradição há em uma conversa, mais se atesta a falta de veracidade dos fatos".

Outro dia sonhei com a menininha do filme "O Exorcista". Odeio aquela cara de demônio...
Comprei o livro novo da Maian Keyes, Sushi.
Os outros, Melancia e Férias, são ótimos.
Lembrando que preciso fazer umas resenhas...

Estou ouvindo Jeff Beck - Wild Thing.

segunda-feira, 15 de novembro de 2004

Não atualizo o blog desde o dia 8, porque não tá dando tempo. Mas vamos lá:

Panquecaria indo cada dia melhor. Tenho encontrado muita gente que eu adoro mas que fazia tempo que eu não via. Um que foi lá 2 dias seguidos me ver foi o Renato Baba.
Quem também apareceu lá foram os irmãos do Piru, o Leandro e a Leilane com os respectivos namorados. Por falar nisso, soube que o Piru terminou o namoro.

Considerações a ele: será que valeu a pena largar mão de sair com todos os amigos por causa da namorada? Valeu a pena falar o que ele falou pra mim por causa dela, uma amiga que sempre o ouviu, que ele frequentava a casa todo santo dia sem excessão, comia conosco um lanche, assistia TV e ia embora durante uns 2 anos?
Quando ele passou pela primeira paixão eu estava ali do lado, aconselhando de acordo com o MEU ponto de vista. Quando se apaixonou pela segunda vez, idem. Ouvia as queixas, ouvia as dificuldades como um amigo de verdade faz. Falava o que eu achava.
Quando meu mundo desmoronou... Cadê Piru? Descobri que Piru era amigo só da boca pra fora.

A história não é tão longa que não dê pra ser resumida: ele sumiu e um dia me disse que estava namorando. Normal sumir quando se namora né? Eu entendo isso.
Convidei ele pra minha festa de 30 anos, ele não foi.
Passados uns dias liguei pra ele, perguntei porque ele não tinha ido na festa.
Deu algumas desculpas, como ter tido uma festa naquele mesmo dia e a namorada dele não gostar de determinada menina que ia estar lá, etc e tals. Ok, eu entendo isso também.
E por fim convidei ele pra sair conosco qualquer dia... Diálogo:

- É que minha namorada achou que você fala muita besteira e não quer sair com você...
- ...
- E que você fala muito palavrão...
- Piru... Você contou pra ela que a primeira coisa que você falava pra mim quando chegava em casa era "e aí Tanga, depilou o c* hoje?".
- Não...
- Você contou pra ela que a segunda coisa que você falava pra mim era "Maetê, vai tomar no meio do seu c*"?
- Não, não falei.
- É... Reza, cara. Reza pra eu NUNCA ENCONTRAR VOCÊS DOIS NA RUA, SENÃO AÍ SIM, VOCÊ VAI VER O QUE É FALAR PALAVRÃO!!!!

(Tudo bem que eu encontrei a menina trabalhando na loja do Zé Emílio depois e, se eu não voltei lá pra dar uma boa xingada na féladaputa, foi em consideração a ele e também porque o Ivo ameaçou me deixar lá a pé, mas bem que eu tentei. Humpf!).

Não. Isso eu não entendo.

Desliguei, magoadíssima. Amarguei uma semana inteirinha, remoí aquilo no peito.
Doeu. Doeu porque ele sumiu, doeu porque no fundo era amizade falsa, doeu porque eu, mais uma vez, fora acusada de ser besteirenta e boca suja, etc... Já passei por isso antes, com amigos tão ou mais queridos que ele e doeu também, mas eu achei que esse tipo de crítica não me atingia mais. Vindo dele atingiu, porque eu considerava amigo. Do peito.
E olha que eu mudei muito, da época que eu mudei de SP pra cá. Quem me conheceu em SP não me reconhece quando vou pra lá.

Como de hábito que sempre acontece comigo, escrevi um puta e-mail com tudo que eu sentia e mandei. Não deve ter lido. E, se leu, não entendeu metade.
Foda-se.

Falar palavrão e ser abusada? Sempre fui e se, em 30 anos, não consegui mudar, não vai ser dos 30 pra frente que eu vou conseguir, só pra satisfazer a ralé sentimental que me persegue.
Erro, sim, reconheço, ao contrário da maioria das pobres vítimas que aparecem no meu caminho.
E digo mais: estou de saco cheio de "vítimas".
Tenho notado que passo por "monstro ingrato", mas mais dia, menos dia, a "verdade" aparece. Porque "verdade" assim, entre aspas? Porque verdade existem 3 e podem me chamar de caxias: a minha, a do outro e a de Deus.

Hoje eu lá, conversando com um amigo meu na panquecaria, e tomem como "lição de vida" de uma pessoa que SEMPRE teve que conviver com esse tipo de gente:

- Se você quer um conselho, no momento o melhor que eu posso te dar é esse: cuidado com aquele cara que se diz injustiçado. Se a mãe não gosta dele, o pai apedreja, o tio ofende, a namorada é uma megera, os amigos só o sacaneiam, o patrão mandou embora e ele não entendeu porque, já que ele sempre fazia tudo direitinho... Presta atenção, esse cara é uma vítima da sociedade em potencial e com eles deve-se ter cuidado. Porque? Porque é o típico ser humano que foge das suas responsabilidades. Foge da culpa, foge da vida. Se acha um injustiçado, se acha um coitado, mas ninguém é inocente e pra toda ação, há uma reação contrária. Se o tio ofende, pode apostar que se sentiu ofendido, porque ninguém ofende de graça.
Se o pai apedreja e a mãe detesta, é porque dentro de casa alguma coisa ele faz (ou deixa de fazer, bem entendido). Se no emprego ele é explorado, fica de olho, porque hoje em dia não existe isso de escravidão, o cara é que é vagabundo mesmo. Assim como a verdade, todo assunto sempre tem 3 versões. O cara vai falar que é um funcionário exemplar, namorado maravilhoso e filho devotado. Pois pode apostar que o patrão, a namorada e os pais tem outra opinião.

Incrível como aparece gente assim na minha frente. Pena que eu me enchi. Não suporto gente assim. Gosto de gente que assume o que faz, gosto de gente com atitude.

E tenho dito!

Estou ouvindo Mister Mister - Broken Wings.

segunda-feira, 8 de novembro de 2004

É engraçado...
Porque quando alguém acha que te conhece, você vira a mesa e eles quebram a cara.

E também porque "Pode-se enganar algumas pessoas todo o tempo; pode-se enganar todas as pessoas algum tempo; mas não se pode enganar todas as pessoas todo o tempo" (frase atribuída a Abraham Lincoln).

É uma grande verdade, só que tem gente que não percebe.
Tsc.
Fazer o que, né? Deixa eles...

Estou ouvindo Leonard Cohen - Waiting For The Miracle.
Já era pra eu ter colocado essas dicas aqui. Falta de tempo mesmo.
Hoje ponho. Mais blogs para ler:

Ambos devidamente inseridos nos links. Quem gosta de texto bem escrito vai curtir.

Estou ouvindo Alphaville - Sounds Like A Melody.


Essa é pro Eli: como eu sei que você ama esse tipo de coisa, reenvia pro Tigão e pro Agregado esse link. Principalmente esse aqui.
Doido né?

Bommm, minha boca sarando devagar, o dentista queria dar mais pontos mas eu não deixei, hehehehe...

El Sombrero vai bem, obrigado, só eu que ando com dor de estômago por ficar muito tempo sem comer e quando como, o pouco que entra faz doer tudo... :/

Começo de mês, ainda bem, grana pra pagar minhas contas e demais compromissos.

Estou ouvindo Sonata Arctica - Replica.

quinta-feira, 4 de novembro de 2004

"O que não vai por amor, vai pela dor."

Eu conheço essa frase, até já dei de presente um livro espírita com esse nome pra um amigo meu. O que você não aceita por bem, vai por mal.
Minha boca está simplesmente péssima, agora já não consigo mais abrí-la muito, nem para escovar os dentes direito.

O dentista disse que é normal e amanhã (sexta) quer que eu vá lá tirar os pontos... Meus Sais, que medo... Tenho baixa tolerância á dor, por isso nunca fiz tatuagem...

Considerações sobre o Orkut.
Quem é novo com certeza não se diverte tanto no orkut quanto os mais velhos. Eu estou conseguindo reunir toda a minha antiga turma. Fui encontrada por uma amiga que procuro a uns 12 anos.
Falta mesmo encontrar o povo da escola.

Estou ouvindo Tears for Fears - Woman in Chains.

Anos de Brasil em poucas linhas

 Eu queria poder narrar aqui, para deixar registrado mesmo, pois sei que futuramente os indivíduos podres que estão no poder vão reescrever ...