quarta-feira, 24 de dezembro de 2003

O P R Í N C I P E C H I N Ê S

Conta-se que, por volta do ano 250 a.C., na China antiga, um príncipe estava às vésperas de ser coroado imperador, mas, de acordo com a lei, ele deveria se casar. Sabendo disso, ele resolveu fazer uma "disputa" entre as moças da corte ou quem quer que se achasse digna de sua proposta. Então, anunciou que receberia, numa celebração especial, todas as pretendentes e lançar-lhes-ia um desafio.
Uma velha senhora, serva do palácio há muitos anos, ouvindo os comentários sobre os preparativos, sentiu uma leve tristeza, pois sabia que sua jovem filha nutria um sentimento de profundo amor pelo príncipe. Mas, ao chegar em casa e relatar o fato à jovem, espantou-se ao saber que ela pretendia ir à celebração. E disse-lhe:
- Estarão presentes todas as mais belas e ricas moças da corte. Tire essa idéia da cabeça, eu sei que você deve estar sofrendo, mas não torne o sofrimento uma loucura.
E a filha respondeu:
- Não, querida mãe, não estou sofrendo e muito menos louca. Eu sei que jamais poderei ser a escolhida, mas é a minha oportunidade de ficar pelo menos alguns momentos perto do príncipe, e isso já me torna feliz.
Chegou, então, a grande data. À noite, a jovem dirige-se ao palácio. Lá estavam, de fato, todas as mais belas moças, com as mais belas roupas, com as mais belas jóias e com as mais determinadas intenções. Então, finalmente, o príncipe anunciou o desafio:
- Darei a cada uma de vocês uma semente. Aquela que, dentro de seis meses, me trouxer a mais bela flor, será escolhida minha esposa e futura imperatriz da China.
A proposta do príncipe não fugiu às profundas tradições daquele povo, que valorizava muito a especialidade de "cultivar" algo, sejam costumes, amizades, relacionamentos, etc.
O tempo passou e a doce jovem, como não tinha muita habilidade nas artes da jardinagem, cuidava com muita paciência e ternura da sua semente, pois sabia que, se a beleza da flor surgisse na mesma extensão de seu amor, ela não precisava se preocupar com o resultado.
Passaram-se três meses e nada surgiu. A jovem tudo tentara, usara de todos os métodos que conhecia, mas nada havia nascido. Dia após dia ela percebia cada vez mais longe o seu sonho, mas, cada vez mais profundo o seu amor. Por fim, os seis meses haviam passado e nada havia brotado. Consciente do seu esforço e dedicação, a moça comunicou sua mãe que, independente das circunstâncias, retornaria ao palácio, na data e hora combinadas, pois não pretendia nada além de mais alguns momentos na companhia do príncipe.
Na hora marcada, lá estava ela, com seu vaso vazio, bem como todas as outras pretendentes, cada qual, porém, com uma flor mais bela do que a outra, das mais variadas formas e cores. Ela estava admirada, nunca havia presenciado tão bela cena.
Finalmente chega o momento esperado e o príncipe observa cada uma das pretendentes com muito cuidado e atenção. Após passar por todas, uma a uma, ele anuncia o resultado, indicando a pobre e bela jovem como sua futura esposa.
As pessoas presentes tiveram as mais inesperadas reações. Ninguém compreendeu porque ele havia escolhido justamente aquela que nada havia cultivado. Então, calmamente, o príncipe esclareceu:
- Esta foi a única que cultivou a flor que a tornou digna de se tornar uma imperatriz: a flor da honestidade, pois todas as sementes que entreguei eram estéreis.

- - - - - -

Se, para vencer, estiver em jogo a sua honestidade, perca. Você será sempre um vencedor.

Acho tão linda essa fábula que quis colocá-la e compartilhá-la antes do Natal...

sábado, 20 de dezembro de 2003

sábado, 13 de dezembro de 2003

Homens!!

Botam galho, aprontam e depois vem pedir desculpas e inventar histórias...

Porque chifram então?
Porque fazem e "se arrependem"?
Seriam todas as desculpas, lágrimas e xavecos apenas pra manter as aparências ou eles realmente se arrependem?
Digo... Se realmente gostam daquela pessoa qual a graça em sair com outra? Supõe-se que essa que está do seu lado te completa. Senão porque então estar junto?

Mas o pior mesmo é: PORQUE A GENTE PERDOA?????

Porque o coração bate mais forte quando vê o nick deles na internet? Um simples nick... Algo tão banal...
Ou então porque choramos ao receber um e-mail simples porém com certeza sincero, pois veio com palavras que só a alma escreveria?

E porque... porque uma saudade tão imensa que não cabe mais no peito e sai pelos olhos em forma de lágrima?

Ah... Tô emotiva assim porque tá chegando meu aniversário...
:)

segunda-feira, 8 de dezembro de 2003

Letra da semana:

Eu te devoro
Djavan

Teus sinais me confundem da cabeça aos pés
Mas por dentro eu te devoro
Teu olhar não me diz exato quem tu és
Mesmo assim eu te devoro, te devoraria...
A qualquer preço porque te ignoro ou te conheço quando chove ou quando faz frio
Noutro plano te devoraria tal Caetano
A Leonardo di Caprio é um milagre...
Tudo que Deus criou pensando em você
Fez a Via-Láctea, fez os dinossauros
Sem pensar em nada fez a minha vida e te deu
Sem contar os dias que me faz morrer
Sem saber de ti jogado à solidão
Mas se quer saber se eu quero outra vida... Não...não
Eu quero mesmo é viver, pra esperar, esperar
Devorar você...

Olha, sinceridade, essa deu trabalho de achar...
Eu só sabia assoviar a melodia, não sabia letra, quem cantava e muito menos o nome dela...

A colocava trechos da letra (que eu achava que eram trechos, mas acabo de ver quão errados eram) no google. Nada!
Era como caçar uma agulha em um palheiro!!!!

Mas a luz no fim do túnel foi graças ao casamento do Otah.
A cantora cantou, perguntei que diabo de música era essa no final das contas e descobri!!!
E aqui está ela!!
Como pode ter permanecido na minha cabeça tanto tempo sem eu nem mesmo conhecer-lhe as letras???
Enfim...

Tá aqui!! :)

quarta-feira, 3 de dezembro de 2003

Passei no vestibular da FATEB.
Porque isso não me surpreende?

rssss...

Tem dó... Eu não tinha dúvidas de que ia passar... Raspando se fosse preciso, mas ia... :)

Anos de Brasil em poucas linhas

 Eu queria poder narrar aqui, para deixar registrado mesmo, pois sei que futuramente os indivíduos podres que estão no poder vão reescrever ...