quinta-feira, 30 de dezembro de 2004

De volta a Birigui, enfim.
Boas e más notícias. A vida é feita disso.
O cartão de Natal para a ex-amiga deu frutos - recebi resposta. Espero um dia poder explicar tudo para que essa pessoa não fique com raiva de mim.

A panquecaria vai bem, obrigada.
Ontem tive a visita de 2 amigos que eu não via desde o ano novo!! Quase 1 ano!!!
E eles me trouxeram sorte!!!
MUIIITA SORTE!!!!
Quem sabe minha vida sexual, bruscamente interrompida por falta de horário, volte à ativa?

No entanto, um leve começo de depressão está ameaçando chegar - ele vai e vem, vai e vem, como uma ameaça constante, como ondas quebrando na beira da praia.
Eu não estou me referindo à uma tristeza passageira que alguns pobres coitados gostam de dizer que é depressão, estou falando de um estado de espírito.
Não estou conseguindo ler nada mais profundo que Harry Potter e, após a coleção inteira dele, resolvi me afundar em Ayla.
Infelizmente todos os livros de Ayla tem um lado triste que me fazem derramar a pior das cachoeiras, assim como em Harry Potter 5.
Não consigo mais ouvir uma música triste (ou que eu ache triste), um filme, um simples pôr do sol, sem chorar.
Estava assim a uns 6 anos atrás, foi o que me levou ao consultório do Dr. Fráguas. Ele diagnosticou depressão, prescreveu remédios que deixei de tomar depois de 3 anos, por conta própria, remédios nunca foram o meu forte.

Foi uma fase negra. Uma fase em que senti que cheguei ao fundo de um poço.
Não sinto que será a mesma coisa, mas preciso tomar mais cuidado...

Estou ouvindo Roy Orbison - Pretty Woman.

sábado, 25 de dezembro de 2004

Postando da casa da minha tia, aqui em São Paulo.

Um Natal em família - só eu, minha mãe, minha avó, tios, primos e tia-avó. Pela primeira vez, em 31 anos, sem a presença do meu avô. Foi estranho, principalmente porque ele, que era um dos principais causadores de discussões, deixou o legado do sangue quente.
Ou seja, não precisamos dele para discutir quando nos reunimos.
Essa é a minha família!!
Sentimentos cristãos passam longe, se qualquer um deles mordesse a língua na sexta, morria em menos de 5 segundos.

Meus tios, animados com o Orkut, só pensando nas fotos que tiraram para colocar lá. Até foto minha rolou, como se eu quisesse trocar minha foto da língua, uma das poucas em que eu achei que fiquei bem. Humpf...
Meus primos estão lindos.

Minha tia é daquelas que não aceita desconhecidos no Orkut dela. Não entende porque eu não só aceito, como coloco perfis curiosos. Ora! Sei lá, eu adoro esses perfis de "gente famosa" e tudo o mais, mesmo sabendo que são falsos, alguns são hilários!!
Se tem até mesmo gente que nem sabe que tem o perfil lá, porque não adicionar os esquisitos?

Recuperei meus livros, amanhã vou fazer visitas prometidas e, segunda, resolver problemas urgentes.

São Paulo está vazia, um verdadeiro paraíso!!

Não estou ouvindo nada porque minha tia não tem mp3 no PC dela...

quarta-feira, 22 de dezembro de 2004

Navegando por aí, rodando pela cidade, pensando na vida...
Eu começo a pensar em coisas que poderiam ter sido e não foram, que terminaram de forma abrupta e ficou aquele resto de sentimento no ar, aquela dúvida, aquela mágoa...
Coisas que terminaram cedo demais, por falta de diálogo ou de respeito entre as partes.

Amizades desfeitas ou estremecidas por simples constatação de que as pessoas tem uma determinada roda de amigos - e você definitivamente não está inclusa.
Um deles eu vi hoje, no mIRC. Tantas conversas, tanta troca de informação, tantas baladas juntos... Eu considerava o cara um amigo e me vejo, de repente, sem assunto.

- Oi.
- E ai?
- Blz, e vc?
- Joinha!
...
- Tá calor aí?
- E o timão, heim?

Fechei o pvt sem nem me despedir, não vejo sentido em prolongar a tortura. Percebi que em comum não tínhamos mais nada. Ele era, na verdade, amigo de outra pessoa. Nunca foi meu amigo, por mais que eu o considerasse.
Isso aconteceu com algumas pessoas.

Uns eu percebi (embora com atraso) quem eram perfeitos - perfeitos de se jogar fora.
Incrível como eu fico cega quando fico amiga de alguém, mesmo que todos os fatos mostrem o contrário.
Bom, já foram, fiquem com quem merecem.

Outros se fazem amigos, batem no peito, mas dão valor a todos os outros amigos e eu sempre na berlinda. Cansei também. Quer impressionar alguém, precisa dessa necessidade de ser superior? Que seja - longe de mim.
Como disse uma amiga minha outro dia, "fulano (sem PH, com F mesmo) precisa de platéia pra ser mais macho".
Não percebe que passa por bobo, pois todo mundo está percebendo o engodo?
Quer fazer papel de palhaço? Problema dele. Não perto de mim, que isso me irrita muito e eu prefiro nem ver.
Depois, pelas costas, fica aquela roda de piadas.

Outra coisa também é que existem escolhas na vida. E nem sempre eu consigo conviver com elas.
Mas é engraçado, as pessoas acham que, por eu as ter tirado do meu convívio e meu círculo, tenho raiva delas. Besteira. Não consigo guardar raiva de ninguém mais do que 1 semana, e isso em casos mais graves.
Agora mesmo estou indo comprar um cartão de Natal pra uma ex-amiga muito querida que fez sua escolha, eu não consegui conviver com ela e saí fora.
Estaria sendo radical? Eu diria seletiva.
O que tem me aberto os olhos para essas atitudes é que notei uma certa intolerância e inconsequência das pessoas ao lidar comigo, do tipo "pode falar e fazer o que quiser, ela aceita tudo mesmo, é uma otária".
Quem me conhece sabe que, um dia, a casa cai, e infelizmente eu notei que ninguém me conhece. Eu, ao contrário, gosto de prestar atenção na maneira de ser das pessoas que convivem comigo. Não posso dizer que "conheço como a palma da minha mão" uma pessoa, mas sei como elas são depois de um determinado tempo de convivência. Isso se chama interesse em quem se gosta.

O fato é que eu me dôo muito, espero a mesma atitude e não a recebo, mas isso eu entendo e sei aceitar.
O que não entendo e não aceito é alguém chegar perto da gente só pra provocar e ver a reação. Já acuou um animal? Já viu o que um animal aterrorizado faz quando está sem saída? Não queira ver.

Fora que tem aqueles que acham realmente que eu sou lerda. Ou acreditam no pensamento que eu sou otária.
Sou distraída, muito distraída, com muita coisa. Ou não me interesso mesmo, o que é diferente. Mas tem coisas que, enquanto alguém vai com a farinha, eu já voltei com a panqueca (ia falar bolo, mas preferi a referência à lojinha, heheheheh).
Posso também me fazer de besta, o que é diferente. Me faço de besta até a hora que me convém. É simplesmente delicioso, parecer uma anta ao lado de gente que te olha como se você fosse uma lesada, com uma risadinha de superioridade.

É mais uma reflexão de final de ano do que um desabafo.
Outro dia me perguntaram: "não tem medo de acabar sozinha?".
Oras! Eu SOU sozinha.
Tenho amigos, bom amigos, tanto aqui como à distância. E quem tem amigos dentro do coração e sabe que eles estão em algum lugar, nunca estará sozinho.
Mas amigos tem suas vidas e não podem dividí-la com você. Cabe a você fazer a sua própria, do lado de quem escolhe para amar, e é aí que reside todo o problema - o meu problema.
Porque eu acho que eu nunca vou encontrar alguém que combine comigo pra passar o resto da vida.
E poupem-me de pensamentos piegas do tipo: todo mundo tem seu par, ou sempre existe um chinelo usado para um pé cansado.
Senão eu coloco a teoria da frigideira aqui de novo, heim?

Estou ouvindo Simple Minds - Alive And Kicking.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2004

Saldos do dia 18/12:

*Uma festa surpresa;
*25 scraps do Orkut, sendo um deles de uma pessoa que eu tava com saudades;
*2 cestas;
*Uma Matilda;
*Um vaso de flores maravilhoso que eu vou plantar;
*9 emails;
*8 cartões virtuais;
*5 cartões reais;
*38 memoservs (eu sei que normalmente só cabem 20, mas desativaram meu limite de memos), todos com a mensagem "Parabens Maete, tudo de grande pra você!" ( -MemoServ- Digite /msg MemoServ READ 43 para ler);
*1 tópico no #Birigui (Tópico: PARABÉÉÉÉNSSS Vampirah que está entre nós à muuuito tempo, e durante todo esse tempo, sempre mostrou ser uma pessoa maravilhosa, e uma grande amiga pra todos nós, queremos que você saiba que é muito querida por todos nós! Que todos os seus desejos e sonhos se realizem, muita paz, saúde q acarreta mts anos d vida e muitas FELICIDADES!!! Sat Dec 18 00:14:07 2004);
*Desejos de felicidades em pelo menos 3 fotologs;
*Shampoo e sabonetes;
*Desodorante e loção com essência de morango!! Nunca usei morango!!!!! Que cheiro bommm!!!; *Pedestal pra queimar essência;
*Um livro do Castaneda;
*Um pingente japonês;
*Um incenso lindo que eu não tenho coragem de queimar;
*8 pingentes de ouro puro com símbolos de boa sorte;
*Telefonemas de Sampa, da família e de amigos daqui;
*Uma mensagem de um puta amigo que sempre tá inspirado:
Shadai @ 2004-12-18 10:08 said:
Viver é um dom sublime que deve ser aproveitado em toda sua essência, portanto viva, seja muito feliz para que da felicidade jamais sinta saudade. Para mim, o dia hj se torna mais especial, pois da alegria do seu aniversario vem a minha de poder ser entre tantos alguém que teve a oportunidade de te conhecer. Parabéns Vamp! :*


Mas o principal mesmo foi ver os amigos, dia 17, 18 e 19, porque ouso dizer que a festa durou 3 dias, começamos a bebemorar na sexta e fomos terminar domingo...
E ver tantas pessoas que eu adoro junto comigo, pessoas que eu conheci agora e que já são queridas.

Outra coisa boa é não ver pessoas desagradáveis na frente. :)
Ma-ra-vi-lho-so.

Menudo - If You Are Not Here By My Side.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2004

Hoje pelo MSN minha doce amiga Ju resolveu relembrar um fato histórico de um dos meus aniversários, que ela acabou de descobrir e eu já não mais me recordava.

Não me lembro o ano, parece que foi 2001.
Mas apareceram em casa o Otah, a Tati, o Aneurisma e o Tigão, com um bolo de chocolate branco, cheio de glacê por cima e uma cereja. Um típico bolo comprado, redondo e branco, sem nenhuma lasca de chocolate preto, mas como eu disse no post anterior, eu adoro ganhar coisas que venham do coração. Estavam ainda minha mãe e mais uma pessoa que frequentava minha casa na época.

Bom, muita bagunça, eu toda feliz, quando ouço o pedido: "vai, pega a cereja com a boca".
Na minha santa ingenuidade, eu achei que o pessoal ia se contentar em ver meu nariz e meu queixo lambuzados de glacê, que era o que fatalmente aconteceria quando eu fosse pegar a cereja (e eu odeio cerejas). E eu, com toda a boa fé dos crédulos, me abaixei no meio de uma roda de homens sedentos de maldade, em direção ao bolo.

O que aconteceu vocês devem imaginar, um deles empurrou a minha cabeça no glacê e os outros ajudaram. Meu rosto saiu branco, meu cabelo idem. Testemunhas oculares do dia relembraram hoje que eu fiquei meio puta mas não xinguei ninguém, entendi a brincadeira.

Detalhe: o bolo ficou amassado, lógico, mas mesmo assim foi comido (eu fiz questão de servir).
Eu tinha esquecido desse episódio. Foi realmente engraçado.

E me fez pensar... Uma pessoa que frequentou sua casa durante tanto tempo e viveu com você momentos como esse... O que a faz negar que um dia conheceu você?

Estou ouvindo Phil Collins - Take Look At Me Now.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2004

Meu aniversário quase chegando e já comecei a receber cartões de parabéns pela internet, afinal ICQ e Orkut avisam com antecedência.

Mas o dilema de sempre que acompanha os amigos é "o que você quer de presente?".
E aí a educação me obriga a responder "nada, nem se preocupa com isso".

Claro que não estou sendo sincera. Quem em sã consciência não gosta de ganhar alguma coisa, principalmente se for de alguém que a gente estima?
Principalmente eu, que dou um valor absurdo pros presentes que ganho quando são dados de coração.
Lembro do teclado que eu ganhei uma vez e depois de um tempo ele quebrou. Eu fiz e aconteci, levei em mil lugares mas ele nunca mais voltou a funcionar. O Podre chegou a jogá-lo no lixo, me fazendo ir até a lixeira resgatar o infeliz. Está aqui até hoje, guardado, no meu quarto. Um traste inútil, quebrado, mas foi um presente - e presente não se joga fora, no máximo, se repassa para alguém que vai saber utilizar melhor.

Enfim, o que eu queria mesmo de presente ninguém pode me dar. Talvez Deus, se ele resolver se apiedar da minha alma em 2 dias, o que duvido muito.
Paz e fim da fome mundiais está fora de cogitação.

Reformular minha vida, talvez? Tirar essas olheiras que estão cada dia mais profundas, conseguir fechar a boca (tanto no falar quanto no comer), sentir sono normalmente como todos os seres humanos e dormir antes da meia noite são pedidos simples, que só Ele e eu sabemos o quanto me custam.

Em todo caso, um porta CD's daqueles grandes de ferro, compridos, que cabem muitos e ficam em pé seriam uma ótima escolha.
Ou um DVD.

:D

Estou ouvindo Tears for Fears - Head Over Heels.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2004

Quero contar minha experiência bizarra no quintal.

Levanto cedo, mais cedo do que deveria, afinal é horário de verão e o sol está uma hora atrasado.
Espero-o esquentar e, munida de legítimos apetrechos cearenses, resolvo deitar nua no quintal pra tomar sol e tirar as atuais marcas de biquíni.
Confesso que tomar sol é um esporte odioso, me sinto um bife na chapa, virando de um lado pro outro até ficar bem tostada. Prefiro ficar deitada de barriga, lendo (alguém duvidou que eu levasse um livro junto?), embora saiba que devo virar de tempos em tempos. De qualquer forma, minhas costas SEMPRE ficam mais queimadas que a frente. E o pé na senzala ajuda, tenho uma facilidade tremenda pra pegar cor.

A grama pinica. Sinto uma dor no braço, dor de picada de uma lava-pés solitária. Começo a suar.
Decido virar, dessa deito de costas e coloco as mãos no rosto.
Sinto um bafo, uma fungada e um corpo quente deitando na canga junto comigo – é a Iole, querendo saber o que eu estava fazendo.
Não contei, né?
Soltei a Keyla, a Iole e a Ottawa pra passearem e me fazerem companhia.
Claro que todas foram para a sombra, a única retardada era eu, no sol.
Elas na sombra, olhando a monga da dona delas derretendo e, provavelmente, falando mal de mim. Humpf.
Passados uns minutos, sinto outro bafo e uma sombra – dessa vez é a Ottawa.
Me olhou com cara de pena ("será que ela não vai mesmo sair dali?").
Entre pingos de suor, pisadas de cachorro, lambidas amigáveis e formigas, devo ter conseguido passar meia hora deitada na grama. Um recorde.

Resolvi prender todo mundo e fui me molhar, já aproveitando para lavar os canis sujos.
Até que tive a brilhante idéia de tomar sol dentro de um dos canis, afinal o chão deles é de ardósia – a dúvida era qual.

Escolhi o canil da Keyla mesmo, ela é bem limpinha.
Consegui ficar 10 minutos, ela vinha me cheirar e acabava babando em cima de mim. Desisti. Levantei e vi um líquido escuro no chão. A canga pouco usada ainda solta tinta. Que beleza!

Por isso, com a proximidade do meu aniversário, resolvi me presentear com uma cadeira de plástico de beira de piscina.

Estou ouvindo David Bowie - Strangers When We Meet.

terça-feira, 14 de dezembro de 2004

AMALA E KAMALA

Na Índia, onde os casos de meninos-lobo foram relativamente numerosos, descobriram-se em 1920, duas crianças, Amala e Kamala, vivendo no meio de uma família de lobos. A primeira tinha um ano e meio e veio a morrer um ano mais tarde. Kamala, de oito anos de idade, viveu até 1929. Não tinham nada de humano e seu comportamento era exatamente semelhante àquele de seus irmãos lobos.
Elas caminhavam de quatro, apoiando-se sobre os joelhos e cotovelos para os pequenos trajetos e sobre as mãos e os pés para os trajetos longos e rápidos.Eram incapazes de permanecer em pé. Só se alimentavam de carne crua ou podre. Comiam e bebiam como os animais, lançando a cabeça para a frente e lambendo os líquidos. Na instituição onde foram recolhidas, passavam o dia acabrunhadas e prostradas numa sombra. Eram ativa e ruidosas durante a noite, procurando fugir e uivando como lobos. Nunca choravam ou riam.
Kamala viveu oito anos na instituição que a acolheu, humanizando-se lentamente. Necessitou de seis anos para aprender a andar e, pouco antes de morrer, tinha um vocabulário de apenas cinqüenta palavras. Atitudes afetivas foram aparecendo aos poucos. Chorou pela primeira vez por ocasião da morte de Amala e se apegou lentamente às pessoas que cuidaram dela bem como às outra com as quais conviveu. Sua inteligência permitiu-lhe comunicar-se por gestos, inicialmente, e depois por palavras de um vocabulário rudimentar, aprendendo a executar ordens simples”.
(LEYMOND, B. Le development social de l’enfant et del’adolescent. Bruxelles: Dessart, 1965. p 12-14.)

Lendo "O livro da Selva", de Rudyard Kipling, lembrei-me de um artigo que li a muitos anos e resolvi procurá-lo novamente, o caso de Amala e Kamala.
Me surpreendeu, na época, o fato de na Índia os casos de crianças criadas por lobos terem sido numerosos.
Foi provavelmente de onde Kipling tirou suas idéias para as histórias de Mowgli.
Diferente das meninas, Mowgli anda ereto, aprende a falar um pouco da língua dos homens, usa uma faca e, por fim, procura no convívio humano uma esposa.Me chamou a atenção, mais do que tudo, o fato de uma alcatéia criar seres de uma espécie diferente da deles (e não apenas uma vez, já que casos assim são numerosos, certo?) e nós, humanos, que temos a chamada "racionalidade", matarmos a torto e à direito, não só outras espécies, como a nossa.

Publicado também no Solta o Som!

Estou ouvindo Scatman John - Scatman.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2004

Dias maravilhosos.
A panquecaria lotada, não tenho tido tempo de pensar, ler ou escrever respostas urgentes no e-mail.

Ler, para mim, é mais que uma diversão, é uma espécie de terapia para quando estou com a cabeça cheia de pensamentos e problemas. Não tenho precisado disso.

Ótimo.

Estou ouvindo Dorival Caymmi - Acalanto.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2004

Ler um livro onde se pega a história pela metade é um saco...
Fico agora querendo ler as antecedentes.
Kipling ainda me mata de curiosidade...

Estou ouvindo Frou Frou - Holding out for a hero.
Saudade é uma merda.
Você sente saudade de uma pessoa que, em determinado momento, fez parte da sua vida. Ás vezes a saudade é tanta que dói. Fica insuportável.
E assim como veio, se vai.
Passa, nem deixa rastro.
É quando você nota pequenas coisas que deixou de reparar quando estava do lado dessa pessoa - uma palavra de afeto, um abraço, um agrado.
Você percebe então que, de novo, não só fez papel de besta, como gostou de fazer isso.
E jura que nunca mais vai deixar ninguém pisar em você.
Até que conhece outra pessoa e... começa tudo de novo. ;)

Acho que eu gosto de sofrer mesmo...

Estou ouvindo Rod Stewart - Sailing.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2004

Vale a pena sair pra dar risada, é sempre bom...
Minhas provas acabando, ainda bem...

Algo que eu espero a muito tempo está pra acontecer, no final do mês vou ter a resposta às minhas preces...
Depois eu conto.

Estou ouvindo Travis - Side.

domingo, 5 de dezembro de 2004

É BOM DEMAIS PRA SER VERDADE!!!



Astronaut, Duran Duran - Ícone pop dos anos 80, a banda inglesa Duran Duran foi a mais bem-sucedida representante do estilo "new romantic".
Fotogênicos, usando roupas chiques e clipes gravados em países exóticos, eles traduziam uma sofisticação no cenário pop.
Dos membros originais, só restavam Simon Le Bon e Nick Rhodes, que viam o grupo cair de popularidade mais e mais.
Bem, eles deram a volta por cima (como sempre).

Astronaut é o primeiro álbum com a formação original em mais de duas décadas. Desde “Seven And The Ragged Tiger”, lançado em 83, que Simon Le Bon (vocais), Nick Rhodes (teclados), John Taylor (baixo), Andy Taylor (guitarra) e Roger Taylor (bateria) não se reuniam para a gravação de um disco de material inédito. O álbum também marca a volta do Duran Duran para a sonoridade mezzo rock, mezzo tecnopop, que marcou o grupo nos anos 80.

A idade não afetou em nada o som da banda. De carona na onda revivalista dos anos 80, eles retomaram suas raízes – com ótimo resultado. O disco está repleto de faixas talhadas para o sucesso, como a música (Reach Up) For the Sunrise – que lembra Girls on Film, o primeiro hit do quinteto – e a sacolejante Want You More.

(Adaptado das revistas Veja e Dynamite)

Estou ouvindo David Bowie - Strangers When We Meet.
Reler a série Harry Potter de trás pra frente é curioso, descobri muitos nomes citados nos mais recentes que estavam lá desde o começo e não me lembrava. Hã? O que você tem contra Harry Potter?
Infantil? Não, eu chamo de infanto juvenil.
Os mais novos tem todo um lado sombrio que é bem interessante.

Eu preciso de leitura leve, já disse isso uma vez, aqui mesmo. Leitura que não me faça ficar martelando, leitura que me faça esquecer muitas coisas do dia a dia.
Harry Potter está nesse patamar.
E tenho dito.
Que atire a primeira pedra quem nunca leu algo do tipo.

Ando sonhando com coelhos e Phil Collins num show ao vivo. Parecia uma tiete histérica, na boca do palco e ele me deu um autógrafo!!

Ó céus, preciso de mais terapia.

Estou ouvindo Phil Collins - Do You Remember.
Estava eu aqui, no meio de uma atividade sexual, quando acaba a luz.

Oras, e daí? - vocês se perguntam. Afinal atividades sexuais podem ser feitas no escuro mesmo... Não precisa de luz. No máximo um ar condicionado ligado (ou um ventilador).

Não, não, não, pequenos gafanhotos de mãos peludas, não é desse tipo de atividade sexual que eu estou falando.
Estou me referindo à (tá certo esse acento, Augusto?) atividades sexuais = fazer tudo que é foda, como por exemplo, nesse caso específico, mexendo em HTML.
É muito foda, porque um errinho sequer e pronto, não dá nada certo.

Isso é pra aprender a salvar tudo assim que modifica...

:/

Estou ouvindo Pearl Jam - Black (Unplugged).

sexta-feira, 3 de dezembro de 2004

Mês de dezembro chegando, aniversário também.
Mais um ano.
Merda.

Época de provas e não estou estudando como deveria.
Depois me arrependo.
Merda.

Lendo ou relendo um livro (grosso) por semana, no máximo. Ou seja, devorando letras. Só assim pra parar de pensar em besteiras.
Isso cansa, mas funciona.

E a saudade.
Do que, nem eu sei mais. ;)

Estou ouvindo Right Said Fred - I'm Too Sexy.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2004

Depois da sugestão do Otah em ler as respostas que o trio Thigão, Phulano e Laranja dão na comunidade de Birigui, no Orkut, minhas noites estão bem mais divertidas... O que, consequentemente, me faz dormir mais tarde... :)

Mas vale a pena.

Phulano, achei (e entrei) nessas comunidades, não sei se vocês já viram...
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=14324
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=24491&sid=2951617519221235531

Estou ouvindo Cordel Do Fogo Encantado - O Cordel Estradeiro.

Anos de Brasil em poucas linhas

 Eu queria poder narrar aqui, para deixar registrado mesmo, pois sei que futuramente os indivíduos podres que estão no poder vão reescrever ...