segunda-feira, 6 de novembro de 2023

 Quanto tempo sem postar... Decepção atrás de decepção.. 

Com o governo, preciso falar?
Lula voltou com sede de sangue, vingança... 
Sul literalmente embaixo d'água, nordeste com a transposição fechada e a volta dos caminhões pipa e o que ele faz? Viaja, mas nunca pra esses lugares. Nem fala de sul e nordeste.
Amazônia vai fazer um mês que está em chamas e a culpa - pasmem - é do Bolsonaro, pros jumentos petistas. 

Hamas finalmente tomou coragem e, sob o olhar atônito do ocidente, atacou Israel, no segundo maior ataque a civis da história. 

O conflito se estendeu e hoje estamos às vésperas de uma terceira guerra mundial, com Putin atacando a Ucrânia a mais de um ano, China cercando Taiwan, ambos do lado do Hamas (não da Palestina, do Hamas) e uma demonstração incrívelmente grotesca de antissemitismo no mundo - inclusive aqui no Brasil - comandado pelos esquerdistas e pelas comunidades muçulmanas espalhadas por todos os países. 

Por mais incrível que pareça, a comunidade LGBTINSIRAQUANTASLETRASMAISQUISERAQUI está DO LADO DO HAMAS!! A estupidez deles beira o absurdo. Inclusive alguns gays até já foram tocados das manifestações, e apanharam dos muçulmanos. A ignorância global deles chega a assustar. 

Israel e seu povo são o último bastião entre muçulmanos e o resto do mundo, pois depois dos judeus eles vão caçar os cristãos, e aparentemente algumas pessoas ignoram isso!!

Com tudo isso acontecendo não dá nem vontade de escrever, sinceramente... 

Oremos por Israel. 



quarta-feira, 15 de março de 2023

A Baleia

 

Charlie é um professor de redação (online) com obesidade mórbida que tenta se redimir de seus erros passados, reconectando-se com a filha Ellie. 

O filme de Darren Aronofsky é basicamente isso. 

Porém é um filme pesado, muito pesado (sem fazer trocadilho com o peso do personagem). É um filme onde as nuances da depressão se entranham, conectados ao vício da gula. 

Charlie é depressivo e em determinados momentos você sente sua indecisão entre cuidar da saúde, iniciar um regime, ou morrer de tanto comer. E ele come, come até passar mal, como se quisesse se punir por algo que o espectador não sabe.

Só quem já sentiu a enorme tristeza que acompanha a depressão entende o que é comer uma pizza inteira, como Charlie faz chorando, com ódio de si mesmo por não conseguir controlar a compulsão, a tristeza e os pensamentos.
"Que seja", ele provavelmente pensa, enquanto dobra dois pedaços enormes de pizza goela abaixo.

Charlie não ri, não consegue. Ele engasga e fica sem ar a cada tentativa de gargalhada. Chora todas as vezes em que tem seu passado confrontado. Não anda sem a ajuda de um andador forte e largo. Não deita sem se segurar firme em cabos e correntes pendurados no teto. Nada que cai no chão é fácil pegar: Charlie usa garras para alcançar papeis e o celular em cima da mesa, pois não consegue dobrar o corpo sobre a imensa barriga. E ele transpira demais, pois tudo se torna um esforço, inclusive em repouso. 

Sua única amiga é Liz, uma enfermeira possessiva que agride todos que se aproximam dele. E com o desenrolar da trama você descobre o porquê. Liz quer ajudá-lo, mas Charlie não quer ajuda, e a única coisa que a amiga pode fazer é tentar tornar sua vida mais confortável, enquanto vê sua derrocada final. 

Por fim, a fixação de Charlie em ouvir, uma última vez, uma redação sobre Moby Dick, faz com que o espectador perceba que "a baleia" não é ele, Charlie, e sim o conteúdo da redação. 

Brendan Fraser mereceu o Oscar por sua impecável interpretação de um obeso mórbido. 

quarta-feira, 2 de novembro de 2022

 


O que dizer quando nosso cachorro está bem num dia e, em questão de uma semana, ele simplesmente apresenta um problema que você nem imaginava que ele tinha e se vai?

Thorin representou tudo que um bom dobermann era. 

Vai fazer uma falta enorme. 

quarta-feira, 21 de setembro de 2022

Prós e Contras do remake de Pantanal: personagem Velho do Rio/velho Joventino


Num papel icônico que foi de Cláudio Marzo na versão original - tanto pelo talento, quanto pela trama em si e economia de atores - o Globosta colocou Irandhir Santos, e olha... 

Ficou ótimo, ficou realmente incrível!

Ele absorveu toda a essência do personagem e foi muita babaquice não ter envelhecido ele e colocado no papel do velho do rio. Ele teria uma atuação incrível. 

Joventino, por Irandhir Santos e Cláudio Marzo
No papel do velho do rio em vez disso colocaram o veterano Osmar Prado que, convenhamos, ficou também muito bom, inclusive digno de alguma premiação.

Na minha opinião, embora Marzo tenha sido um expert, Irandhir fez um excelente Joventino e teria sido um maravilhoso velho do Rio.

No entanto, Osmar fez tudo certinho e a versão atual está tão boa quanto a antiga.

Inclusive quando o Velho fala pro Solano: eu sou seu pior pesadelo! e imita uma assombração, ficou bem melhor que a versão antiga! Nota para a cobra que vem pilotando o barco, com o rabinho apoiado no piloto!!! 😂😂😂

Sem dúvida, a gente se irrita com algumas coisas que o velho faz no remake, mas ele também fazia na versão antiga!

Velho do Rio, por Cláudio Marzo e Osmar Prado


terça-feira, 20 de setembro de 2022

Prós e contras do remake de Pantanal: personagens da segunda família do Tenório e o pistoleiro

 Uma das tramas mais estranhas e mirabolantes de pantanal foi em volta de Tenório, o vilão, e suas duas famílias, compostas por Maria Bruaca e Guta - a oficial - e Zuleica com seus 3 filhos em São Paulo: Marcelo, Renato e Roberto. 

Renato (Ernesto Piccolo), Zuleica (Rosamaria Murtinho), Tenório (Antonio Petrin), Marcelo (Tarcísio Filho) e Roberto (Eduardo Cardoso, à frente)

Uma história cheia de baixos que toma-se conhecimento logo no inicio da segunda fase, quando Guta conta para Jove que descobre de forma traumática que seu pai tem uma segunda família - ela está prestes a entrar num motel com seu meio irmão Marcelo, quando um golpe de sorte faz os funcionários pedirem os documentos dela e eles descobrem que são irmãos. 

No remake, modificaram um pouco esse início. Durante uma festa na república de Guta, ela conhece Marcelo, ambos ficam horas conversando, rola aquela conexão, mas num momento em que ele sai de perto e esquece o celular, este toca e aparece a foto do Tenório e embaixo escrito "pai". 

Guta não confronta o rapaz e foge. 

Maria Bruaca descobre logo no início, ouvindo pela porta uma conversa entre a filha e o marido, e fica revoltada, ao descobrir que foi traída durante tantos anos. Começa a se envolver com os peões e acaba tendo um caso com Alcides. 

Zuleica, que sempre soube ser a amante, quando Tenório e Bruaca chegam às vias de fato e o homem coloca a esposa para fora, e por pressão dos filhos, acaba por se mudar para o pantanal.

Embora sinta-se culpada por estar usurpando o lugar de Maria, Zuleica tenta fazer o melhor possível diante da cozinha e dos instrumentos arcaicos da fazenda - sem aparelhos elétricos que facilitem a vida, usando fogão à lenha, ferro à carvão e sem máquina de lavar, algo com o qual estava acostumada em São Paulo.

Marcelo (Lucas Leto), Roberto (Caue Campos),  Renato (Gabriel Santana), Tenório (Murilo Benício) e Zuleica (Aline Borges)

O maior problema, ao meu ver, e isso fica claro, é a mudança que se opera em Tenório ao chegar ao meio rural: o homem educado e compreensivo que ele era na cidade, começa a mostrar seu verdadeiro lado na fazenda.
Em ambas as versões isso continua igual: a teimosia e a imbecilidade do homem em se recusar a perceber que o errado ali era ele, justificando-se e arrumando mil desculpas para seu comportamento horrível.

O que mudou - e ficou sem sentido - foi a pseudo independência da nova Zuleica (uma enfermeira com ótima carreira que diz ser totalmente independente do "marido") que, de repente, virou bruaca - talvez procurando redenção ao se mudar para a fazenda e assumir as tarefas da outra. Tenório algumas vezes fala que sustenta "duas famílias" e, de repente, não, diz que todos lá estudam e se viram.
Embora isso tenha existido na novela antiga, é fato que Tenório comprou o apartamento de SP para a amante e ajudava nas contas, algo que a Nova Zuleica diz que ele nunca fez, que ela inclusive pagou o apartamento ao amante. 

A outra parte da história, quando Tenório descobre que Guta está grávida de Marcelo e pensa que ambos estão em pecado, Zuleica conta então que Marcelo não é filho dele e sim de um estupro vivido por ela antes de conhecê-lo - isso na novela antiga. 
O remake também deixa a história confusa, pois se antes, Zuleica era estuprada e logo em seguida conhecia Tenório, já grávida, agora Zuleica JÁ ESTAVA ENVOLVIDA com Tenório e eles estavam "dando um tempo" quando acontece o estupro e Tenório, que seguia Zuleica, interfere em uma das tentativas de ataque do médico estuprador, e então eles voltam o relacionamento... 
Como ela pode garantir que a gravidez não foi do Tenório?

Enfim, eu estou sendo detalhista demais. 
Teodoro por Fausto Ferrari
O fato é que essa parte ficou boa em ambas as tramas, numa interpretação incrível tanto da Rosamaria Murtinho quanto da Aline Borges. Aline está até melhor que Rosamaria, quando perde Roberto as cenas de desespero de Aline foram viscerais, talvez para compensar a INEXPRESSIVIDADE do nosso querido Murilo Benício!!!

A parte desagradável ficou por conta do Renato, o filho escroto em ambas as versões, mesmo sendo o remake uma
clara lacração afro (papai não leva a gente pra fazenda por sermos negros, papai não gosta da gente porque somos negros), onde uma família tão consciente consegue ter um garoto tãããão escroto quanto ele. 

Roberto, o menino mais novo, é muito melhor na nova versão: percebe que o pai não é boa bisca.
começa a investigar a vinda do peão pistoleiro e, sem querer, chega perto demais. Solano, o matador contratado por Tenório no remake (que se chamava Teodoro na original) afoga o garoto no rio e joga a culpa numa sucuri. 
O corpo é encontrado sem marcas e ele sustenta a história, embora não saiba explicar a ausência das mordidas da suposta sucuri. 
Solano por Rafa Sieg

Na trama original, quem mata Roberto é uma sucuri: aproveitaram as cenas reais de uma enorme serpente encontrada com um ribeirinho no bucho e colocaram na história.

Marcelo e Guta, eu sou suspeita pra falar, mas não gostei de nenhum deles. Eu gostava bem mais do casal antigo, sempre fui fã do Tarcisinho. 

E a praga do Renato, escroto na versão antiga, escroto na versão moderna, como tinha que ser, claro. 
Na verdade esse foi um dos poucos núcleos da novela que o remake ficou tão bom, senão melhor que o original, pelo menos a Zuleika, o Roberto e o renato, a meu ver, não deixam a desejar e em certas partes até superam. 

Sobre o pistoleiro, nada a acrescentar. Ambos ficaram bons no papel, a diferença está na mudança da trama, onde Solano mata Roberto e o Velho do Rio tenta salvá-lo e Teodoro que vê a morte do menino e não mexe uma palha pra ajudar. 

sábado, 10 de setembro de 2022

Prós e contras do remake de Pantanal: uma análise do perfil psicológico de alguns personagens e fatos

 Assistindo hoje alguns episódios da novela original ficou nitidamente clara a diferença do perfil não apenas psicológico, como de roteiro, apesar das novelas seguirem a mesma trama.

Iniciando pelo roteiro, para agradar ao LACRE da MILITÂNCIA. 

Ouso dizer que 90% das pessoas que assistem essa novela não sabem o que é uma comitiva, no sentido literal; pois uma vez eu vi uma reportagem sobre uma "comitiva" onde os "cowboys" alugavam um ônibus e iam pra balada se divertir. Pro sertanejo da cidade, pro esquerdinha caviar, isso é comitiva.

Comitiva é, na verdade, um grupo de peões que se junta para transportar uma grande quantidade de gado por uma distância x. Onde caminhões não passam, a comitiva leva a boiada. Onde o caminhão cobra 120 mil para levar 1000 cabeças, a comitiva cobra 30 ou 40 mil. Demora mais e muitos podem achar que o método caiu em desuso, mas na verdade a atividade está ativa, principalmente nos sertões do MT e PA. 

Por justamente demorar dias, uma comitiva precisa de um "cuca" - um cozinheiro - que sai na frente para arrumar a comida. O cuca acorda mais cedo e prepara o café da manhã, arruma as coisas e sai na frente pra onde vai ser o próximo pouso, num caminho previamente conhecido, com paradas específicas.
Pega água de bica ou de um riacho limpo, e quando a peonada chega no local com a boiada, a comida já está pronta. Novamente ele vai e, dessa vez, prepara a janta, no próximo pouso. 

Portanto, o cuca de uma comitiva não pode ser um zé ruela que não sabe o que está fazendo: precisa conhecer muito bem o caminho, ter noção da quantidade de comida que precisa fazer, quais alimentos não perecíveis levar, etc.

Na Pantanal original, foi negado o pedido do Zaqueu de ir na comitiva para buscar uma boiada. Nem como cozinheiro ele foi, e o motivo nem foi a capacidade dele como cozinheiro, e sim por causa dos dias em cima do lombo do cavalo - que não é brincadeira - durante uma jornada que não teria como socorrer o rapaz caso ele ficasse arriado. 

Na novela nova, negar algo ao Zaquieu atual é desagradar aos militantes chatos que não sabem ouvir um NÃO, então mesmo sendo um total novato no assunto, ao rapaz é dado sinal verde para que ele participe do evento e, claro, ele foi "um sucesso". 

Outro perfil irritante continua sendo da velha Mariana. 
Fria, soberba, sem um pingo de noção, Mariana não consegue ser carinhosa sequer com a única filha que lhe restou. Zomba agressivamente e faz pouco caso das crendices da filha, sem empatia alguma pela condição da mulher, que acabou absorvendo as crendices do "Cramulhão" e agora está tendo visões. 

A Juma continua agressiva - um pouco menos - mas sempre demonstrando ser mau humorada e sem educação, onde a outra, apesar de ser sim, bicho do mato, sabia reconhecer quando eram amáveis com ela. Essa Juma de agora é cansativa. 

Um ponto positivo foi o filho mais novo do Tenório, o Roberto, rapaz sensato e muito inteligente, que percebe que o pai não é flor que se cheire e acaba morto por isso pelo Solano, uma mudança até que aceitável na novela - o antigo Roberto foi morto pela sucuri e o pistoleiro do Tenório, chamado Teodoro, vê e nada faz... 

Mas poucas mudanças foram tão radicais quanto a da Filó e da Irma, a primeira completamente insensível à tudo ao redor, exceto ao Zé Leôncio e a segunda que alucinou completamente, numa excelente atuação da atriz, que inclusive virou meme e, agora, parou de tentar ajudar na casa, pois ia acabar se matando por completa inépcia.  



Prós e contras do remake de Pantanal: personagem Jove

 

Jove, por Marcos Winter e Jesuíta Barbosa

Jove era para ser o personagem principal da trama, junto com Juma, mas na minha humilde opinião acabou sendo um mero coadjuvante do pai, José Leôncio. 

Joventino é criado no colo da avó, no leite com pera e Ovomaltine, mimado, que não terminou nenhuma faculdade e chega no pantanal com trejeitos e boas maneiras, ao ponto de ser considerado gay.
Conquista o amor da Juma, o respeito de todos e passa a tomar a frente dos vários negócios do pai, levando mais tecnologia à fazenda pantaneira e aos negócios da firma. 

O Jove de Marcos Winter, no entanto, era um brincalhão bem humorado, amoroso com o pai depois de um tempo, mais firme com a Juma, colo9ca as inovações na fazenda sem alarde. 

Joventino de Jesuíta é um chato, tudo magoa ele, tudo ele recua, não tem demonstrações de carinho, fraco, choraminga e vive dando lição de moral. 

Um garoto muito mais chato que poderia ou deveria ser...

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