sexta-feira, 12 de abril de 2024

Anos de Brasil em poucas linhas

 Eu queria poder narrar aqui, para deixar registrado mesmo, pois sei que futuramente os indivíduos podres que estão no poder vão reescrever - aliás já estão - a história.

Bolsonaro, seus anos de governo, onde nunca se viu uma interferência TÃO GRANDE do nosso poder judiciário, aliás acho que a maioria dos brasileiros nem sabia quanto poder esses calhordas tinham, pois o presidente não conseguiu fazer quase nada: cada nome que ele indicava a um cargo era minuciosamente inspecionado e proibido.

Lula e suas maquinações: mexeram na constituição federal para que ele fosse solto, se elegeu com a ajuda do mesmo judiciário, com a ajuda de fakes e censura, com a ajuda de urnas não confiáveis.

Eu digo aqui que Lula teve sim, votos, numa base de 40%, que foram cuidadosamente contados e editados nas urnas.

Lula não consegue sair às ruas, o presidente amado e querido é xingado onde vai, só sai em ambientes controlados.

Estamos agora na época da censura descarada: prisão e processo em HUMORISTAS. 

Agenda woke a todo vapor, crimes sendo ignorados (desde que venha de alguém da esquerda), vide o suicídio de Jéssica Canedo por causa de publicações do portal esquerdista CHOQUEI. Silencio absoluto desse mesmo pessoal no caso da agredida pelo marido Natália Schincariol, nora de Lula e esposa de um de seus filhos. 

Que país de merda minha filha vai ser obrigada a viver, quem sabe ela consiga se formar em alguma coisa e sumir daqui, ir viver num país realmente livre, onde liberdade de expressão ainda é permitida.

Europa afundando sob o domínio muçulmano. 

Elon Musk, UM AMERICANO, denunciando as barbaridades inconstitucionais cometidas pelo Alexandre de Moraes, e eu sei que, por causa do domínio esquerdista sobre as mídias, tudo está sendo distorcido, reescrito. 

Que Deus tenha piedade do Brasil. 

terça-feira, 9 de abril de 2024

A ERA ANTES DA INTERNET

    Um trabalho que eu acabei tendo que fazer pra Carol, haja visto que ela simplesmente não sabe o que é viver nesse período e pesquisar ia demorar muito. Confesso que adorei escrever.
 
            A geração Z (nascida entre 1997 e 2010) e a geração Alfa (nascida a partir de 2010) não sabem o que é a vida sem internet, isso só acontece com os baby boomers (nascidos entre 1946 a 1964), a geração X (nascidos entre 1965 a 1980) e uma parte da geração Y (comumente conhecidos por Millenials, nascidos entre 1981 a 1996).

            Antes da era da informática, os telefones eram à disco, fixos, com números pequenos. Quando alguém na rua queria ligar para outra pessoa, recorria aos orelhões, inicialmente usando fichas semelhantes a moedas e depois cartões. O valor de uma linha telefônica era tão alto que nem todos tinham acesso a um número particular.

        As pesquisas eram feitas em bibliotecas, enciclopédias (que custavam caro e eram restritas à poucas pessoas), os discos eram de vinil e tocados em vitrolas, ou fitas. Não existiam computadores e os trabalhos escolares eram feitos à mão em folhas almaço ou batidas em máquinas de escrever. As provas eram copiadas em mimeógrafos e, mais tarde, em máquinas de xerox. O FAX, embora já tivesse sido lançado a anos, era caro e poucas pessoas tinham acesso. Nos anos 90, entretanto, tornou-se mais popular.

            A revolução tecnológica trouxe, aos poucos, vídeo cassetes para a locação de filmes que precisavam ser assistidos e rebobinados, compact discs, ou CD’s, que foram aos poucos substituindo os discos de vinil (estragando com isso a diversão dos álbuns duplos e encartes que vinham com esses discos) e telefones de teclas, ainda fixos, porém de visual mais moderno, e logo depois telefones sem fio, com base fixa.

            Em 1997 os telefones celulares de linha fixa começaram a ser comercializados no Brasil, porém seus preços eram absurdos e as linhas eram vendidas pelas empresas estatais de telefonia a um preço abusivo. Apesar disso a procura era tanta que era necessário participar de um sorteio para conseguir adquirir uma linha. Alguns anos depois o sistema operacional mudou e todos foram obrigados a aposentar seus aparelhos de celular analógicos por aparelhos digitais, e fazer a conversão das linhas para esse mesmo sistema.

            A privatização das empresas de telefonia (como Telesp e Telerj) foram fundamentais para que o preço das linhas baixasse a ponto de todos os brasileiros conseguissem ter uma linha fixa e, mais adiante, um número de celular.

            A internet no Brasil, apesar de ser usada de forma acadêmica desde 1992, foi liberada ao público de forma comercial em 1995. Um número expressivo de pessoas conseguia se conectar à rede no final dos anos 90, início dos anos 2000.

            Era necessário ter uma linha fixa e um modem, e a conexão constava no valor da conta como uma ligação local normal. Mais tarde foi criado um método de, após a meia noite, os usuários se conectarem e ser cobrado pulso único, o que fazia com que várias pessoas desconectassem às 23:59 e reconectassem â meia noite. O tráfego era então enorme e às vezes eram necessários vários minutos para conseguir uma conexão.

            As primeiras redes sociais eram chats de bate papo do UOL e TERRA, seguidos de um app próprio chamado mIRC, onde salas eram criadas e várias pessoas se viam, se conectavam e conversavam ao mesmo tempo. Existiu um aplicativo de mensagens instantâneas (que ainda existe mas não é usado) chamado ICQ, instalado nos computadores, semelhante ao whatsapp, e mais tarde substituído por outro chat chamado MSN Messenger.

        Nessa época também iniciaram as primeiras “piratarias” de músicas através de conversores de músicas para o formato MP3, que eram distribuídas a aplicativos executáveis como o Napster, lançado em 1999. A troca de arquivos de música feita de forma gratuita fez com que vários músicos, encabeçados pela banda Metallica, processassem os criadores e o Napster passasse a ser cobrado por seu uso (descobriu-se mais tarde que os integrantes do Metallica TAMBÉM tinham músicas piratas em seus computadores, revelando a hipocrisia dos mesmos). Porém a pirataria já estava consolidada e mais aplicativos e páginas começaram a disponibilizar músicas e filmes pela internet. Programas como uTorrent são usados até hoje para quem quer assistir filmes sem pagar, e as páginas que disponibilizam os filmes são derrubadas quase todos os dias, e reabrem em outro endereço dias depois, numa eterna luta com os governos de todos os países.

        A televisão também sofreu influência da internet, antigamente existia a TV aberta, gratuita e acessível à toda a população. Em 1989 a TV a cabo veio para disputar com a TV aberta e, novamente, era um acesso restrito a poucos devido aos valores e também aos equipamentos, pois nem todas as TV’s suportavam o acesso via satélite. Com o tempo, os sistemas de distribuição (cabo, satélite e fibra ótica) passaram a ser distribuídos em todos os municípios do país, aumentando consideravelmente o acesso dos brasileiros à Tv fechada.

        A internet, entretanto, possibilita que sejam feitos “gatos”, ou seja, acessos piratas à TV fechada, o que significa outra guerra entre as empresas e os piratas da internet, que parecem estar sempre um passo à frente. A poucos anos todo o nosso sistema televisivo passou de analógico para digital, e alguns aparelhos de televisão precisaram usar conversores.

        As bibliotecas e museus também foram afetados pela internet. Hoje em dia a maioria dos livros existe em versão e-book e podem ser comprados para serem lidos pela internet ou baixadas em formatos compatíveis com aplicativos de celular ou e-readers. Existem também as versões piratas de livros. Na área das enciclopédias, elas simplesmente se tornaram obsoletas, pois tudo que existe hoje em dia você pode encontrar com uma busca nos navegadores (google chrome, Microsoft edge, etc) e suas principais páginas de busca (sendo o Google o mais usado hoje em dia). Existem também passeios virtuais por diversos museus do mundo.

segunda-feira, 6 de novembro de 2023

 Quanto tempo sem postar... Decepção atrás de decepção.. 

Com o governo, preciso falar?
Lula voltou com sede de sangue, vingança... 
Sul literalmente embaixo d'água, nordeste com a transposição fechada e a volta dos caminhões pipa e o que ele faz? Viaja, mas nunca pra esses lugares. Nem fala de sul e nordeste.
Amazônia vai fazer um mês que está em chamas e a culpa - pasmem - é do Bolsonaro, pros jumentos petistas. 

Hamas finalmente tomou coragem e, sob o olhar atônito do ocidente, atacou Israel, no segundo maior ataque a civis da história. 

O conflito se estendeu e hoje estamos às vésperas de uma terceira guerra mundial, com Putin atacando a Ucrânia a mais de um ano, China cercando Taiwan, ambos do lado do Hamas (não da Palestina, do Hamas) e uma demonstração incrívelmente grotesca de antissemitismo no mundo - inclusive aqui no Brasil - comandado pelos esquerdistas e pelas comunidades muçulmanas espalhadas por todos os países. 

Por mais incrível que pareça, a comunidade LGBTINSIRAQUANTASLETRASMAISQUISERAQUI está DO LADO DO HAMAS!! A estupidez deles beira o absurdo. Inclusive alguns gays até já foram tocados das manifestações, e apanharam dos muçulmanos. A ignorância global deles chega a assustar. 

Israel e seu povo são o último bastião entre muçulmanos e o resto do mundo, pois depois dos judeus eles vão caçar os cristãos, e aparentemente algumas pessoas ignoram isso!!

Com tudo isso acontecendo não dá nem vontade de escrever, sinceramente... 

Oremos por Israel. 



quarta-feira, 15 de março de 2023

A Baleia

 

Charlie é um professor de redação (online) com obesidade mórbida que tenta se redimir de seus erros passados, reconectando-se com a filha Ellie. 

O filme de Darren Aronofsky é basicamente isso. 

Porém é um filme pesado, muito pesado (sem fazer trocadilho com o peso do personagem). É um filme onde as nuances da depressão se entranham, conectados ao vício da gula. 

Charlie é depressivo e em determinados momentos você sente sua indecisão entre cuidar da saúde, iniciar um regime, ou morrer de tanto comer. E ele come, come até passar mal, como se quisesse se punir por algo que o espectador não sabe.

Só quem já sentiu a enorme tristeza que acompanha a depressão entende o que é comer uma pizza inteira, como Charlie faz chorando, com ódio de si mesmo por não conseguir controlar a compulsão, a tristeza e os pensamentos.
"Que seja", ele provavelmente pensa, enquanto dobra dois pedaços enormes de pizza goela abaixo.

Charlie não ri, não consegue. Ele engasga e fica sem ar a cada tentativa de gargalhada. Chora todas as vezes em que tem seu passado confrontado. Não anda sem a ajuda de um andador forte e largo. Não deita sem se segurar firme em cabos e correntes pendurados no teto. Nada que cai no chão é fácil pegar: Charlie usa garras para alcançar papeis e o celular em cima da mesa, pois não consegue dobrar o corpo sobre a imensa barriga. E ele transpira demais, pois tudo se torna um esforço, inclusive em repouso. 

Sua única amiga é Liz, uma enfermeira possessiva que agride todos que se aproximam dele. E com o desenrolar da trama você descobre o porquê. Liz quer ajudá-lo, mas Charlie não quer ajuda, e a única coisa que a amiga pode fazer é tentar tornar sua vida mais confortável, enquanto vê sua derrocada final. 

Por fim, a fixação de Charlie em ouvir, uma última vez, uma redação sobre Moby Dick, faz com que o espectador perceba que "a baleia" não é ele, Charlie, e sim o conteúdo da redação. 

Brendan Fraser mereceu o Oscar por sua impecável interpretação de um obeso mórbido. 

quarta-feira, 2 de novembro de 2022

 


O que dizer quando nosso cachorro está bem num dia e, em questão de uma semana, ele simplesmente apresenta um problema que você nem imaginava que ele tinha e se vai?

Thorin representou tudo que um bom dobermann era. 

Vai fazer uma falta enorme. 

terça-feira, 27 de setembro de 2022

Prós e contras do remake de Pantanal: personagem Zé Leôncio



 Ai Zé. 
Como eu gostei do personagem da primeira versão.

Paulo Gorgulho fez um trabalho maravilhoso na primeira fase e Cláudio Marzo conseguiu continuar. 
Ele tinha um carisma impressionante, e dava vontade de ir embora pra qualquer lugar morar com ele.
José Leôncio, por Paulo Gorgulho e Renato Góes
E embora Renato Góes não tenha sido um Zé ruim, não conseguiu corresponder ao mesmo carisma. 

Zé, ainda que carregue uma dor pela perda do pai e acredite fielmente que ele ainda esteja vivo, confia que ele esteja vivo e isso faz com que ele vá em frente na vida.

Zé é tão bom que a gente sofre, chora e se alegra com ele e por ele. 

Não que a gente não sofra com o novo Zé, mas ele não tem a mesma pegada e o mesmo carisma. 

Por incrível que pareça, quando entrou a segunda fase, Cláudio Marzo absorveu completamente a personalidade criada  por Gorgulho.
E mesmo a Globosta tendo escolhido o próprio Marcos Palmeira, que participou da primeira novela ativamente, não conseguiu fazer um bom trabalho em passar aquele mesmo carisma.

Como todos os personagens da novela, Marcos Palmeira fez um Zé agressivo e sofrido, que vive falando em morte e em fim da linha. 
Zé Leôncio por Marcos Palmeira e Cláudio Marzo



quarta-feira, 21 de setembro de 2022

Prós e Contras do remake de Pantanal: personagem Velho do Rio/velho Joventino


Num papel icônico que foi de Cláudio Marzo na versão original - tanto pelo talento, quanto pela trama em si e economia de atores - o Globosta colocou Irandhir Santos, e olha... 

Ficou ótimo, ficou realmente incrível!

Ele absorveu toda a essência do personagem e foi muita babaquice não ter envelhecido ele e colocado no papel do velho do rio. Ele teria uma atuação incrível. 

Joventino, por Irandhir Santos e Cláudio Marzo
No papel do velho do rio em vez disso colocaram o veterano Osmar Prado que, convenhamos, ficou também muito bom, inclusive digno de alguma premiação.

Na minha opinião, embora Marzo tenha sido um expert, Irandhir fez um excelente Joventino e teria sido um maravilhoso velho do Rio.

No entanto, Osmar fez tudo certinho e a versão atual está tão boa quanto a antiga.

Inclusive quando o Velho fala pro Solano: eu sou seu pior pesadelo! e imita uma assombração, ficou bem melhor que a versão antiga! Nota para a cobra que vem pilotando o barco, com o rabinho apoiado no piloto!!! 😂😂😂

Sem dúvida, a gente se irrita com algumas coisas que o velho faz no remake, mas ele também fazia na versão antiga!

Velho do Rio, por Cláudio Marzo e Osmar Prado


Anos de Brasil em poucas linhas

 Eu queria poder narrar aqui, para deixar registrado mesmo, pois sei que futuramente os indivíduos podres que estão no poder vão reescrever ...