segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Eu tive muitos primos (ainda tenho, porém a vida nos afastou).
Os mais chegados a nós eram a Poliane e o Fernando, filhos de um dos irmãos mais velhos da minha mãe.
Quase todos os finais de semana eu ia pra casa deles, ou a Poli vinha pra casa, e a gente sempre "fazia alguma coisa".

Ela é mais velha que eu uns 4 ou 5 anos, e tinha uma turma "zoada", que eu adorava. E embora eu também tivesse a minha turma "zoada", era diferente. Com eles eu me sentia mais adulta.

Mas o assunto não é sobre turmas.
É sobre o poder das lembranças.

Sempre que eu ia à casa deles, naqueles sábados cheios de marasmo,  estava tocando uma música. Alta, e boa, em algum vinil com uma super capa, como costumava ser nos anos 80.
Ali eu aprendi a ouvir Supertramp, Duran Duran, U2...

Mas a cada cinco vezes que eu chegava, em três estava tocando uma música chorada, triste... Que eu achava "brega", o cantor tinha uma voz chorosa... Eu realmente não gostava.

Bom, hoje é uma das minhas músicas favoritas... Pois o tempo se encarrega de afinar nossos ouvidos...

Essa música me lembra anos 80, tempo bom, época incrível que os anos não trarão de volta...

Com vocês, Peter Frampton - Baby, I love your away.

Anos de Brasil em poucas linhas

 Eu queria poder narrar aqui, para deixar registrado mesmo, pois sei que futuramente os indivíduos podres que estão no poder vão reescrever ...