sábado, 30 de julho de 2005

Em homenagem à nossa noite de cantorias, uma música que fez muito sucesso no final dos anos 80...
Uma mistura de várias músicas de artistas conhecidos, com ritmo bem característico...

SOS Miquinhos
João Penca

Estou amando loucamente
Uma lambisgóia que só tem dois dentes
E o cabelo dela, parece até bombril de arear panela
Não tem nenhum talento
Só ganha pro sustento
E além de tudo tem corrimento

Ou ou
Ahhhh! Pega na boneca
Faça-me o favor
Deixa disso tudo e vem brincar de amor
De amor
Iê Iê Iê
De ammooorr

Menina linda eu te adoro
Menina pura como a flor
Minha boneca vais pegar
aaahhh
E crescerá o nosso amor

Feche os olhos e sinta
Dois metros e trinta
É pouco, mas é tudo pra você
Eu não sei como é
O dos outros meninos
Mas o meu ainda pode crescer

Entrei dentro da Augusta
A cento e vinte por hora
As teias de aranha foi botando pra fora
Usei o meu careca sem usar vaselina
Encostado no murinho da esquina

Vai, vai toni
Vai, vai, nêgo
E eu que achava grande o seu dedo

Se você quer me dar
E acha que eu tenho o meu pequeno
Se enganou meu bem, pode vir quente que já está crescendo
Pode tirar o seu
Que o meu é do tamanho de um trem
Iguais a você
Eu já comi mais de cem
Pode vir quente que já está crescendo

E ela é horrível
E ela é horrível
Espalha o medo aonde vai
E ela é horrível
E ela é horrível
Espanca a mãe
Espanca o pai
E ela é horrível
E ela é horrível
Espalha o medo aonde vai
E ela é horrível
E ela é horrível
Espanca a mãe
Espanca o pai

Estou ouvindo Dido - Here with me.

sexta-feira, 29 de julho de 2005

Férias acabando.
Atividades diárias (filmes, comida e diversão) acabando.

Outras preocupações presentes, ocupando o lugar das que tanto desgaste emocional me causaram.

Queria poder fazer o tempo voltar atrás. Queria poder ter dito a tempo a algumas pessoas que elas eram importantes na minha vida, mas não pude.
Queria poder resolver assuntos pendentes com pessoas que ficaram para trás, mas não posso...

Como diria Cervantes: seja passado o passado, tome-se outra vereda e pronto!

O que se foi é (s)ido.

Estou ouvindo meus cães latindo.

segunda-feira, 25 de julho de 2005

Odeio pagar mico.
Mas uma vez por ano isso acontece, geralmente numa bebedeira monumental...

A desse ano foi sábado, dia 23/07.

Não paguei mico, paguei um Bugio mesmo, que mico é pequeno...

A gente bebe, lembra do passado, chora, mistura assuntos atuais com novos, fala muita merda... O que eu penso sobre o porre, quem quiser ler, olhe o último post, lá embaixo, do Birigui Blues.

Droga...
Queria me enfiar embaixo da mesa e só sair de lá depois de 10 anos...

Estou assistindo Shrek.

quinta-feira, 21 de julho de 2005

Eu ando com ódio do mundo, uma instabilidade emocional que chega a dar medo.
Ódio do que aconteceu, do que está acontecendo e do que vai acontecer.
Ódio do que pode vir a acontecer, do que pode ser que nunca aconteça e ódio do que eu acho que tem que acontecer...

Se isso não for TPM (aliás, TM), eu preciso de antidepressivos muito fortes.

Estou ouvindo Nazareth - Broken Down Angel.

quarta-feira, 20 de julho de 2005

As 5 leis da Estupidez:

  • Primeira Lei: Sempre subestimamos o número depessoas estúpidas;
  • Segunda Lei: A probabilidade de que uma pessoa seja estúpida é independente de qualquer outra característica de sua personalidade;
  • Terceira Lei (a de Ouro): Uma pessoa estúpida é alguém que ocasiona dano a outra pessoa, ou a um grupo de pessoas, sem conseguir vantagem para si, ou mesmo com prejuízo próprio;
  • Quarta Lei: As pessoas não estúpidas sempre subestimam o poder de causar dano das pessoas estúpidas. Constantemente elas se esquecem que em qualquer momento, e sob qualquer circunstância, associar-se com gente estúpida invariavelmente constitui-se em erro com prejuízo;
  • Quinta Lei: A pessoa mais perigosa que pode existir é a estúpida.

Estou ouvindo meus dentes batendo de tanto frio...

Quadrilha
(Drummond)

João amava Teresa
que amava Raimundo
que amava Maria
que amava Joaquim
que amava Lili
que não amava ninguém.

João foi para o Estados Unidos,
Teresa para o convento,
Raimundo morreu de desastre,
Maria ficou para tia,
Joaquim suicidou-se e
Lili casou com J. Pinto Fernandes
que não tinha entrado na história.

É o melhor poema que me cabe colocar aqui para exemplificar o que anda acontecendo na nossa turma...

Estou ouvindo o som da TV.

domingo, 17 de julho de 2005

Putz...

Meu amigo da net cadastrou um sexlog pra mim...

E eu não resisti e postei uma foto...

Maldito.
O mal dos amigos é que eles nos conhecem muito bem... Ele SABIA que eu não ia resistir, maldito!!

Ontem festinha na casa da Maraysa... Comemos, finalmente, o strogonoff de chocolate do Marlon e eu e ela acabamos ficando até 6:45H da manhã...
Eu tenho a mania de subestimar o ser humano como um todo, não individualmente. Algumas coisas ainda me surpreendem.
Sofrer por um amor perdido 2 dias é algo inimaginável para mim...

E estou muito feliz comigo mesma. Consegui resistir bravamente a não quebrar um banquinho de madeira maciça na cabeça da Criatura. Olha como eu sou controladinha, não é uma graça? Já estava até imaginando o banquinho quebrado, um crânio rachado (se bem que cabeça dura não quebra fácil), aquele sangue todo espalhado pelo chão branco da casa e o resgate vindo buscar o corpo...

Estou ouvindo minha mãe falando no telefone.

quinta-feira, 14 de julho de 2005

Sabe quando você tem certeza que uma pessoa é BURRA?
Mas mesmo assim, você acredita que essa pessoa não pode ser TÃO BURRA quanto aparenta. Afinal, até mesmo a burrice tem limites.

Mas aí, o tempo passa e você descobre que ela é MAIS BURRA do que você imaginava a princípio!! E o pior é que se acha espertíssima!!!!
Como pode?? Não era para ser, é alguém que teve estudo, boa procedência, pais relativamente cultos... Como pode isso??

Só serve mesmo pra te fazer dar risada, muiiita risada, diga-se de passagem...

Estou ouvindo Global Deejays - The Sound of San Francisco (Short Clubhouse Edit).

quarta-feira, 13 de julho de 2005

Insatisfação é algo fascinante. Você procura meios de distração, como trocar o template do blog e escrever uma crônica.

Uff!

Estou ouvindo um bem-te-vi cantando no jardim.
Você passa uns meses saindo com um cara.
Aí, por N motivos, para de vê-lo.
Volta depois de uns 3 meses.
Mas a volta é com força total e você, que não é de ferro, acaba se apegando no bichinho.

Claro que um dia acaba, mais cedo do que se espera e fica o gosto amargo de fracasso na boca, além de uma briga feia por telefone e mensagens de celular.
Acusações e ofensas.
Adeus.

Pois é... Enquanto o mal de alguns está em orgulho em excesso, de outros está na falta dele.
Ou isso ou tem nego que é mmmuitooo cara de pau!!!
Vamos ver até onde vai...

Terça feira, dia de folga da MT e dia de gargalhadas...

Maria Teresa, Danilo (Preto) e William (Zoin).



Tudo bem que eu me estresso com esses dois aí da foto, mas de resto, até que dá pra rir um pouco com eles sim... Afinal, eu não tenho mais saco com cantores frustrados de sertanejo e pagode...
Sim, os 2 moços da foto são pa-go-dei-ros e curtem muito um sertanojo.

Fogo!!

Estou ouvindo Sonata Arctica - Replica.

terça-feira, 12 de julho de 2005

Meus sais, entra ano, sai ano e a expô continua igualzinha.
Mesmos shows, mesmas barraquinhas, mesmo parquinho.

Fui hoje, segunda feira, com a MT, Tony e Maraysa. Comemos tanto que estou em dúvida, para onde foi toda essa comida?? Image hosted by Photobucket.com

Ano que vem tem mais, coragem!!

Estou ouvindo Presidents of the United States of America - Video Killed the Radio Star.
O i*Eu acaba de retomar suas atividades. Não sei o que deu neles, só sei que voltaram e, que bom, viu? Adoro esse site que mostra o humor.

Portanto, quem tinha cadastro e tirou os créditos, pode recolocar...

No meu caso, em pelo menos 4 blogs, hugh!!

Estou ouvindo Semisonic - Closing Time.

domingo, 10 de julho de 2005

Guerra dos Mundos só não foi pior que Mar em Fúria porque tem mais efeitos especiais, embora a onda gigantesca que vira o barco do Clooney, no cinema, seja monumental.

Faltou ao filme argumento, coerência, tudo que se possa imaginar. Tom Cruise só sobrevive no final porque é Tom Cruise, e seu filho Robbie (Justin Chatwin, fiquem de olho nele, o menino parece ser bom, melhor que Cruise na idade dele) só sobrevive por uma mera tecnicalidade.

Tim Robbins faz o papel medíocre de um lunático (seria certo usar este termo num filme de seres espaciais?), Tom, como sempre, não salva o mundo mas consegue chegar vivo ao destino final, a casa de sua ex em Boston, milagrosamente poupada no ataque.

Quem não assistiu, não leia daqui para a frente.

Pensem junto comigo, os aliens enterraram a muito tempo atrás aquelas naves no nosso solo, e na época não pegaram a bactéria que os extermina??
Ok, não existiam humanos e suas doenças. Pior ainda! Então, ao invés de já tomar conta do planeta desabitado, eles esperaram milênios pelo nascimento de vida, mais milênios pela total colonização para, então, "destruirem e conquistarem"??

Nem mesmo Alfa e Ômega, meus 2 neurônios, concordaram com isso...

Nossa... Será que serei capaz de manter um blog só colocando anúncios de filmes e banalidades?? Senhor, me ajude!!

Estou ouvindo The Corrs - Dreams.
Novo blog em fase de testes... Caso eu não me habitue, volto nesse, embora não vá parar exatamente, apenas tenciono mudar a linha de escrita.
Algo entre o trash e o suave.
Alguns amigos, caso tenham interesse, serão informados do endereço via e-mail...

Saí de Coldplay pra cair em Cranberries...

Fabulous...

Animal Instinct
(The Cranberries)

Suddenly something has happened to me
As I was having my cup of tea
Suddenly I was feeling depressed
I was utterly and totally stressed

Do you know you made me cry
Do you know you made me die
And the thing that gets to me
Is you'll never really see
And the thing that freaks me out
Is I'll always be in doubt

It is a lovely thing that we have
It is a lovely thing that we
It is a lovely thing, the animal The animal instinct

So take my hands and come with me
We will change reality
So take my hands and we will pray
They won't take you away
They will never make me cry, no
They will never make me die

And the thing that gets to me
Is you'll never really see
And the thing that freaks me out
Is I'll always be in doubt

The animal, the animal, the animal instinct in me
It's the animal, the animal, the animal instinct in me
It's the animal, it's the animal, It's the animal instinct in me (2x)

Estou ouvindo The Cranberries - Animal Instinct.

sábado, 9 de julho de 2005

Às vezes é preciso escolher entre assistir uma palestra e ficar olhando pra alguém.
Engraçado como um dia pode mudar toda uma opinião.

Essa música me lembra um dia específico... Estava num hot-mort de Araçatuba com o D, tínhamos acabado de sair do lugar espacial (como diz o Ivo) e tocou essa música, que eu acho linda, e a letra... Eu estava justamente pensando nas ironias do destino, pois estava com um cara que na verdade não era exatamente o que eu queria.
Não que fosse ruim, pelo contrário, eu adorava ele, mas é simplesmente uma pessoa que não tem nada a ver com você, papo diferente, interesses diferentes, idéias completamente distintas...

Fiquei pensando ali, parada, quieta, fingindo frio para não ter que conversar muito, mais ouvindo que falando e, na verdade, me lembrando do quanto era bom conversar com quem falava a mesma língua que eu...

Angra Dos Reis
(Legião Urbana)

Deixa, se fosse sempre assim quente
Deita aqui perto de mim
Tem dias que tudo está em paz
E agora os dias são iguais

Se fosse só sentir saudade
Mas tem sempre algo mais
Seja como for
É uma dor que dói no peito
Pode rir agora que estou sozinho
Mas não venha me roubar

Vamos brincar perto da usina
Deixa pra lá, a angra é dos reis
Por que se explicar se não existe perigo?
Senti seu coração perfeito batendo à toa
E isso dói

Seja como for
É uma dor que dói no peito
Pode rir agora que estou sozinho
Mas não venha me roubar

Vai ver que não é nada disso
Vai ver que já não sei quem sou
Vai ver que nunca fui o mesmo
A culpa é toda sua e nunca foi

Mesmo se as estrelas começassem a cair
E a luz queimasse tudo ao redor
E fosse o fim chegando cedo
E você visse o nosso corpo em chamas

Deixa pra lá
Quando as estrelas começarem a cair
Me diz, me diz pra onde é que a gente vai fugir?

Estou ouvindo Legião Urbana - Angra dos Reis.

sexta-feira, 8 de julho de 2005

Acabei de chegar em casa, PC ligado e uma irresistível vontade de escrever... Conversei com a Juliana até agora. Ela me esclareceu muitas coisas... Muitas coisas que eu não sabia.

Foi bom, mas eu vou ter que parar pra pensar e resolver algumas coisas... Ou como se diz, "pegar o touro pelos chifres", embora eu deva renomear o ditado para "encarar o leão sem chicote e grade de proteção"...

Odeio fazer papel de boba... :/

A inauguração da "Empório dos Óculos" foi hoje, muito salgadinho, vinho e refrigerante.















Tem algo que eu gostaria de comentar aqui... Sei lá se é chato, ou não...
Mas quem entra aqui neste blog são amigos, eu adoro que leiam, deixem recados... Mas Putz... Isso aqui é meu diário... Olha só o título, "lavando a alma", aqui eu desabafo, aqui eu... eu sei que tem gente que entra aqui pra ler o que eu escrevo, mas que não vê nada que eu escrevo com bons olhos e... E eu não estou sendo coerente.

Mas acho que, ou eu mudo o domínio desse blog, ou eu faço outro e deixo esse aqui só pra colocar merda... O que, falando sério, vai me doer o coração... muito, demais... Eu amo esse blog, amo escrever nele, amo os amigos que entram, mas fiquei muito magoada por saber que as coisas que eu escrevo aqui são mal interpretadas por algumas pessoas...

Sei que o Tigão, o Phulano e o Otah dirão "fodam-se os que não gostam" e por um lado eles tem toda razão, mas não sei porque, isso me incomodou...

De qualquer forma... Ainda não tem nada de definitivo...

Estou quase dormindo e nem abri MP3 hoje...

quinta-feira, 7 de julho de 2005

Meus amigos são o que tenho de mais importante - junto com minha família. Creio que até mais importantes, pois minha família está longe e não pode me ajudar em momentos cruciais.

Creio que jamais poderia viver sem saber que existem amigos para os quais voltar quando se está muito só...

Estou ouvindo The Cramberries - Animal Instinct.

quarta-feira, 6 de julho de 2005

Eu adoro fazer de idiota uma idiota que não sabe que é idiota...
So funny!!

Estou ouvindo Sistem of a Down - Byob.
Bom...

Descobri, depois de 31 anos, que sou ofiuquiana, de acordo com o palestrante Prof. Mts. Walmir Cardoso.
Que porra...
Enfim... Hehehehehehehe...

Estou ouvindo Magic Box - Sorry Marin.

terça-feira, 5 de julho de 2005

Eu sou uma cretina tão grande que tenho vontade de me enrolar e dormir por uns 10 anos, depois de chorar bastante pra ver se alivio a alma pelas cagadas que eu fiz...

Fucking Loser...


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Estou ouvindo Vide Cor Meum.

segunda-feira, 4 de julho de 2005

Quem não foi, perdeu uma das melhores palestras que eu já vi.
Marcos Pontes, o primeiro astronauta brasileiro.

Tem simpatia de sobra e o dom da narrativa cômica. Ao mesmo tempo sabe ser sério e consegue prender a atenção do pessoal enquanto conta seu treinamento na NASA.

Tirou nossas dúvidas de como é o problema do banheiro no espaço e jura de pés juntos que nunca viu ovnis...

Quem quiser mais detalhes, informe-se aqui.

Estou ouvindo Coldplay - Yellow.
O que você sente por alguém que te apóia, te ouve calado, te deixa relembrar momentos dolorosos ou felizes sem recriminações, que está sempre ali, dia ou noite, pra ouvir seus problemas...?

Amor?

Se for assim, acho que estou amando...

... meu blog...
;)

Estou ouvindo Coldplay - The Scientist.
Tigão, virei fã desses caras...
Sua dica de "Clocks" foi ótima, adorava essa música e nem sabia quem cantava...

Clocks
Coldplay

The lights go out and I can't be saved
Tides that I tried to swim against
Have brought me down upon my knees
Oh I beg, I beg and I plead
Singing
Come out of the things unsaid
Shoot an apple off my head
And a trouble that can't be named
A tiger's waiting to be tamed
Singing

You are
You are

Confusion that never stops
The closing walls and the ticking clocks
Gonna come back and take you home
I could not stop, that you now know
Singing come out upon my seas
Cursed missed opportunities
Am I a part of the cure
Or am I part of the disease
Singing

You are, you are
You are, you are
You are, you are
You are, you are

And nothing else compares
And nothing else compares
And nothing else compares
And nothing else compares

You are, you are
Home, home where I wanted to go
Home, home where I wanted to go
Home, home where I wanted to go (You are)
Home, home where I wanted to go (You are)

Estou ouvindo e traduzindo Coldplay - Clocks.
Continuando as minhas particularidades psicológicas, destrutivas.

Se você perdeu a primeira parte, leia aqui, eu espero.

Leu? ok... Sem saber isso, você não vai entender nada do que eu vou falar aqui embaixo...
Sabe o que é um hábito pernicioso não intencional? Eu tenho um péssimo... Digamos que você tem a mania de coçar o saco ou coçar a nuca. Não são hábitos nocivos, porém você nem nota que fez isso, certo? Mais ou menos assim... Eu falo alto quando quero mostrar um ponto de vista. Para mim é natural, mas muita gente já encrespou comigo por achar que eu estava gritando com elas...
Pois bem. Quando eu me interesso por alguém (do sexo masculino, obviamente) eu fico completamente insegura. Problemas de "baixa" estima.

De alguma forma, quando eu ouvi sobre o fora da minha amiga, feito de maneira tão humilhante, eu "quebrei" algo aqui dentro, me coloquei no lugar dela e, como foi mostrado no texto, não suportando humilhações, isso bloqueou minha mente de forma dolorosa.

Eu "agrido" algum cara por quem eu tenha me interessado, geralmente quando ele toca no nome ou fala de outra mulher. Rejeito antes de ser rejeitada.

Só que eu não percebia que fazia isso e o cara nem sonha de onde veio o petardo, nem sabe o porque. Quando ele dá por si, está estirado no chão com o ego incrivelmente amassado e um olhar de espanto ("o que que eu fiz?").
Modéstia à parte, eu destruo qualquer ego em questão de segundos... Ah sim, e uma birra que desmonta qualquer um. Eu tinha perdido a mania de fazer birra com F (com ele nunca funcionava), mas F era macho alfa, e quando a gente volta a conviver com machos beta, a birra e o bico funcionam de forma deliciosamente eficazes. Pena que homens assim não são os meus preferidos... Eu saio com eles, mas não consigo gostar, no máximo me apego. Gosto de homens com quem eu bato de frente. Contraditório... E muito real.

Da mesma forma que vem, vai. Meu humor muda de forma absurda, o cidadão não entende nada e, quando ele começa a se perguntar o que houve, eu mudo novamente. Questão de segundos... No máximo, minutinhos...
Houveram casos graves em que eu não dei mais brecha pro cara (mas também, caramba, sair comigo pra jantar, ficar perguntando das minhas amigas e depois querer ficar comigo é o fim da picada!!).

Como eu estou mexendo com isso na terapia, tenho procurado me controlar, afinal o primeiro passo foi reconhecê-lo, o segundo, aceitá-lo como fato e o terceiro, tentar controlá-lo. Mas como controlar algo involuntário? Policiar-se sempre, é cansativo, porém necessário, certo?

Olhando agora, para trás, vai saber quantos eu afastei dessa forma... D disse que adorou esse meu jeito marrento, como ele costumava chamar, só não o entendeu muito bem. Não que ele fosse controlável, mas eu conseguia manipular alguns pontos interessantes a meu favor. Tanto que acabei de receber uma mensagem por celular, depois de dar um esporro magnífico nele por telefone. Não entendo esse menino, a briga foi feia e depois de 1 mês chega uma mensagem... Ainda bem que ele não mora mais em Birigui, senão eu estaria ferrada, ele tem um jeitinho especial em lidar comigo...

Outro eu coloquei pra correr de forma tão magnífica que ele não suporta nem me falar um simples "oi". Se fosse motivo de orgulho, eu estaria orgulhosa, o "serviço" foi bem feito. Mas enquanto com os outros eu não me arrependi, esse doeu no fundinho da alma. Os outros, eu não fiz caso nem me desculpei. Esse, mereceu um longo e-mail de pedido de perdão. Mas duvido que aceite. Eu, no lugar dele, talvez não aceitasse.
Convenhamos, é humilhação demais pra qualquer ego... E eu não sou nenhuma flor que se cheire, eu sou foda, reconheço. Tenho um gênio do cão.

Foi bom... Como lição. De hoje em diante, o negócio é aprender a controlar isso pra não afastar mais ninguém.
É foda...

Estou ouvindo Coldplay - Cloks.

domingo, 3 de julho de 2005

Old Habits Die Hard
Mick Jagger

I thought I shook myself free
You see, I bounce back quicker than most
But i'm half delirious, Is too mysterious
You walk through my walls like a ghost
And I take everyday at a time
I'm proud as a Lion in his Lair
Now there's no denying it, a note to crying it
You're all tangled up in my head

Old habits die hard
Old soldiers just fade away
Old habits die hard
Harder than November rain
Old habits die hard
Old soldiers just fade away
Old habits die hard
Hard enough to feel the pain

We haven't spoken in months
You see, I've been counting the days
I dream of such humanities, such insanities
I'm lost like a kid and I'm late
But I've never taken your coats
You see, haven't no block on my phone
I act like an addict, I just got to have it
I never can leave it alone

Old habits die hard
Old soldiers just fade away
Old habits die hard
Harder than November rain
Old habits die hard
Old soldiers just fade away
Old habits die hard
Hard enough to feel the pain

And I can't give you up
Can't leave you alone
And its so hard, so hard
And hard enough to feel the pain

Old habits die hard
Old soldiers just fade away
Old habits die hard
Harder than November rain
Old habits die hard
Old soldiers just fade away
Old habits die hard
Hard enough to feel the pain

É... velhos hábitos demoram a morrer...

Estou triste ouvindo Old Habits die hard.

sábado, 2 de julho de 2005

Sabe quando você tem certeza que uma determinada ação sua resultará numa reação negativa, mas mesmo assim, tenta?
Pois é...
Melhor me preocupar com os viventes, enterrar os mortos e fazer disso uma lição.
De boas intenções o inferno está cheio.

Acabei de entrar na net e encontrei um ex ficante, mas sabe um daqueles que não rolou sexo (ainda)? Será que... ? hehehehehehe

Estou ouvindo Coldplay - Speed of Sound.

sexta-feira, 1 de julho de 2005

Hoje é um daqueles dias em que queria escrever um e-mail enorme, daquelas bíblias, vomitando tudo que eu acho sobre muitas coisas...

Queria...

Mas não vou. Não vale a pena, o anfíbio pra quem eu queria vomitar essas coisas não lê e-mails grandes e é arrogante demais pra entender a intenção. Provavelmente ele iria achar que o e-mail era pra "acabar" com ele... Humpf...
É foda quando alguém vê com má vontade uma boa intenção.

Meu estado de nervos é tão grande que pareço ligada numa tomada de 220... Deve ser por causa do casamento do Gustavo.

Estou ouvindo Mick Jagger - Old Habits Die Hard.
Speed Of Sound
Coldplay

How long before I get in
before it starts, before I begin
How long before we decide
before I know what it feels like
Where do, where do I go
if you never tried then you'll never know
How long do I have to climb
up on this side of this mountain of mine

Look up, I look up at the night
planets are moving at the speed of light
Come up, up in the trees
every chance that you get is a chance you seize
How long I can stand
with my head stuck under the sand
I start before I can stop
before I see things that I made up

And all that noise, all that sound
all those pieces that I have found
and the earth is gone flying at the speed of sound
to show how it all began
birds come flying from the underground
if you could see it then you'd understand

Ideas that you'll never find
all the inventors could never design
The buildings that you put up
Japan and China were all lit up
The sign that I couldn't read
all the land that I couldn't see
Somethings you have to believe
but others are puzzles, puzzling me

And all that noise, all that sound
all those pieces that I have found
and the earth is gone flying at the speed of sound
to show how it all began
birds come flying from the underground
if you could see it then you'd understand
oh, when you see it then you'll understand

All those signs I knew what they meant
Something you can't invent
Something great, something sad
Ooh...

Words go flying at the speed of sound
to show how it all began
birds came flying from the underground
if you could see it then you'd understand
oh, when you see it then you'll understand

Estou ouvindo Coldplay - Speed of Sound.
Me falaram algo ontem que me deixou muito puta da vida.

Que eu era orgulhosa. Eu não sou orgulhosa.

...


Tá.
Eu sou.
Mas quando tenho os meus motivos para ser.

Lembro de uma época que eu vivia perguntando "porque você está bravo, eu fiz alguma coisa?" para as pessoas. Ainda pergunto, mas se a pessoa disser "nada", pode ter certeza que eu vou considerar como se eu nada tivesse feito.
Porque eu não levo mais culpa pra casa.
Isso também pode-se chamar orgulho, não?

Pois eu vou provar que eu não sou orgulhosa. Ou, pelo menos, tão orgulhosa quanto me acusaram de ser.
Pessoalmente, eu sei que eu já fiz a minha parte. Se o outro lado não correspondeu, aí já não é culpa minha.

Ninguém obriga ninguém a mudar. Uma pessoa só muda se quiser. E, se muda, não tem necessidade de mostrar essa mudança, as pessoas reparam...

Ao longo dos anos eu venho modificando minha conduta. Dei muito murro em ponta de faca para saber a hora de abaixar a cabeça, e podem ter certeza que eu a abaixo, porém não mais do que o necessário.

Mas o fato de eu ter ficado puta quando me disseram que eu era orgulhosa me fez ver que, se esse comentário me incomodou, é porque tem um fundo de verdade, afinal o que não nos atinge, não nos incomoda, certo?

E quando algo me incomoda, eu a evito. :)

Estou ouvindo Djavan - Eu te Devoro.
Porra...

Arrumando a bagunça no blog, depois do leve porre (é, foi leve, eu ainda consegui escrever quase tudo certinho...).

Desculpas ao resto... foi mal aí, turma...
Post editado por motivos de força maior.
Gratos pela compreensão.
A direção.

To ouvindo Oasis Don't go away.
Se vocês soubessem como é divertido ter uma máquina digital, uma garrafa de Vinho Piagentini e toda a madrugada pela frente...

hehehehehehe... Image hosted by Photobucket.com

Estou ouvindo Go Go Dolls - Simpathy.
Acho que vou passar a noite acordada, a Keyla está dando cria lá em SP, e a Nina jamais me pouparia, se ela vai ficar acordada, eu também...

Por isso... Creio que passarei a noite escrevendo...

Estou ouvindo The Corrs - On my father´s Wings.
Vamos lá. O texto de hoje é longo e chato, diz respeito apenas a mim, mas é algo que preciso colocar para fora, pois estou exorcizando alguns fantasmas.

Não sei se vocês sabem de um "trauma" que eu sofri na infância. Nem lembro se postei aqui, mesmo porque não é algo que eu goste de lembrar.

Quando eu estava na 1ª série, acho, fui convidada a participar de uma festinha de aniversário de uma coleguinha da escola. Fui, levei presente e, por não conhecer ninguém, fiquei meio de canto observando. Notei uma rodinha na qual estavam a aniversariante e outras crianças. Uma menininha, escura, vestidinho verde de babados (nunca esqueci os detalhes), chegou e presenteou a aniversariante com calcinhas embrulhadinhas em papel vermelho. Parecia ser pobre e talvez por isso a dona da festa tenha falado algo do tipo:

- Calcinha? Você me deu calcinha de presente? Que pobre, que horror, eu não quero isso, pega de volta e vai embora da minha festa...

E a menininha se foi, chorando. Relembrando isso, eu tenho que parar e enxugar lágrimas só de lembrar da expressão da menininha. Nunca esqueci isso, e nem em terapia consegui me livrar da tristeza que me invade quando lembro dessa cena.

Só que, pra mim, foi pior o que aconteceu depois. Como é comum em instituições escolares, rodinhas são formadas logo no início do ano e duram o tempo que aquelas crianças permanecem juntas. Justo na minha classe estudava a neta da proprietária da escola e eu era filha de um professor, tinha desconto, então estudava lá. Ou seja, não chegava de carrão com motorista, chegava de brasília amarela, não tinha canetas e estojos importados, não usava tênis de marca boa, só bamba. E, embora com essa cara de jeca tatu que tenho, nunca levei desaforo pra casa.

Com isso, angariei a antipatia da tal neta da diretora. Estávamos no 3º estágio, logo depois passaríamos pra 1ª série. Essa antipatia era recíproca, só que ela "comandava" todas as meninas da classe, como se fosse a líder, e elas a obedeciam cegamente. Eu me recusava a aceitar esse domínio. Sei lá se era o sangue quente, o signo de sagitário ou o gênio, o fato é que éramos EU e o resto da sala. Nem os meninos brincavam comigo, pois tinham medo de represálias por parte da Ana Paula Azevedo (nunca esqueci o nome dela também).

Ficava sozinha, quieta num canto, ás vezes ficava "girando", no meio do pátio, pois era divertido ficar tonta, hoje, olhando para trás, acho que pensavam que eu era meio autista... Mas poucos tem noção do quanto a vida de uma criança pode ficar difícil nessas circunstâncias.

Por isso me chamavam de burra, de feia, pobre, etc. Sabe aquelas ceninhas de filmes americanos, em que uma rodinha de criancinhas cerca outra, feiosa ou negra, e ficam rindo dela? Mais ou menos isso. Pegavam meu caderno e jogavam no chão (o meu era brochura, o delas com espiral), sempre faziam cara de enfado quando a professora as obrigava a me aceitar num grupo, eu sempre era a última a ser escolhida quando tinha jogo, teatro ou quadrilha de São João... Professora via isso? Nunca soube. Queria garantir o emprego, porque se indispor com a queridinha da escola, para defender a filha de um reles professor de colegial?

Num acampamento que fui, ficava colada nos adultos. Tinham que me obrigar a sair de perto deles, "vai brincar, menina, não é normal ficar conosco o tempo todo", mas como explicar, se elas não percebiam? Quando eu levantava a mão pra tirar uma dúvida, riam de mim, e acabei desenvolvendo uma forte timidez, juntamente com sérios problemas de notas, por não tirar dúvidas das matérias.
Comecei a ficar alheia às lições e aulas, viajava, fazia desenhos. Ficava em estado alfa tão grande que quando me chamavam, levava um susto e ficava vermelha. Mais risadas. Virei um rato na sala, fui mandada para uma psicóloga infantil por "não fazer amigos". Isso tudo, em 5 anos, pois passei com eles do 3º estágio (seja lá o que isso fosse), até a 4ª série, quando minhas notas, enfim baixas, me tiraram da sala A e me levaram pra 5ª B.

Outro fato foi que a mesma aniversariante do "outro causo" acima, que era minha melhor amiga, "virou a casaca" e passou a me perseguir também. Um dia, numa das vezes em que me cercaram e jogaram meu caderno no chão, tive a ousadia de dizer, em uma voz tão baixa e engasgada de choro que precisou ser repetido duas vezes antes de elas entenderem : "Camila, ano passado você era minha amiga!" ao que ela respondeu: "é, mas não sou mais...".

E, pra piorar, um dia vi uma linda borracha caída no chão, peguei e guardei. Posso passar anos me enganando e dizendo a mim mesma que eu só estava guardando pra devolver depois, mas estaria mentindo, eu ia mesmo sumir com a borracha e ficar com ela pra mim, pois nunca tinha visto uma borracha tão desenhada e tão linda, a minha era daquelas verdes. Descobriram e, agora, além de tudo, eu era ladra.
É, confesso, eu era cleptomaníaca no que se referia a brinquedos e enforcadores caninos.
E guindava amigos. ;)

Bom... Esse é o motivo pelo qual eu não suporto humilhação... É, porque eu cresci e me revoltei.

Passa o tempo. Minha rua, uma festa na casa dos Reston. Eu, não lembro o motivo, não fui. No dia seguinte, perguntei para alguém como tinha sido a festa.

- Cara, a Loredana tomou um fora violento, ela chegou num cara e disse que ficou a fim dele, se ele não queria ficar com ela... O cara olhou pra ela e desatou a rir, que não parava mais, ela saiu chorando da festa...

Não sei o que houve comigo, mas aquele fato me chocou tanto que... mudei. Tenho a nítida certeza que, daquele dia em diante, nunca mais fui a mesma. Já era tímida e retraída, já tinha traumas de ser humilhada em público, imaginei a cena acontecendo comigo e algo aqui dentro endureceu de tal forma que não sei como quebrar.

Some-se isso ao fato de que fui criada pela minha avó. Essa minha avó, maravilhosa, que eu amo, transmitiu-me conceitos como honestidade, hombridade, lealdade, amor ao próximo, caridade... Bem, ela tentou, e com certeza algumas coisas eu assimilei. Assim como assimilei paranóias comuns, como medo de mar ("não vai longe, filha, tem tubarão") e um sentido de castidade muito grande. Católica fervorosa, sempre disse que "mulher que se preza tem que se dar ao respeito, não pode ser muito fácil, homem não gosta de mulher fácil"...

A gente cresce e reaprende alguns conceitos, mas quando se é criado numa crença, é difícil sair dela... E eu, essa louca varrida que vos escreve, foi criada assim... Criada pra ser difícil. Levei tanto ao pé da letra que nunca tive namoricos de adolescência.
Me fazem falta hoje, quem teve não dá valor, mas fazem, muita...

Chegamos onde eu queria, meus traumas.
Mas isso... Eu conto no próximo post... :)

Estou ouvindo The Corrs - Only When I Sleep.

Anos de Brasil em poucas linhas

 Eu queria poder narrar aqui, para deixar registrado mesmo, pois sei que futuramente os indivíduos podres que estão no poder vão reescrever ...