quarta-feira, 31 de março de 2010

Frase que li agora no Facebook: "O Brasil mostrou que o Big Brother não é colorido, é DOURADO".

Não assisti o BBB (aliás desde o primeiro que não assisto essa joça).

Acho que é algo totalmente forçado: só pegam caras sarados, meninas malhadas, pra mostrar o corpo. Não pegam nenhuma pessoa "normal".
Enfim...

O politicamente incorreto Dourado, que já havia participado de um BBB e não teve destaque voltou com tudo e ganhou essa edição.
Pergunta: como ele conseguiu participar duas vezes do MESMO PROGRAMA???

Vá lá... Deve ter altos contatos.

O BBB desse ano começou "colorido": um número enorme de homossexuais deixou a casa bem arco íris.
Aparentemente o "plano" da Globo era mostrar uma casa livre de preconceitos, onde todos conviveriam "harmonicamente" dentro de suas sexualidades resolvidas.
E, não sei porque cargas d'água, resolveram colocar lá dentro o tal do Dourado, um hetero no melhor estilo "soy macho".

Lutador, gaúcho, com uma suástica tatuada, machista e, provavelmente homofóbico (embora ele negue), Dourado foi protagonista de vários "casos" dentro da casa: falou que heteros não pegavam AIDS, que se não fosse mulher, ele bateria em uma das sisters até a deixar desmaiada, e teve inúmeras discussões ao longo do tempo em que ficaram confinados lá dentro.

E, no entanto, Dourado teve 60% dos votos, ganhou 1,5 milhão de reais.

O que é isso? É um reflexo do que é o verdadeiro brasileiro. O brasileiro não quer ser forçado a aceitar um comportamento, quer continuar com os machões. Não quer ver homens e mulheres assumindo suas homossexualidades, querem ver apenas heteros nas ruas.

Se por um lado é uma pena, porque EU ACREDITO que aceitar as diferenças entre as pessoas é um passo na evolução, por outro dá a entender que o brasileiro não quer ser "politicamente correto".
Quer ser como um Dourado da vida...

Informações tiradas daqui.

sábado, 27 de março de 2010

Saiu, essa madrugada, o resultado do julgamento do caso Isabella Nardoni.

Para quem esteve em Pandora nos últimos 2 anos, leia sobre a morte da menina Isabella de Oliveira Nardoni na Wikipédia.
Resumindo, Alexandre Nardoni foi condenado a 31 anos, 1 mês e 10 dias - pelo agravante de ser pai de Isabella - e Anna Carolina Jatobá, a 26 anos e 8 meses, em regime fechado.

Aqui entre nós, a gente sabe que eles saem antes (em 10 anos, mais ou menos).

Enfim, um pai que faz isso, claramente não gostava da filha.
É sabido que a madrasta era extremamente ciumenta e odiava as visitas da criança.

Pergunta: se ela causava todo esse problema, se o pai não gostava dela, porque ia buscar??

Não teria sido mais fácil dizer pra mãe da criança "eu NÃO quero ir buscar a menina, eu NÃO me interesso se ela vai crescer sem pai, eu NÃO quero acompanhar o desenvolvimento dela"?

Teria poupado a vida da menina e toda essa confusão.

Mas não, a "sociedade" impõe que o pai TEM que visitar a criança...

Ta aí no que deu...

Anos de Brasil em poucas linhas

 Eu queria poder narrar aqui, para deixar registrado mesmo, pois sei que futuramente os indivíduos podres que estão no poder vão reescrever ...