quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Outro dia eu prometi umas dicas para quem, como eu, viciou nos games do facebook. Não deu tempo - os jogos são viciantes e tomam boa parte do meu dia - mas hoje eu acho que consigo.

Os mais jogados são Mafia Wars e Farmville.
Mafia Wars eu não jogo, mas jogo todos os outros: Farmville, Yoville, Cafe World, Fishville, Happy Aquarium, Happy Pets e Fish World.

O grande lance desses jogos é: preste atenção na página principal e adicione vizinhos, pois quanto mais vizinhos, mais xp e mais coins.

A página principal do facebook é muito importante em todos esses jogos, pois é ali que saem as publicações de adoção de animais, bonus, gifts, etc.

Farmville
Consiste em criar uma fazenda, plantar, colher, ter animais, árvores e benfeitorias. Como todos os outros jogos, ele tem a opção de ser pago - nada obrigatório, mas pagando você obtém "dinheiro verde", com o qual compra as ofertas, como por exemplo corujas no Halloween, cavalos Clydesdale no Natal, celeiros de cor diferente e com mais capacidade de armazenamento, etc.
Embora ele dê um determinado número de "dinheiro verde" a cada level, é bem pouco.

No começo, plante muito. Cubra a maior parte da sua fazenda com plantação, para ter coins e xp.
Adicione vizinhos que joguem. Não adianta adicionar o Zé, aquele seu melhor amigo que abriu o aplicativo, deixou a colheita secar e nunca mais entrou.
Eu adicionei pessoas estranhas, que jogam direto. Com isso aumentei meus xp, adoto mais animais, pego mais bonus e gifts.

Os gifts são complicados. Tem uma quantia diária pra enviar, e só pra 30 vizinhos. A Bebel consegue enviar mais vezes por dia e eu ainda NÃO DESCOBRI como, já tentei de 6 em 6 horas, falta tentar de 12 em 12, enfim...

Como eu tenho muitos vizinhos e nem todos enviam presentes, eu retribuo apenas os que recebo. Ocasionalmente mando gifts para pessoas que não me enviaram naquele dia, mas eu sei que UM DIA sem enviar um presente não é algo realmente grave. Se é uma pessoa que me envia gift sempre e eu tenho a oportunidade, mando.

As vezes faço a experiencia, mando para alguém e vejo se recebo de volta. Se eu fizer isso duas vezes e não tiver retribuição, não envio mais.
E andei deletando gente de level alto no jogo que me adicionou só pra fazer numero: não fertiliza minha plantação nem me manda gift.

Porque, ao fertilizar a plantação do vizinho e ter a sua fertilizada, você ganha mais xp.
O farmville é mão de vaca no número de xp, de vez em quando aparece uma plantinha nova que dá 3 xp, mas no geral é 1 ou 2 xp's, mesmo as que precisam de level alto.
É sofrido subir de level assim, então fertilizar os amigos e ser fertilizado ajuda.

Preste atenção nas Ribbons. São premios por alguma coisa - adoção de animais, excesso de árvores, uso dos tratores, fertilização de vizinhos, excesso de legumes, etc. Elas dão xp e coins.

Mas ao completar as 4 medalhas da ribbon, desencane.
você tem que ter 2000 animais pra ganhar todas as medalhas de uma ribbon, por exemplo. Ao completar essa ribbon, venda o excesso de animais, porque colher ovo por ovo de 300 galinhas dá muito trabalho e não vale a pena pelo tanto de coins que rende.

Idem as árvores.

Aliás, sobre os animais, perceba que eles se mexem. Eles não vão embora da sua fazenda, mas fazem uma confusão danada, então o melhor é prende-los em cercados ou coloca-los em stay.
Conselho: prenda as tartarugas, elas vão pras fazendas vizinhas e tem que ficar indo buscar.

Depois que você chega num determinado level, dá pra diminuir sua plantação e decorar sua fazenda - mesmo porque tem uma ribbon que premia quem tem mais benfeitorias. Mas a plantação ainda é a melhor forma de ganhar coins, então deixe uma boa faixa de terra.

Quando seu level é baixo, seu char não incomoda, mas depois que você aumenta suas terras, ele começa a encher o saco, porque é lerdo demais. Portanto, PRENDA seu char no local onde ele "nasce", ou seja, SEMPRE exatamente no meio da sua fazenda. Coloque 4 fardos de feno em volta dele, use cercas, enfim, mas prenda-o.
E não se esqueça que, ao aumentar sua fazenda, ele muda o local onde nasce.
Porém aqui tem um problema: esses tempos atrás deu um bug no jogo e, quando você entrava na fazenda do vizinho pra fertilizar, o fertilizante apagava. De 5 saquinhos, você conseguia usar 2, ou seja, menos xp. Então algumas pessoas deixam o char solto, para que isso não aconteça. Não sei se arrumaram o bug.

Você pode ter 3 tratores: um vermelho, para revolver a terra (e ganhar ribon com isso), um azul para colher (harvester) e um amarelo para plantar (seeder).
São muito práticos e rápidos.
O ÚNICO senão é que eles precisam de combustível. Ao comprar um deles, ele vem com um galão de fuel. E ao comprar os outros 2 tratores, esse galão continua lá. Ou seja, é UM GALÃO para 3 tratores, que repõe o que foi usado a cada 6H.
E se você quiser comprar mais? Pode comprar, com o tal "dinheiro verde".
E, lógico, se você usar tudo, fica SÓ UM galão, ou seja, você tem 3 galões, usa tudo e o jogo não repõe os 3, só repõe um.
Uma forma de conseguir mais fuel é tentar a sorte nos ovos misteriosos coloridos (dourados, pretos ou até marrons). Eu já ganhei 10 galões de fuel assim, e foi quando descobri que o jogo não repõe os que foram usados.
E, não, não dá pra comprar com coins normais do jogo.

Cada vez que você faz alguma coisa - planta, colhe, ganha uma ribbon, fertiliza seus vizinhos - aparece uma janela informando se você ganhou bonus e se quer compartilhar com seus amigos. Alguns você deve clicar em "share", outros, por favor, clique em "skip".
É um saco ler na página principal todas as 30 vizitas que você fez aos seus vizinhos. Não precisa informar que você foi visitá-los, eles saberão.
Saiba ler e selecionar o que você publica na página principal.

Isso que eu falei é muito básico, encontre dicas na comunidade farmville no Orkut.

Cafe World

Esse game é legal, embora meio cansativo com o tempo. Você gerencia um restaurante, faz comida, serve clientes, decora...

Assim como o anterior, você pode comprar notas e adquirir itens muito, muito diferentes.

O básico é cozinhar, servir a comida, deixar os clientes satisfeitos e subir seu BUZZ RATING.
Buzz rating é a pontuação do seu café, uma mãozinha verde no canto direito da tela do jogo. Quanto mais buzz rating, mais clientes, mais rápido você vende os pratos e mais coins você ganha.

Porém, não precisa se preocupar em deixar os clientes sem comida, DESDE QUE seu jogo não fique aberto. Os clientes entram e saem sem comida, mas se o jogo estiver aberto - ou seja, se você estiver olhando para ele - o buzz rating cai. Se não tem comida pronta e o jogo não estiver aberto na tela, o buzz rating não cai.

O que vai subir seu buzz rating é a qualidade do atendimento.
Não importa se você serve a comida rápido e se você tem muita variedade de pratos (embora isso ajude), importa quão rápidos são seus garçons. Por isso eu deixo meus buffets no meio do restaurante, os garçons conseguem servir pratos rapidamente.

Eu sei que é um jogo e pode parecer piração, mas alguns garçons são mais lerdos que outros e tem uns que ficam viajando e não atendem ninguem. Troque-os, as vezes melhora o atendimento. Pode parecer bobagem, mas dá certo.

Para subir o seu buzz rating, coloque vários pratos no seu buffet, em grandes quantidades, e deixe o jogo aberto enquanto faz outras coisas. Veja se a pontuação está subindo e deixe uns minutos. Se descer a pontuação, verifique se tem algo atrapalhando a entrada do café (às vezes uma decoração mal colocada impede os clientes de entrar, já aconteceu comigo) ou se seu buffet está mal colocado, fazendo com que os garçons, já lesados, demorem demais para servir os pratos.

Quanto mais tempo um prato demora pra ficar pronto, mais XP você ganha. Por isso fique de olho nos pratos promocionais (como a casinha de doces que demorava 5 dias pra ficar pronta) e reserve alguns fogões para eles. O ideal é sincronizar os pratos para que fiquem prontos ao mesmo tempo - não todos, pois o número de bocas de fogão é maior que o número de aparadores de buffet.

Quanto mais rápido um prato ficar pronto, mais rápido ele estraga.

Dica de última hora: prender o char no farmville funcionou, então testamos isso no Cafe World. Bem, você pode prender não só o char que cozinha (no caso, o seu) como também os garçons. Estando presos, eles são obrigados a atender muito rápido, seu buzz rating não cai e seu Cafe sobe de level.
Como prender? Faça um quadrado com seus fogões e com o buffet, com os pratos virados pra você. Simples.

Yoville

Pessoalmente eu adoro esse, e se tivesse que pagar pra ter moedas, seria ele.

Uma versão muito muito muito simplificada de The Sims, simula um mundinho virtual.
Você tem uma apartamento, pode comprar casas (que variam desde trailers até mansões assombradas), decorá-las, ir ao cabeleireiro, às corridas de moto, pescar, ter animais de estimação, mudar de roupa...

Você trabalha na fábrica de doces e bolos da cidade.
Dinheiro nesse jogo é difícil, trabalhe MUITO e visite seus vizinhos.
Porém não basta ir até a casa deles e entrar, tem que praticar alguma atividade: contar uma piada, dançar, lutar (esse "fight" consiste em jogar bexigas de água na cara uns dos outros, aparentemente americanos acham isso hilário).
Aí você ganha xp e coins.

Se sua energia estiver baixa, seu char fará as atividades mais devagar, então coma ou beba algo (tem carrinho de lanches, restaurantes, cafés).

Fishville
Dos jogos de aquário, esse é o mais "ágil".
Você ganha muitos coins e xp's rapidamente.

É simples até demais: compre peixes, alimente-os e ao ver que eles cresceram, venda-os.
Quanto mais eles crescem, mais xp e mais coins eles dão.

Aparentemente é o quarto jogo mais jogado da Zynga, que é quem elaborou todos esses que citei até agora (inclusive Mafia Wars).

Happy Pets

O objetivo é deixar seus pets felizes.
Você decora uma sala, adota alguns gatos, alimenta-os, brinca com eles e eles te dão xp's e coins.
Na sala 1 sempre tem um porquinho com moedas.

Nesse jogo você tem que visitar seus vizinhos, clicar nos porquinhos deles, limpar as caixas de areia e brincar com os gatos deles: tudo isso te dá xp e coins.

Porém foram feitos uns updates.
Colocaram cães pra adoção e você pode cruzar seus pets e ter filhotes.

Meus gatinhos ainda não cresceram, então não sei se vale a pena vendê-los depois.
E meus cães ainda não são adultos - é uma atualização bem recente.

Happy Aquarium

Novamente, o objetivo aqui é fazer seus peixes de aquario felizes.
Mas aqui temos uns macetes pra ganhar dinheiro - e eu queria ter tido essa idéia no começo do jogo.

Cada level te permite comprar um certo número de peixes. Nos primeiros, 10 peixes de 2 ou 3 tipos. Conforme o level sobe, aumenta o número de peixes que cabem no aquário (até 40) e as variedades.
O que dá xp nesse jogo é limpar o aquário e dar comida pros peixes, além de visitar os vizinhos e limpar os aquarios deles.

Entretanto, se você comprar um casal de cada peixe e, depois que crescerem, acasalá-los, isso te dá alguns bonus e coins, ao vender os peixes excedentes depois de adultos - filhotes eles não valem nada.

Então é isso que eu faço, prestando atenção sempre quando uma ova de peixe eclode, eu já acasalo outros (pode-se acasalar mais de uma variedade de peixes ao mesmo tempo, mas não a mesma variedade 2 vezes, mesmo que sejam peixes diferentes).

Fish World

Esse eu parei de jogar, porque demora muito pra subir de level e vender os peixes é um trabalho cansativo.
Geralmente em jogos assim, quanto mais você sobe de nível, mais xp os peixes deveriam dar, mas não, eles valem 1 ou 2 xp na compra e 1 ou 2 na venda.
O lucro com cada peixe chega, no máximo, a 50 coins e demora dias pra lucrar isso.
As tartarugas, por exemplo, demoram 14 dias pra crescerem e na hora de vender, valem só 2 xp!
Você ganha 200 coins e 2 xp.

Por ser tão demorado, e o jogo ser meio pesado pra carregar, eu desisti.

Roller Coaster

Também é da Zynga e também parei de jogar.
Quem já jogou roller coaster no pc não tem dificuldade pra jogar esse: crie um parque, pague as excursões, contrate pessoas pra tomar conta dos brinquedos.

Quanto mais sobe-se de level, mais brinquedos e maior fica o parque.

Jogo pesado, minha conexão não aguenta abrir.
Fora que eu já joguei muito RC aqui em casa.

Bom, no geral é isso. Não são jogos emocionantes, nem excepcionais, mas tem divertido muitas pessoas por aí...
Fora que o facebook tem um bate papo - meio capenga mas usável - pra quem tem msn e outros bate papos instantâneos bloqueados.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Fomos assistir AVATAR em 3D.

Que filme lindo. Efeitos, cores, fotografia...
Acho que mesmo em 2D vale a pena.

Lindo, lindo.

domingo, 27 de dezembro de 2009

Natal em Catanduva.
Ano novo, quem sabe, por aqui mesmo.

Nada de grande para contar, nada de novo.

Apenas um lindo sonho medieval, provavelmente porque andei lendo - de novo - livros que se passam nessa época.

**suspiro**

Não sei porque tanta curiosidade e paixão por uma época que foi tão difícil para o ser humano, e anda pior para as mulheres.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

O comentário do post abaixo é real: facebook dominou completamente algumas pessoas esclarecidas* e tem consumido o tempo delas com games viciantes.

Farmville
Yoville
Fishville
Cafe World
Happy Aquarium
Happy Pets
Fish World

Tudo pelo facebook. Loucura. Não dá tempo pra mais nada.
É peixe que tem que comer senão morre, é frango ao molho no forno e não pode demorar pra tirar senão queima, é trigo ficando maduro e se não colher, passa do ponto.

Terrível.

Depois faço um tutorial básico pra cada jogo.

*Facebook é como um orkut, mas quando a gente entra se sente perdido, se acha um bicho estúpido e demora pra acostumar. Tem gente que desencana e não entra mais.
O que mais demoram a perceber são as "solicitações" no canto direito da página.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Estava assistindo Simplesmente Amor na Tv paga.
Um filme que eu nunca me canso de assistir, com suas histórias paralelas, sua linda trilha sonora e toda a fina ironia do melhor humor inglês.
E nas cenas preferidas - aquelas que a gente sabe a fala de cor - meu coração ainda falha...

Como no velório da esposa de Daniel, ao som de Bye Bye Baby (Baby Goodbye), ou quando Juliet descobre que Mark só era tão mal humorado perto dela porque, na verdade, a ama, e ele sai desabalado, confuso, ao som de Here With Me. Essa cena eu choro de me acabar pela tristeza dele.
Quando Sarah recebe o meigo pedido de dança de Karl, ou quando Karen percebe que o colar de ouro que Harry comprou não foi destinado a ela.
Todas as cenas com David, o primeiro ministro são ótimas, mas ele beijando Natalie atrás das cortinas e sendo descoberto, ou no final, chegando de viagem e falando pra ela (que pula em seu colo): "tá pesadinha, heim?" são as marcantes.

O filme é mais, muito mais, e tem partes que também fazem meu coração falhar, mas eu ficaria a noite toda aqui contando um filme que deve ser visto não uma, mas dúzias de vezes.

E, de preferência, sem nenhum homem do lado, porque eles ODEIAM esse tipo de comédia...

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Hoje eu fiquei sabendo de algo que aconteceu e, sinceramente, me deixou muito chateada.
Nem sei porque eu fiquei TÃO chateada. Mas fiquei.

O fato é que, a anos atrás, passava aqui na minha rua uma senhora vendendo verduras com uma carriola, dia sim, dia não.
Uma senhora gorda, vestida com panos feios, avental na cabeça pra se proteger do sol.
Um dia até fui mal educada com ela, porque ela ficava insistindo na porta até alguém aparecer, gritando "vai verdura, fia?".

E minha mãe reparou esses dias que ela sumiu, e apareceu outra mulher no lugar dela, uma senhora magra, bem diferente. Mas já tem uns meses que ela sumiu assim, nós que só percebemos essa semana, sei lá porque.

Bom, minha mãe foi hoje na padaria ali da avenida e ficou sabendo o que aconteceu com a verdureira.
Ela fez uma operação bariátrica pelo SUS e... morreu.
Eu sei que, pelo SUS, a operação que fazem é a capella, ou alguma variação dessa. Consiste na redução do estômago e, em alguns casos, a colocação de um anel.
O paciente pode beber à vontade, mas comer, só pode 50ml. Equivale a um copinho de café.
A minha foi escopinaro, é redução de estômago e desvio de intestino. Meu estômago pode ingerir até 500ml. Não tem anel.

A filha dela contou que ela chorava de fome e sempre que tentava comer a mais, vomitava.
Até que deu complicação, lógico, e ela morreu.

E eu escutei aquilo e... comecei a chorar...
Fiquei deprimida mesmo, como se fosse alguém do meu círculo de amizade.
E eu nem gostava muito dela.
Mas, sei lá porque, me deu um aperto no peito, não sei se eu lembrei da Triana que morreu numa operação dessas também, ou porque a situação foi bizarra, caramba, a mulher só queria fazer uma operação pra emagrecer, e eu sei que uma bariátrica não é fácil, não é milagrosa, essa mulher não teve apoio psicológico?

Não é assim que funciona, não é porque não cabe que a gente passa a, de repente, não querer comer. A fome e a gula continuam como antes.

Ao mesmo tempo que essa cambada de político vagabundo libera verba de milhões pra fazer campanha das olimpíadas no RJ, eles alegam que não tem verba pra saúde (dentre outras coisas).

Aí sei lá também, eu tive torção - nó nas tripas - sei a dor que é e sei também que se eu não tivesse Unimed teria morrido, e essa coitadinha não teve porra nenhuma, porque era uma favelada, que vendia verdura de porta em porta, de sol a sol, pra poder ajudar em casa. Teve que ser atendida em PS, vai saber se morreu à míngua, vai saber qual médico atendeu, será que teve socorro? Orientação?
Será que teve ajuda? Alguém pra cozinhar pra ela, pra fazer suco e dar de meia em meia hora, alguém que cozinhasse só papinha, como eu tive tanta gente pra me ajudar? E mesmo com tanta gente de olho eu fiz cagada... Será que ela teve grana pra só comer coisas lights como mandam na dieta?

E eu tô aqui escrevendo - pessimamente, diga-se de passagem - e chorando litros, baldes, derramando lágrimas como se eu tivesse perdido algum conhecido.

Eu não sei nem o nome dela. Não sei onde mora, não sei nada, na verdade não sei nem quando ela faleceu, eu que fiquei sabendo hoje, ela pode ter morrido a dias já! Semanas, meses!

Só sei que ela, uma ilustre desconhecida pra mim, morreu porque quis ficar mais magra.
Quem sabe um dia eu descubra porque essa história me afetou tanto.

Fica aqui registrada minha tristeza pelo falecimento de um ser humano que quis usufruir de algo que deveria ser seu por direito, mas que, nesse país de merda, é utopia pura: um sistema médico decente.

domingo, 4 de outubro de 2009

O Rio de Janeiro foi escolhido para sediar as Olimpíadas de 2016.
O Brasil está, literalmente, em festa.

Não, não achei "super".

Se o Brasil tivesse saúde pública adequada, segurança, transporte, rodovias, bons salários para aposentados, educação, ou seja, se uma boa parte - eu nem pediria tudo - desses serviços básicos fossem supridos, eu estaria contente como todos.

Mas não, fizeram isso só pra fazer bonito.

É por isso que eu falo, político bom é político MORTO.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Boteco São Bento (o pior bar do sistema solar)

O blog Resenha em 6 fez uma crítica ao Boteco São Bento, que fica na Vila Madalena, lá na minha querida São Paulo.
O suposto dono do bar e uma "funcionária" ficaram bem putos e resolveram ameaçar através dos comentários.

E foi aí que virou uma bola de neve, porque internet é, como diz o Nemésio, coisa do capeta, e todos aqui ficam sabendo de tudo.
Do blog pulou pro twitter e explodiu, todo mundo agora já sabe que o dono do Boteco São bento não aceita críticas, só elogios.

Quer ler? Clique aqui.

Aliás os comments valem bem a pena...
E digo mais, cadê a liberdade de expressão?

E NUNCA, nunca fotografe o gerente

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Semana passada um amigo deu a notícia: tenho cãncer.

Essa semana, opera e tira o tumor.

Espero que dê tudo certo, ainda mais que tem filho pequeno e mais uma criança à caminho.

domingo, 30 de agosto de 2009

Começou na garagem, enquanto eu e Marido limpávamos as gaiolas dos canários e trocávamos água e alpiste.
Um barulho leve, como vento mexendo em plástico.
No início não reparei. Achei mesmo que era vento. Mas o barulho ficou mais alto, constante e - reparei - não tinha vento suficiente.
É rato.
Avisei Marido ("tem rato nesse armário") tirei a sacola de plástico que estava se mexendo e vi a prova incontestável da presença do roedor: o plástico estava roido e esburacado.
O culpado havia desaparecido no meio da estante enorme e cheia de livros.
Meu pior pesadelo estava acontecendo: ratos entre meus livros e revistas de coleção.
Ainda disse para Marido:

- Temos de tomar cuidado pro rato não entrar em casa.

Foi dito e feito. Em menos de uma semana o animalzinho conseguiu subir a escada de metal, aproveitou a porta balcão aberta e fez-se à vontade.
Tão à vontade que nem se importava mais se estávamos presentes ou não para começar sua fanfarra noturna. Roía fios, revistas, fazia barulhos de altura considerável para um animal tão pequeno. O que me levou a suspeitar, não sem razão, que ele não era tão pequeno quanto imaginávamos a princípio.
Deveria estar mais para Don Ratagão do que para Sra. Brisby ou Basil. Aliás, eu esperava MESMO que não fosse uma sra. Brisby, pois significaria ninhos e filhotes para alimentar.
Comentei com Marido:

- O rato está aqui dentro, acordei as 3H da manhã com ele fazendo bagunça.

A resposta veio, imediata:

- Coloca uma panela de pressão com água, umas cebolas e tempero em cima da pia.
- ???
- Se amanhecer uma sopa de cebola pronta de manhã, deixa o rato em paz.

Esse é Marido, corre o risco de perder a esposa, mas nunca perde a piada! De Don Ratagão, passamos a Ratatouille, ótimo!
A semana foi psicologicamente infernal, afinal tínhamos - eu e Mãe, Marido dorme o sono dos justos - medo de um rato andando pela casa a noite, sem supervisão, subindo em móveis, roendo livros, bebendo cerveja e sabe-se lá o que mais esses animais fazem de noite quando acham que não há ninguém olhando.
Uma das pinschers de Mãe entrou em frenesi quando notou a presença do intruso. Cercava, corria, se enfiava em locais apertados e escuros, onde ele parecia estar escondido. Porém suas caçadas nunca deram em nada: o rato parecia ser maior e mais esperto que ela.
Apelamos para a tecnologia. Queijo com veneno foi colocado em pontos estratégicos da residência, o suficiente para que o rato chegasse a ele, mas não os cães.
Mais uma semana se passou e nada. O barulho continuava, e começaram a aparecer coisas roídas em lugares inusitados: bananas em cima da mesa, queijo em cima da pia, fios de aparelhos eletrônicos dentro dos quartos, latas de cerveja vazias jogadas pelo chão.
A faxina semanal revelou um de seus esconderijos: embaixo de um armário, do lado de fora de casa, na varandinha. Apareceu tanto cocô de rato em três dias naquele lugar que deu a impressão que era uma criação de coelhos, não apenas a ação de um mísero Mus musculus ou mesmo um Rattus norvegicus.
E me deu também dor de cabeça: e se ele tivesse conseguido entrar no meu armário com quase 350 DVD's e roesse as caixinhas?
O veneno não funcionou, portanto.
Marido chega em casa com o que ele chamou "a solução":

- Ratoeiras. Elas vão resolver nosso problema.

Olhei meio torto para os dois aparatos de metal em suas mãos. Um deles parecia pequeno demais para nosso inimigo, mas não disse nada - homens nunca aceitam críticas a uma idéia direta.
Ratoeiras armadas na cozinha, queijos suculentos como isca, poderíamos, enfim, dormir, acreditando que tudo estaria terminado na manhã seguinte. Daquela noite ele não passaria!
Porém, de madrugada, eu acordei com guinchos suaves. Meu primeiro pensamento foi que, finalmente, Basil havia caído na ratoeira.
Fui pé ante pé até a cozinha e acendi a luz rapidamente. Ambas as ratoeiras vazias, e um vulto correndo para baixo do fogão - marrom, meio grande. Como eu havia pensado, Ratagão, um legítimo norvegicus, rindo das ratoeiras. Sim, aquele guincho que me acordara era nada menos que a risada escandalosa do intruso ao ver as ratoeiras! E ainda levei bronca de Marido:

- Você viu ele ir pro fogão e não me acordou? Deveria ter me chamado! - como se ele fosse uma fadinha que acorda ao menor sopro.

Na noite seguinte, mudamos as ratoeiras de lugar.
Passava pouco da meia noite quando ouvi o TAC característico da armadilha de metal. Dessa vez, acordei Marido:

- Levanta que eu ouvi a ratoeira estalar!

A ratoeira havia, sim, fechado - sozinha, sem vítimas.
Virada de cabeça para baixo e, ainda, SEM O QUEIJO.
Ratagão esperto...
De manhã, Sogra veio até em casa ajudar na faxina - o que ela queria mesmo era ajudar a procurar o rodedor.
Foi uma sorte Marido ainda estar em casa, ela achou Ratagão dentro da última gaveta do móvel da sala, sobre uma toalha de feltro verde dos tempos de jogatina.

- O RATO TÁ AQUI NESSA GAVETA, O RABO DELE PASSOU NA MINHA MÃO, AARGH!! - Sogra disse suavemente para não assustar o animal.

Marido começou a caçada, tirou as gavetas, Ratagão foi subindo por trás do móvel.
Fiquei de prontidão na porta do corredor, com meu chinelo Havaiana na mão, se ele passasse por ali, tomava uma Havaianada na cabeça.
Mas não foi preciso, Marido é extremamente eficiente caçando ratos.
Era realmente um norvegicus, macho, quase adulto.
O duro foi terem percebido minha posição de "caçadora" com um chinelo na mão.
Estou até agora ouvindo gozação. Mas o rato morreu!

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Da saudosa época do mIRC, o que eu mais tenho saudade é dos papos no canal aberto e dos "logs".
Eu gravava e postava os melhores logs - geralmente os mais engraçados.

A era MSN acabou com o mIRC, mas o vício continua. Não, eu não sou de ficar falando demais no MSN, mas, as vezes, sai uma pérola.

Preservei o nome dos participantes, mas pros que conhecem a galerinha, só tem um rapaz que escreve com as iniciais maiusculas no começo de cada palavra.
Dica: trabalhou anos e anos pro "Podre".

HUAHUAHUAHUAHUA!!

Share photos on twitter with Twitpic
Augusto resolveu reabrir seu blog.
Adorei.
Tava sentindo falta dos escritos do cara...

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Ando twittando com mais frequencia e vontade do que gostaria. Porém a vontade de escrever mais me é negada ali, então, obviamente, corro para cá.
Minha primeira impressão sobre o Twitter, de bate papo online com histórico coletivo foi reajustada para um noticiário em primiera mão de 140 toques.
Misturada, obviamente, com o bom e velho tom de fofoca.

O fato é que algumas celebridades andam Twittando.
Se são elas mesmas, ou algum estagiário mequetrefe que twitta, não sei, porém alguns a gente tem certeza que são os próprios, como o @rafinhabastos e o @DaniloGentili, além do @mauriciodesouza e - pasmem! - @xuxameneghel.

E é sobre ela que esse humilde post vai falar, aliás, não, vou apenas reenviar informações, pois os links a seguir estão com uma explicação perfeita:

Mauricio Stycer foi quem melhor resumiu a história.
Porém, foi Eden Wiedemann, em seu blog "Um passinho a frente, faz favor" quem realmente postou a print que deu inicio ao bafafá todo.

Leiam, leiam. Vale a pena.

E digo mais, não é vergonha escrever errado, vergonha é se orgulhar disso.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Francamente!!!
Twitter mais parece um bate papo online com histórico gravado pra todo mundo ler!! Com a desvantagem (ou não) de poder digitar apenas 140 caracteres...

Como eu disse ali, não dou muito tempo pra brasileirada invadir o site, o suporte ter de fazer a tradução pro nosso nobre idioma e começarem a avacalhar - como aconteceu com o Orkut.

Enfim, nada substitui um bom blog.

Minhas Bíblias que o digam.
Fiz um Twitter.
Pelo que o Augusto me falou, é algo parecido com um "primeira página" entre amigos... Ou alguém que se queira seguir...
Veremos...

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Ei!!

Hoje é aniversário do Harry Potter!! kkkkkkk
Parabéns!
(dá pra notar que eu estou doente pra ler MAIS sobre o mundo potteriano da Rowling?)

Uma homenagem feita neste blog ao bruxo mais famoso da atualidade.
Créditos pelo desenho: Caladan_dd.


sexta-feira, 24 de julho de 2009

Qual a combinação de CRIATIVIDADE + AMIGOS MARAVILHOSOS + MUSICA MARCANTE + FILMADORA?

ISSO!!!!

O vídeo é a mais nova sensação do orkut. O próprio noivo colocou no Youtube e, desde então, tá bombando!!!
Aliás a música (Forever, do Chris Brown) virou um hit nas rádios e colocou o músico nas primeiras paradas norte americanas por causa do vídeo!!!!

Como disse o Ivo, "não sei se eu teria coragem de fazer meu casamento assim, mas adoraria participar de um igual!".

Esse vídeo foi a melhor demonstração de alegria pelo dia que deveria ser um dos mais felizes da vida de um casal!!!

terça-feira, 7 de julho de 2009

Hoje foi o velório de MJ.
Na verdade, acho que hoje foi velório + homenagem.

UM CIRCO!!!

Mas não tinha como fazerem menos, afinal ele era o Rei do Pop.

Na homenagem o destaque ficou com John Mayer, que tocou Human Nature na guitarra. Ficou divino, mas eu sou suspeita, adoro guitarra...

De resto, a filha dele chorando e se despedindo, e só.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Michael Jackson morre hoje de parada cardíaca.
Tô muito chateada. É o fim de uma era.
Morre um ídolo, um ícone. Michael era "o cara".

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Estou arrasada.
Um grande amigo meu, amigo de infância, perdeu a mão direita hoje, com uma bomba de São João.

E vai ser pai em breve...

Ô vida...

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Eu PRECISEI colar essa frase para futuras referências:

"Você não é respeitado em nosso meio, se cria cães destinados ao esporte trabalho, ou para o trabalho de guarda, mesmo buscando melhorar morfologicamente o seu plantel. O engraçado é que o “galeto” as vezes nem é bonito, mas ganhou a exposição tal, tal e tal...,e isto é o que realmente importa. Aí sim, você é o bom criador...,Se ganhou a exposição, foi porque o juiz também o achou com o temperamento adequado e ponto final, está feita a seleção (muito completa e com honras...), ai, o juiz, que é amigo do handler, que por sua vez conhece aqui, La e ali tira a chapa + e manda um email para lá e calcula 33%7/(3-10%k)+X onde X é a grandeza do conhecimento na mídia canina do criador e desta forma obtemos o “super” exemplar que vai nortear a criação pelas próximas gerações, afastando-nos cada vez mais do “Dobermann´s Schenhunden” idealizado por Karl Friedrich Louis Dobermann."
Roberto Couto - canil Haus di Gotterberg.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Fomos ao Mato Grosso essa semana.
Fabio foi assinar os papéis do divórcio e, de quebra, ver a filha. Então fomos eu, ele, Pato, Ana e Fabrício, na parati.
Fabio tinha que estar lá dia 11 (segunda feira), as 16H para assinar os papéis, então fomos na quinta de madrugada (dia 7), viajamos o dia todo, dormimos num hotel de beira de estrada, continuamos na manhã segunte. Chegamos lá a tarde.

Na noite da nossa chegada, todos estavam ansiosos para ver a Maria Clara. Aconselhei bem o Fabio para ele não esquecer que a menina não se lembrava dele, afinal quando ela foi embora, tinha 11 meses. Que ele chegasse devagar, não forçasse sua presença. Que ficasse da mesma altura que ela, para não assusta-la. Mas não fui com eles. Era um momento deles, e já ia ser bastante tenso sem eu do lado. Fiquei numa lan house, apagando uns emails e baixando uns filminhos pro pen drive.

No dia seguinte ela já estava mais a vontade pra receber os avós "novos", o "tio" e um pai semi desconhecido. Pessoalmente eu achei que a menina aceitou bem as novidades. Principalmente a "Tia" estranha e desconhecida que apareceu junto.

Maria Clara é uma menina adorável, inteligente, não é de fazer manha nem chorar à toa, tem um vocabulário muito bom (nem imaginava que uma menina de 3 anos e 7 meses soubesse usar corretamente dentro do contexto palavras como "enorme" e "horroroso"), posou para muitas fotos, deixou que Ana, Fabio e Fabricio a carregassem o dia todo pra cima e pra baixo, enfim, nesse ponto foi tudo uma maravilha.

Fomos bem recebidos, toda a família foi muito hospitaleira, inclusive Thais, a ex dele.

Mas digo que se o casamento tivesse dado certo, Fabio nunca mais voltava pra Birigui. Porque, pra quem gosta de boiada, berrante, traia, mula, burro, cavalo, comitiva e vida rupestre, lá É o paraíso.
Digo isso por ser sincera e por gostar dessas mesmas coisas...

Mas o azar de uns é a sorte de outros. Se ele tivesse ficado lá, nessa vida, nós nunca nos conheceríamos.

Na segunda feira eles assinaram os papéis, nem demorou muito, ainda deu tempo de pegar a Maria Clara na escolinha. Ela estava toda orgulhosa de mostrar o pai, falava de boquinha cheia, "esse é o meu pai".

Nos cortou o coração domingo a noite, quando ela disse no carro: "eu tô feliz porque agora eu vou ver o meu pai todo dia".
Eu, que já sou uma manteiga derretidíssima, tava com aquele nó na garganta, porque sabíamos que só ficaríamos mais 2 dias...

Mas o importante é que todos chegaram a um acordo.
Promessas de futuras idas e vindas foram feitas.
Mas a gente nunca pode se fiar nas promessas...

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Tô meio cansada desse negócio de ter cavalo e depois vender porque não tenho pasto.

Tô achando que, minhas mesmo, só a FruFru, a Cigana e a Prússia... Essa eu não vendo, nem que eu tenha que colocar no quintal de casa...

terça-feira, 28 de abril de 2009

Fumar um cigarro de maconha equivale a um maço de cigarros de tabaco em termos de risco de câncer de pulmão, disseram cientistas da Nova Zelândia, alertando para uma "epidemia" de câncer de pulmão associada à maconha.
Estudos já haviam demonstrado que a maconha causa câncer, mas poucos estabeleceram um vínculo forte entre o uso da droga e o real incidência do câncer de pulmão.

Em artigo publicado na revista European Respiratory Journal, os cientistas disseram que a maconha lesa mais as vias aéreas porque sua fumaça contém o dobro de substâncias cancerígenas, como os hidrocarbonetos poliaromáticos, em relação aos cigarros de tabaco.

Também a forma de consumo aumenta o risco, já que os "baseados" são normalmente fumados sem um filtro adequado e até a ponta, o que aumenta a quantidade de fumaça inalada. O fumante de maconha traga mais longa e profundamente, o que facilita o depósito das substâncias cancerígenas nas vias aéreas.

"Os fumantes de maconha terminam com cinco vezes mais monóxido de carbono na corrente sanguínea do que os tabagistas", disse por telefone o coordenador do estudo, Richard Beasley, do Instituto de Pesquisa Médica da Nova Zelândia.

"Há concentrações mais altas de substâncias cancerígenas na fumaça de maconha. O que nos intriga é que haja tão pouco trabalho feito a respeito da maconha e tanto trabalho sobre o tabaco."

Os pesquisadores entrevistaram 79 pacientes de câncer de pulmão, na tentativa de identificar os principais fatores contribuintes, como tabagismo, histórico familiar e ocupação. Os pacientes responderam sobre o consumo de álcool e maconha.

Neste grupo de alta exposição, o risco de câncer de pulmão cresceu 5,7 vezes para pacientes que fumaram mais de um "baseado" por dia durante dez anos, ou dois "baseados" por dia durante 5 anos - isso já levando em conta outras variáveis, como o tabagismo.

"Embora nosso estudo abranja um grupo relativamente pequeno, mostra claramente que o consumo de maconha por longo prazo aumenta o risco de câncer de pulmão", escreveu Beaseley.

"O uso da maconha já pode ser responsável por um em cada 20 casos de câncer de pulmão diagnosticados na Nova Zelândia", acrescentou ele.

"No futuro próximo, podemos ver uma 'epidemia' de câncer de pulmão ligado a esta nova substancia cancerígena. E o risco futuro provavelmente se aplica a muitos outros países, onde o crescente uso da maconha entre os jovens adultos e adolescentes está se tornando um grave problema de saúde pública."


Depois eu posto a fonte...
Mas quem me conhece sabe: drogado pra mim não vale o que come.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Há uma estrada de pedra que passa na fazenda.
É teu destino, é tua senda, onde nascem tuas canções.
As tempestades do tempo que marcam tua história
Fogo que queima na memória e acende os corações.


Essa estrofe é perfeita, a hora que eu a ouvi veio aquele turbilhão de memórias misturadas com saudades.

Pois realmente tem uma estrada de pedra que passa na fazenda, onde nasceram minhas canções. Lá era minha vida, meu destino, minha senda, lá minha história ficou escrita e, de lá, vem minhas melhores lembranças, por isso é um lugar que eu nunca vou esquecer...

Tem lugares que nunca são esquecidos, por mais que o tempo passe.
Jeito De Mato
(Paula Fernandes e Almir Sater)

De onde é que vem esses olhos tão tristes?
Vem da campina onde o sol se deita.
Do regalo de terra que teu dorso ajeita.
E dorme serena, no sereno e sonha.

De onde é que salta essa voz tão risonha?
Da chuva que teima, mas o céu rejeita.
Do mato, do medo, da perda tristonha.
Mas, que o sol resgata, arde e deleita.

Há uma estrada de pedra que passa na fazenda.
É teu destino, é tua senda.
onde nascem tuas canções.
As tempestades do tempo que marcam tua história
Fogo que queima na memória e acende os corações.

Sim, dos teus pés na terra nascem flores.
A tua voz macia aplaca as dores
E espalha cores vivas pelo ar.

Sim, dos teus olhos saem cachoeiras.
Sete lagoas, mel e brincadeiras.
Espumas, ondas, águas do teu mar...

Música tema da Santinha e do Zeca, da novela Global Paraíso.
Linda, linda demais.
Eu recomendo...

quarta-feira, 15 de abril de 2009

O fato é que eu estou uns dias sem internet em casa.

Grrraaannndeeee coisa, já que minha Claro 3G não passa de uma grande merda. Dizem que é o sinal em casa, que no centro da cidade aquele modem funciona que é uma beleza, MAS não muda o fato que eu NÃO MORO no centro da cidade, moro aqui perto do Forum e, aqui, essa merda não funciona direito.

Acho que nem discada é tão ruim...

terça-feira, 14 de abril de 2009

Então...

Um dia isso ia acontecer, pois sempre acaba acontecendo.

Mas o fato é que eu traí.

Traí o Mel Gibson, troquei-o definitivamente pelo Hugh Jackman.

sábado, 4 de abril de 2009

Pois é. Quem leu minha crônica "O Porre" poderá agora comparar com o tipo de conto que o Augusto escreve, pois vou postar abaixo um dos que eu mais gosto.

O contexto foi o seguinte: em sala de aula, na faculdade, recebemos a tarefa de escrever um conto em cima de alguns dados.

O sequestro de um garoto, um bilhete com pedido de resgate, 2 personagens secundário, sendo um ex policial e uma vidente.

Quando o Augusto começou a ler a minha narrativa, logo nas primeiras linhas ele disse: "os 2 se casam no final?". Grrrr...

O conto do Augusto ficou simplesmente ótimo, com um gostinho de "quero mais".

Apreciem:

"Amadores

- Ei... Peraí.
- Cala a boca, porra!
- Me solta – tentei reagir, mas enfiaram aquele saco fedido na minha cabeça, levei um cascudo e amuei, quietinho, sem dizer palavra.

Era uma mulher e um homem, não que tenha visto algo, foi tão rápido, senti os peitos fofos dela no rosto quando me pegaram. E depois ela falando, falando – e como falava o diabo da mulher... – o sujeito só respondia com um “huumm” ou outro de vez em quando. Cheiro de fumaça de cigarro vagabundo. Os pneus devorando asfalto. Minha cara enfiada no estofamento do banco de trás do carro por um tempo que me pareceu uma eternidade.

De que me adiantava ali ter aprendido tocar piano com cinco, ter descoberto Nietzsche numa das prateleiras de baixo da biblioteca do vovô com seis e, com sete já estar vencendo o velho, que havia sido campeão estadual de xadrez, um dos dez mais da liga brasileira, em partidas que não excediam meia hora? De que adiantava estudar agora naquele colégio de frescos? Garotos especiais, bah, uma piada; punheteirinhos pedantes, todos nós, isso sim, dominando álgebras e línguas, mas sem coragem para chegar na filha da vizinha, bolinar a empregada, esfolar um gato, roubar duas latas de cerveja da geladeira e fazer uma festa, sei lá, fazer uma dessas coisas que devem ser importantes de se fazer antes que venha a velha ceifeira com a foice enferrujada dela e, zás: adeus mundo cruel(...).

- Greison?
- Que vaca!, não fala meu nome – retrucou o homem ao volante, talvez cansado só dos “huns” dele; há muito estávamos rodando sem chegar a lugar algum, e a mulher, meu Deus, falando.
- Esqueci.
- Vê se não esquece mais, entendeu? Já me chamou de Doris, de Silva, de Greison; “Greison” ainda por cima, não Gleison, daqui a pouco vai dar o número da minha identidade e endereço, e eu vou ter que apagar o moleque adiantado.
Como se o camarada fosse um poço de inteligência... Socorro! Como se também não houvesse entregado o serviço. Ela dizendo que o ladrãozinho que o Silva matou o acompanhava sempre, que podia vê-lo, que estava ali, no carro, todo ensangüentado, que aquilo era mau sinal; e ele:

- Deixa de ser maluca, Zora, esse negócio seu aí de vidente não cola, se colasse cê não taria com esse calão no umbigo de encostar no balcão da banca pra ganhar a miséria que ganha, acertava os números da loteria. Além do mais eu era da polícia na época, tava a trabalho.
- Mas eu tô vendo, olha ali, ó, no banco de trás, nos pés do garoto.
- Huumm.

Puta-que-pariu, se quer saber, é numa hora dessas que quem tem cu tem medo até de ter medo. Não me mexi. Continuei me fingindo de morto; mas apesar do fedor do maldito saco, do galo latejando na moleira e da claustrofobia, aquele grilo não deixava de cricrilar dentro da minha cabeça, estabelecendo conexões. Um animal intelectual, isso é o que eu era, e não podia me furtar dessa sina.

"Seu filho está em nosso poder – dizia o bilhete de resgate que ela leu uma vez em voz alta, pra conferir, e eu já decorei. Se quiser o menino de volta siga as instruções e ponha 500 mil dólares numa mala preta e deixe atrás de banca de jornal da estação de trem às 10H50. Pegue o trem das 11H. Se ficar alguém vigiando a mala, o menino morre!".
Podia visualizar a mala, o dinheiro, as manchetes nas páginas policiais: “Seqüestrado P.C. Junior, de doze anos, filho prodígio do empresário...”; podia visualizar a cena toda, menos meu pai andando de trem metido num daqueles ternos engomadinhos dele, com gravata, colete e tudo. Também o português com que havia sido escrito o bilhete era surpreendente para o casal, o que deixava claro o envolvimento de uma terceira pessoa – cricrilava o grilo –, e a língua presa da mulher na hora do “Greison”, aquele negócio de calo no umbigo de trabalhar por merrecas numa banca... Dona Fátima, ou melhor, Fátima Zoraide, a jornaleira viciada em chocolate da esquina do colégio; quem mais? Quantas vezes não comprei revista ali? Era viver para contar. Mas com aqueles dois já seria sorte se encontrassem o caminho que levava cativeiro.

- Vira à direita na próxima.
- Não gosto de palpite quando tô dirigindo.
- Já é a terceira vez que a gente passa por essa porteira azul.
- Huumm.
- Vira!, pô, tá surdo.
Amadores...

Escrito por Augusto Firorin e postado em 18/10/2004 no blog Birigui Blues.

http://biriguiblues.zip.net/arch2004-10-01_2004-10-31.html"
O porre - este abençoado!!

Porre - sm. Bras. Pop. V. bebedeira (1).


Assim está no Aurélio, aquele dicionário que todos nós um dia já abrimos. Porre é bebedeira. Mas só? Só isso? Não, porre é muito mais que uma simples bebedeira. Porre é a supra bebedeira, a rainha das bebedeiras!

Pra que serve o porre? Desanuviar a cabeça, desopilar o fígado (afinal, é sabido que o riso desopila qualquer merda, e quando a gente bebe, ri que nem idiota. O fato da bebida acabar com o fígado a longo prazo é irrelevante), chamar Jesus de Genésio e urubu de meu loiro.


No porre o ogro vira fauno e a medusa vira ninfa. Você olha aquele monumento na sua frente dando sopa, agarra e arrasta (ou pelo menos tenta). Afinal, o que pode acontecer a dois elfos apaixonados numa noite de amor e bebedeira? Bom...

Você pode descobrir ao colocar a mão dentro da calcinha da ninfa que ela na verdade é ele. Aí a bebedeira passa, porque o susto é grande. Mas se você for adepto do vale-tudo, nem vai ligar. O fauno maravilhoso pode ficar inconvenientemente mole na sua mão, se ele também estiver de porre. Ou pode ficar maravilhosamente duracel - a pilha que dura, dura, dura e não pára!! Pode dormir depois de uns amassos, e enfurecer a pessoa ao lado. Ao acordar, se ainda tiver alguém ali, você pode rapidamente avaliar os danos sofridos ou evitados: o ogro volta a ser ogro, a medusa volta a ter serpentes na cabeça. Nesse ponto começam as promessas: Juro que nunca mais bebo na vida!. Mentira, claro.

O porre serve ainda pra chorar as mágoas pela dor de cotovelo, sem sentir culpa nem vergonha. Afinal, quando estamos de porre, perdemos a noção do que estamos fazendo e não podemos ser responsabilizados por nossos atos. Você excomunga a(o) infeliz que te desprezou e jura vingança. Ta certo que depois você nem vai lembrar de nada e aí recomeça a ladainha.

Pior mesmo é quando, além de beber, você da esporro em amigos que não tem nada a ver com o angu. Peça desculpas no dia seguinte, seu amigo vai entender. Embora ao mesmo tempo ele vá lhe contar, só de sacanagem, o que você aprontou e não se lembra (e talvez aumente um pouco a dose, ou pelo menos, é isso que você vai pensar, nunca lhe ocorrendo que ele pode estar sendo sincero).

No porre também você xinga de VACA aquela amiga que cantou (e ganhou) o cara que você disse a ela que estava a fim, chama de escroto o amigo que consolou a sua ex e hoje está namorando com ela (provavelmente foi ele que entregou você). Fala e faz coisas que nunca teria coragem de fazer sóbrio.

Agora você se pergunta: mas porre é só coisa ruim? Hehehe, claro que não, deixamos a parte boa pro fim...
Lindas poesias são criadas em estado de porre. O medo desaparece e a caneta corre solta no guardanapo do boteco, vindo na cabeça, não saindo de dentro dela até ser toda colocada no papel. O choro (indispensável no porre feminino) alivia o âmago do ser, libera em formato aquoso sentimentos represados por diversos motivos. Se existe culpa, existem lágrimas. No porre não existe futuro, apenas presente e passado. Embora durante o porre possamos relegar pessoas e situações ao passado, nada é definitivo. Todas as resoluções que tomamos no porre (e que são as acertadas, porém nunca seguidas) são repensadas quando sóbrios. O porre faz bem ao caráter! Dizemos as mais puras e indiscutíveis verdades.

Enfim, quem nunca tomou ao menos UM porre não sabe o que está perdendo. Aos que tomaram e não souberam curtir, tomem outro. E para aqueles que tomam sempre mas nunca aproveitam, comecem a repensar seus porres...

Escrito por Maetê e publicado em 26/11/2001 na coluna "Do It Yourself" da 02 neurônio (na época que ficava no endereço http://www.02neuronio.com.br/).

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Eu sempre quis escrever contos. Porém nunca tive dom ou imaginação para isso.
O fato é que eu sei escrever uma crônica, como "O Caso do Grilo" ou "O Porre - este abençoado", mas para um conto estou a anos luz em matéria de criação inventiva.
Sei também narrar um fato que me contaram, colocá-lo em belas palavras e até florear um pouco em cima dele, mas não passa disso.
Sou extremamente piegas e previsível quando escrevo.

Estou salvando alguns textos do Augusto aqui num txt, para postar no meu blog e mostrar a qualidade literária desse que teria sido um excelente professor se tivesse abraçado a carreira do magistério, e também seria um ótimo escritor, se tivesse publicado seus contos.
Aliás seria não, Augusto É um ótimo escritor, falta a publicação.

Mas ele prefere viver uma vida contemplativa e feliz, sem grilos, em sua ótica "Empório dos Óculos", então...

O "Birigui Blues" foi um blog simplesmente maravilhoso, desde o dia de sua criação até o dia de seu abandono, mais ou menos 1 ano depois do primeiro post. Para quem gosta de boa leitura, é uma dica.

Birigui Blues é também o nome do livro que Augusto tem em sua casa, para uma futura revisão e publicação, e que eu tive o previlégio de ler.
As vezes me pego lembrando de alguns trechos. A narrativa é marcante e realista.

Sem esquecer, igualmente, que Augusto foi um dos compositores/vocalistas/músicos do extinto grupo "Fuga de La Prisión", que abriu o show do Kid Abelha aqui em Birigui.

Estou terminando outra crônica, que provisoriamente se chama "Manual de sobrevivência para jovens solteiros".

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Faz tempo que eu não posto nada forte aqui. Que tenha sentimento, que faça escorrer lágrimas...
Na verdade, talvez seja porque eu, finalmente, alcancei o que tanto rezei para ter: paz de espírito.

Estar com o Fabio é algo que me dá paz e segurança. Ele me respeita, me aceita, me ama como eu sou - tão como eu sou que as vezes me irrita, nem quer que eu emagreça, pode?

Tem dias que eu fico olhando para ele, dormindo, e me pergunto o que fiz, nesta vida ou em outra, para ter merecido uma pessoa como ele ao meu lado. Em outras, fico olhando ele vendo TV, dirigindo, e falando a mim mesma que ele é infinitamente superior, que merecia alguém melhor que eu, mas que se Deus o colocou na minha vida, não sou eu que vou reclamar. Geralmente ele percebe que eu estou olhando fixamente pra ele, se irrita e me dá um tabefe... kkkkkkk

Ele quer coisas que ainda me assustam: ter filhos é uma. Não me vejo mãe, não me vejo pronta para essa responsabilidade.

Mais de um ano depois de estarmos juntos eu virei pra ele e falei:

- O que estamos vivendo é sério né? Tipo, é seguro, nós estamos juntos mesmo?
- Não, palhaça, eu tô com você dando um tempo até aparecer a mulher ideal. LÓGICO que é sério!!

Mas acho que eu falei aquilo mais para mim mesma, porque finalmente caiu a ficha. Tanto tempo achando que eu nunca encontraria minha "tampa", me sentindo uma frigideira de panqueca (ver "Teoria da Frigideira"), achando que eu nunca arrumaria alguém, e aparece até mais do que eu pedi.

Não, mais não. Na medida.

Fabio gosta da maioria das coisas que eu amei e um dia perdi. Das coisas que, um dia, tirei da minha vida para ter que me adaptar. Mas que fizeram parte de uma época de ouro que vivi.
Cavalos, boiada, sítio, tropa, poeira, música sertaneja, mato...

Antes eu sonhava com a Fazenda do tio toda a semana e desde que eu estou com o Fabio, quase nunca sonho com ela. Embora as vezes eu sinta falta de sonhar com ela, eu sei que se eu não sonho mais que estou lá é porque minha mente está em paz.
Coisas da psicologia.

Isso não quer dizer que eu tenha voltado a gostar de música sertaneja, por exemplo. De vez em quando o Fabio coloca uma música dos meus tempos antigos e eu me pego cantando junto, sem lembrar de como eu sei tão bem a letra. Onde eu já ouvi isso mesmo?

Fabio trouxe todo esse sentimento de volta, e por isso é que é tão bom... E eu escrevo tão pouco dele aqui que me assusta. Como se eu não tivesse NADA a dizer sobre Fabio e nosso relacionamento, quando na verdade ele é uma alegria, uma satisfação e um prazer.

Bom, esse blog nasceu quando uma parte de mim começava a morrer. Eu sempre tive um diário, desde meus 11 anos de idade. As vezes eu escrevia mais, outras menos. Em algumas épocas eu resumia UM ANO em algumas páginas, só para não esquecer daquele momento. Esses diários estão guardados, e grande parte da minha vida está neles. Em certas épocas eu relia algumas partes, me enchia de nostalgia, coisa de louco. Eu sempre tive esse hábito, de reler fatos passados.
E isso não mudou com o tempo, Mick Jagger estava certo quando disse: old habits die hard.

Por nunca ter perdido nem o hábito de ter um diário, nem o hábito de reler meus escritos, é que hoje eu encontrei um texto que me fez relembrar uma época... Boa? Não foi ruim, eu diria. Tive piores.

Eu não estava sozinha, mas também não estava com quem eu queria estar. Tinha uma dor fina ainda aqui dentro, uma dor que estava longe de ser aquela depressão horrível que me fazia querer morrer antes mesmo de acordar para um novo dia, mas ainda assim uma dor.

O texto que eu encontrei dizia:

"O segundo... foi amor... é amor ainda, mas não tem mais volta... Com ele era diferente. Uma coisa de pele, bastava a gente se encostar, eu mal encostava o pé nele e ele já estava lá, pronto pra mim... E isso foi desde o começo, eu com N problemas de relacionamento, mals, aquele monumento cabeludo e gostoso chega do meu lado [...] senta e começa a conversar... Eu encosto a mão na coxa grossa dele e ele fala: nossa, como você consegue fazer isso, me deixar duro tão rápido? Nem minha mina faz isso comigo!!
- Vai negar fogo?
- Não, pra você nunca!! Marca o lugar!!
E foi assim durante 2 anos."


Na verdade foi assim quando a gente se reencontrou, foi assim depois, foi assim até o final, final de algo que nunca começou.
Se ele algum dia gostou de mim? Ahh, sim, do jeito dele, gostou sim, mas não era suficiente pra mim.
E eu aproveitei a ajuda do destino pra sair de uma situação que ia me deixar insatisfeita pro resto da vida.
Não foi fácil, foi muito difícil, mas eu me orgulhei de mim, por ter conseguido tomar essa decisão, por ter dito e feito o que eu tinha que dizer e fazer.
O tempo - esse professor - só me mostrou que minha decisão foi a melhor.

Hoje eu tenho alguém melhor para mim, ele tem alguém melhor para ele. Alguém que me ama, alguém que eu amo.
Um amor diferente, meu e do Fabio. Acho que já comentei isso aqui. Mas ainda assim, amor. Mais maduro, menos passional, não desesperado como são aquelas paixões adolescentes.
Um amor calmo, tranquilo, seguro. Fiel. Quem me conhece pode até estranhar o que eu vou dizer, sem ciúme.
Fabio vai para qualquer lugar - ok, quase qualquer lugar - sozinho e jamais passa pela minha cabeça que ele possa me trair.

Já ele - o ex ficante - deve estar bem. Está namorando uma moça legal, formada, trabalhadora. Dessa vez não é nenhuma drogada inútil, destrambelhada e psicótica, é uma pessoa que eu conheço e gosto.
E por conhecê-la, sei que ela merece alguém melhor que o cara que ela namorava, e espero que tenha encontrado.

Parece incrível, morar em uma cidade do tamanho de Birigui e nunca encontrar os 2, mas é assim que acontece. Totalmente diferente de quando ele morava aqui e namorava a drogada psicótica. Eu via aqueles 2 até quando resolvia acordar cedo!!

Aliás seria um dom meu? Depois que uma pessoa passa pela minha vida e se vai - e eu a coloco no rec - nunca mais a encontro. A Jô diz que é porque eu não estou buscando, não tenho uma "pendência", não procuro, e realmente, não tenho.

Foi assim com Denise, Rose, Keller, Stella, Cecília, Tekileiros...

Tá, de vez em nunca eu vejo um por acaso, como a Denise naquela sala da Toledo, o Robinson no banco, a Marcela no dia da prova, o Luish na rua - isso que ele e o Ivo estavam trocando idéia, senão eu nem teria reparado.

Mas geralmente finjo que não vi, não puxo papo, não sinto nem curiosidade de saber como vai. Em alguns casos até "me escondo" para não criar constrangimento.

E assim caminha a humanidade... :)))))

segunda-feira, 2 de março de 2009

Entrei em outro blog coletivo, o blog da lista de discussão do yahoo "Travessa do Tranco".
O link pode ser conferido no menu ao lado...

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Mafalda, minha doce avó, que ajudou a me criar, que sempre tinha um sorriso e uma palavra boa sobre todo mundo, faleceu essa segunda feira, dia 23/02.

Ela já não era mais aquela avó do qual eu me recordava, ativa, sempre fazendo um bolo, arrumando a casa, fazendo comida, vendo TV. Ia fazer 4 anos deitada numa cama, já não reconhecia ninguém nem se lembrava dos filhos, netos... Era esperado seu passamento...

O que valeu a pena foi ter visto a família de novo, os pais da Marinez, a Giulia e a Bel, o Oscar, Rodrigo e a D. Ana, Vera, Paola e Patrícia, Ricardo, Nê e os 3 filhos...
E, na volta, passamos por Catanduva e ainda vimos Tio Poli, Carla, Ana Clara, Gleison, Telma e Tia Ara e Tio Mané.

O problema dos funerais é que quando o pessoal se reúne, sai merda. Só demos risada, ou porque precisava exumar alguém enterrado ("quem será que está nessa gaveta?", "se eu soubesse, tinha trazido um saquinho de casa"), ou porque o jazigo precisa de reforma ("poderíamos fazer tudo de mármore, a gente vende as placas de bronze, dá uma nota, paga a reforma e ainda sobra dinheiro"), ou mesmo quando vimos os ossos dos já exumados ("esse cabelo eu tenho certeza que é da Tia Iolanda, olha, loirinho", "onde tá a perna do Adelcio, tá no ossário ou colocaram em uma urna*?").

Quando cogitamos exumar o Márcio - meu pai - e colocar seus ossos no saquinho, e não em uma urna, eu disse:

- Mas como, vocês vão colocar papai, o irmão de vocês, num SAQUINHO?? Larga de serem mãos de vaca, coloquem em uma urna!!

Bel e Ricardo olharam pra mim e disseram:

- Verdade, era seu pai né? Então vai, paga aí!!
- Quanto é a urna, 33 reais? Eu pago!
- Nããão, paga a exumação, 230 e pouco, toda a família está em saquinho, porque logo o Márcio tem que ser o diferente??
- Pensando bem, deixa ele lá...

Mas o túmulo dele foi lacrado, e tem todo um procedimento especial pra abrir gaveta lacrada, abre, joga cal, espera um tempo... Ou então, espera dar uns 20 anos (que é ano que vem) e já abre direto... Vai entender...

Aí fomos ouvir as últimas palavras do sacerdote... Ele falou, falou e, no fim, cantou:

Com minha mãe estarei, na santa glória um dia.
Junto a Virgem Maria, no céu triunfarei,
no céu, no céu com minha mãe estarei.
Com minha Mãe estarei, mas já que hei ofendido
a seu Jesus querido as culpas chorarei.
No céu, no céu com minha Mãe estarei.
Com minha Mãe estarei, Unindo-me aos anjos,
no coro dos arcanjos
sua glória cantarei,
No céu, no céu com minha Mãe estarei.


Não teve um - eu, Meyre, Ricardo, Bebel, Paola, Patrícia - que não tivesse que segurar o riso. O problema é que meu pai, quando vivo, sempre chegava nas festas, abraçava minha vó e cantava "no céu, no céu com minha mãe estarei, no céu, no céu com minha mãe estarei!!", e minha vó sempre reclamava disso!
Definitivamente não teve como não rir nessa hora... Rir e chorar, de saudade, de recordar as festas animadas que sempre fazíamos e de todo um passado de momentos alegres...

E agora, pensando bem, não sei se foi só uma coincidência o padre ter cantado essa música ou se "alguém" deu uma sugestão no ouvido dele, pra dizer pra nós que tinha gente ali recebendo a Má e que ela estaria amparada pelos filhos (Márcio e Rosa Maria).

Eu prefiro acreditar na última hipótese...

* Adelcio era um primo que amputou a perna, a qual foi "enterrada" no jazigo da família - antes dele, que faleceu em 2007. Alguém sabia que membros amputados eram enterrados?? Para mim, foi uma tremenda novidade!!

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Eu posso estar desatualizada, e posso até estar falando bobagem, mas quem gosta de música boa - e com isso eu quero dizer letra e melodia associadas - deveria escutar Zazie, mais especificamente Je Suis Un Homme.

Falando do cotidiano, eu não sei quem é pior, homem ou mulher. Estávamos, eu e Fabio, comentando da Cachaçaria, que o casal que é dono de lá brigou, o cara arrumou outra, já está de nenê novo, mas o antigo casal continua sócio...

Até que ele vira e fala:
- Vamos nos separar também, eu vou arrumar outra e vamos continuar sócios...
- Tudo bem, eu dou pra todos os seus amigos pra me vingar...
- ... Aí a gente volta e eu mato você...

Mew, porque isso irrita TANTO um homem?
Bom, pra falar a verdade, irrita algumas mulheres também...

/me se diverte!!

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Outro dia me passaram um site muito divertido, chamado Skoob.
É como um orkut, mas de livros. Você cria um perfil, adiciona livros que leuu, que quer ler ou até que desistiu...
Avalia, insere livros, capas, faz resenhas, etc...

Inclusive, um cara de uma lista de discussão que eu participo mandou uma resenha muito engraçada e, olhem só que coisa, eu nunca tinha me dado conta!!

http://www.skoob.com.br/meus_livros/mostrar/2895/374/resenha

Star Wars Na Terra Média

Vocês se lembram quando o "Meu Nome é Enéas" se elegeu deputado federal por São Paulo e de lambuja levou outros candidatos do PRONA com ele (alguns com menos de 30 votos)? Pois é, um amigo meu ficou p... da vida por ter perdido a oportunidade de ser deputado federal. Detalhe, ele não era (nem é) filiado ao PRONA (nem a partido político nenhum). Só ficou chateado por não ter tido essa idéia.

Eu fui solidária com a raiva dele porque já havia passado por uma situação semelhante quando vi uma propaganda de uma "palmilha magnética que emagrece". A propaganda informava que para a palmilha funcionar era necessário que a pessoa caminhasse bastante e assim estimulasse os pontos certos do pé que iriam fazer a pessoa emagrecer. Ainda faziam uma observação que quanto mais a pessoa caminhasse mais iria emagrecer. Pois é... E tem mais! Para acelerar o emagrecimento eles incluiam inteiramente grátis um plano alimentar. É, eles conseguiam anunciar isso sem rir. Por que eu fiquei com raiva? Porque eu não tive a idéia de vender dieta e exercício como mágica e assim perdi a chance de ficar rica...

E o que isso tudo tem a ver com o post de hoje? É porque o Eragon se encaixa nas categorias acima de chances perdidas. A história de Eragon é na realidade uma história que já fez muito sucesso repaginada. Vou fazer um resuminho (com spoilers) então vai estragar a surpresa para quem ainda não leu e para quem conhece a história da qual Eragon foi copiado.

SPOILERS

Após muitos anos de paz, que era mantida pelos "Cavaleiros do Dragão", um jovem cavaleiro do Dragão trai seus semelhantes e se torna imperador.
Muitos anos depois nos confins do império, um jovem (Eragon) que não conheceu os pais e foi criado pelos tios descobre uma coisa que o coloca sob as atenções do Império.
Após a morte do seu tio por soldados do Império (que buscavam essa "coisa") ele foge com um velho sábio da aldeia (Brom) que dá mostras de ser muito mais do que aparenta. Esse sábio inicia o treinamento do jovem como um "Cavaleiro do Dragão" e lhe dá de presente uma espada. O jovem tem visões de uma bela mulher que foi aprisionada no início da história.
Em determinado momento o jovem e o sábio quase são capturados, mas conseguem escapar com a ajuda de um aventureiro misterioso (Murtagh).
Infelizmente Obi-wan (Brom) acaba falecendo e Luke (Eragon) e Han Solo (Murtagh) continuam a jornada sozinhos salvando a princesa Léia (Arya)...

FIM DOS SPOILERS

Preciso dizer mais? Pois é, o Christopher Paolini pegou o roteiro de Star Wars e jogou na Terra Média. Resultado prático? Sucesso garantido. O que me dá mais raiva é que o moleque (Christopher Paolini) escreve mal. Poderia ao menos escrever bem, assim eu teria me divertido visto que adoro Star Wars.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Eu e o fabio fizemos lindas baias aqui do lado de casa, cercadinho, telhado, cocho, porteirinha, capim no pastinho... Tudo certinho, e o que acontece?
Algum vizinho ligou no disk denúncia anonimamente e dedurou os 2 cavalos. Ou seja, veio um fiscal da prefeitura e deu uma intimação pra gente tirar os cavalos daqui em 15 dias, porque em área urbana é proibido ter piquete.

Fala se isso não é falta de uma panela de feijão no fogo??

O Wagner voltou a fazer trabalho, eu estava sentindo falta, e só percebi isso hoje!!!

domingo, 18 de janeiro de 2009

Putz, mais de um mês sem escrever uma mísera linha e só fui perceber isso porque uma moça pediu ajuda pra encontrar um CD de meditação...

Flor, se for o mesmo CD que eu tinha - porque não sei onde foi parar - você pode encontrá-lo pelo nome "Homem de Bem", cuja música mais conhecida foi "Madana Mohana Murari", que tocava na novela "Pedra sobre Pedra". Algumas vezes ela está renomeada como "Haribol", mas é a mesma música.
Não sei a sua idade, mas se você perguntar a algum parente que assistiu novelas na década de 90, provavelmente ele se lembrará...
O CD tem ainda as músicas "Estrela Guia", "Paz, amor e harmonia" e "Espírito e Natureza", que eu escutava bastante. Tem mais músicas, lógico, mas essas eram as que eu mais gostava.
Mas o CD todo vale a pena.

Dá pra baixar pelo e-mule (não sei se tem no torrent) pelo título "homem de bem", pois o nome mesmo do compositor (Tomaz Lima) só quem realmente conhece o cara vai saber...

Essas músicas me ajudaram a equilibrar minha vida num momento em que eu precisei muito, então eu recomendo...

Bom, sobre 2009, tudo tá muito ótimo, tirando uns quebra paus do Fabio no natal e ano novo, mas isso é coisa dele, nada a ver comigo...

Outro dia fomos andar a cavalo (meu retorno depois de anos e anos sem sentar a bunda num arreio) e, LÓGICO, eu tinha que passar a manhã toda na Catira, que é dura feito um pau.
Conclusão, to com tudo doendo, aliás tem TANTA COISA doendo que as dores na bunda são o de menos.
Nunca imaginei sentir dor nos ombros, dos lados, em tudo!!

Tô morta...

Anos de Brasil em poucas linhas

 Eu queria poder narrar aqui, para deixar registrado mesmo, pois sei que futuramente os indivíduos podres que estão no poder vão reescrever ...