terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Estou com uma depressão foda.
Não tem como descrever, a anos não sinto nada assim.
Uma vontade de chorar, de me descabelar, que veio agora, AGORA A NOITE, do nada!

Se for por causa dos "hormônios da gravidez", puta merda, não esperava isso.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Quando a gente tem muito cachorro, a muitos anos, e convive com uma doença como a leishmaniose (além das doenças de carrapato e outras) a morte é uma constante na nossa vida.

Levar cachorro pra sacrificar, ver cachorro morrer de repente, tudo isso... não que se torne "rotina", mas não tão incomum quanto seria se eu morasse num local isolado de parasitas e mosquitos palha.

Alguns cães marcam mais que outros, infelizmente.
Alguns a gente não sente tanto a falta e em determinados casos, ele - o cão - estava sofrendo tanto que leva-lo pra sacrificar é humanitário.

Em compensação, é extremamente doloroso ver alguns cães definhando ou, como aconteceu essa semana, ver um deles morrer do nada.
Como a minha Vick Vaporub, que apesar de estar com um problema nas pernas traseiras, ainda caminhava um pouco.
Ultimamente ela sentava e rolava, esperando para ser carregada.
A 2 dias, ela parou de comer.
Ficou mais 2 dias no soro, internada na clínica.
E hoje de manhã a ligação informando que ela se foi.

Como eu disse, alguns cachorros passam pela nossa vida sem deixar tanto rastro. São uma lembrança fugidia de um passado nebuloso, focinhos sobrepondo-se à focinhos.
A gente lembra deles, sim, mas a lembrança não dói tanto.

Outros entram no coração da gente e quando se vão, levam um pedaço enorme com eles.
Deixam um buraco que só o tempo tampa.

Eu não vou colocar o nome de todos eles aqui. Foram muitos.

Vou colocar só o nome da última que bagunçou minha vida e se foi: Vick.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Em determinada época - negra - da minha vida, eu ouvi algumas músicas que me fizeram bem (bem triste).
Falavam de amores perdidos, saudades e despedidas chorosas.

Não sei dizer exatamente quando, mas um dia, decidi jogar todas essas músicas fora.

Talvez eu quisesse apagar um sentimento? Talvez eu achasse que não ouvir essas músicas iam me fazer esquecer essa fase mais rápido?
Não sei...

Enfim, o fato é que eram belas músicas, independente da tristeza ou alegria que transmitem, e decidi recuperar todas.

O que complicava era: quais seus nomes???

A mais fácil de encontrar foi Dido - Here With Me, que está na trilha sonora do filme "Simplesmente amor".

Outras, como Tribalistas - Velha Infância e Loreena McKennit - Bonny Portmore fizeram tanto sucesso ou são tão inesquecíveis que seria impossível não as encontrar.

Agora, tinha umas que... Meu Deus, como eu ia lembrar o nome se nem da letra eu recordava sequer um trecho??

Aí... nascem aquelas idéias, vem aquelas lembranças...
O ano em que eu as escutei eu sabia. Foi só seguir a ordem natural das coisas e procurar no meu próprio blog a letra das ditas.
Olhei no ano, certeira e... arrááá!!

Lá estavam todas elas, letra por letra, nome por nome...
Algumas eu me recordo até mesmo quando escutei pela primeira vez, é o caso de De tanto amor, que tem uma versão excelente com a Daniela Mercury (bem lenta) .
Um bar em Teresina, estávamos jogando conversa fora, rindo e cantando MPB junto com o cantor contratado pelo boteco quando começaram os acordes de um sofrido "ah, eu vim aqui amor, só pra me despedir, e as últimas palavras desse nosso amor, você vai ter que ouvir. Me perdi de tanto amor, ah, eu enlouqueci [...] me deixe pelo menos só te ver passar, eu nada vou dizer, perdoa se eu chorar...".
Aquilo começou a pesar no peito, bateu uma depressão, uma vontade de ir embora - por incrível que pareça eu consegui segurar o choro - o pessoal percebeu que eu fiquei diferente, não estraguei a noite das meninas mas aquilo acabou com a minha noite.
Não precisei nem anotar a parte da letra pra lembrar depois, ficou pra sempre guardada na memória.

O tempo passou, as letras são as mesmas, mas os intérpretes mudaram...
Ana Carolina simplesmente detonou Amor Perfeito e Cláudia Leite transformou-a numa merda dum axé de amargar... Coitado do Rei.
Aliás, Claudinha Leite, você ter sido vaiada no Paraná foi pouco, merecia ser aloprada até o final da existência por ter acabado com Você não me ensinou a te esquecer também (a melhor versão é do Caetano)!!
Caraca, merda tem que cantar merda!!

Vinny - Universo Paralelo e Detonautas - Tô Aprendendo A Viver Sem Você estavam na minha pasta de "nacionais". Porque será que eu não as joguei fora?

Nando Reis - Por Onde Andei também estava aqui, numa pasta de acústico...

I Just Don't Know What To Do With Myself é da trilha sonora do filme "O Casamento do meu Melhor Amigo" (é a música que Cameron Diaz canta no karaokê) e confesso que não encontrei uma versão melhor, a que eu tinha anteriormente era perfect!

São músicas boas - ok, algumas nem tanto - que eu ouvia, como citei antes, numa época negra que parece muito muito longe agora.
Não sei quanto me parece certo recuperar essas músicas. na verdade não sei nem porque as estou recuperando, mas de uns dias pra cá ando com algumas delas na cabeça.

Coisas de grávida!

PS- eu jamais poderia deixar de colocar aqui a mais importante delas: The Cure, Painted of My Heart.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Minha filha é melindrosa!
Não toma suco de nenhuma espécie (me faz botar todos pra fora), mas COCA COLA E MC DONALDS ela aceita muitíssimo bem!!

Mal acostumada desde o útero...
Tinha que ser minha né?

Anos de Brasil em poucas linhas

 Eu queria poder narrar aqui, para deixar registrado mesmo, pois sei que futuramente os indivíduos podres que estão no poder vão reescrever ...