sábado, 4 de dezembro de 2021

 Caramba!

Escrevi no começo do ano e estou escrevendo agora!

Não que tenha algo a contar... tem e não tem... mas é que 2021 não foi um ano bom, e a gente acaba deixando passar muita coisa... 

Algumas perdas bem significativas, a vacinação contra o COVID... 

Michelle e seu Ivo, irmã e pai do Ivinho, faleceram no começo do ano, ela de acidente rodoviário e ele de covid 1 mês depois. Foi um choque, foi como perder o chão, afinal a quantos anos a gente conhece e convive com eles? 

Eu fiquei realmente péssima.

Carol está bem, está com 10 anos, 1,62m de altura e calçando 38! As aulas voltaram, ela já está no quinto ano, ano que vem vai pro sexto e muda de escola.

E é por isso que eu resolvi escrever de novo, pela difícil escolha de escola.

Inicialmente fiz uma listagem mental das escolas particulares de Birigui. Entraram na lista o ZETA, COEB, SESI e INSTITUTO NOROESTE.

Daí, dentre essas 3, eu definitivamente pendi pro lado da COEB. Mensalidade alta todas elas tem. Inclusive eu soube que o SESI vai ter mensalidade integral inclusive para sócios - leia-se industriários. 

Nem em sonho que eu ia colocar a Carol numa escola do Estado, do jeito que o ensino anda frouxo, professores folgados, faltas frequentes, atestados o ano inteiro, pois é, pois é... Eu dei aula pro estado e a anos é assim, os que já tem vínculo deitam e rolam, e azar da criançada.

Porém em 2012 começou a ser implantado nas escolas estaduais o PEI, e chegou, FINALMENTE, em Birigui. E depois de muito pesquisar e perguntar, resolvi deixar a Carol na escola estadual, no sistema integral. 
Pelo nosso endereço, ela ia pro Stélio, mas achei que era uma experiência grande demais e resolvi colocar no Carlos Rosa mesmo. Escola pequena costuma dar uma atenção maior pra cada aluno.

Fora isso, eu comecei a lembrar da época que eu estudei no Pequenópolis, e sinceramente, não quero que minha filha passe pelo que eu passei: todos com carrões, eu de Brasília amarela. Todos com estojos importados, tênis americanos, canetas e lápis desenhados, eu com tênis bamba, conga, lápis preto normal, estojo comum.
Sem amizades, sendo zoada dia e noite, auto estima sendo destruída, definitivamente  minha filha NÃO precisa passar por isso.
Podem até dizer que a coisa mudou, mas pelas minhas conversas, não, continua a mesma coisa. 

Iniciando em escola estadual e se não der certo daí eu penso no que fazer!. 

terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

Minha primeira postagem de 2021 - ano ímpar, continuamos com as máscaras e com os malditos toques de recolher, de fechamento de comércio, enquanto os políticos reagem como cavalos de desfile pra toda essa situação - é bem bizarra, pra não falar o mínimo.

Carol dormindo conosco na cama, com 9 anos - ela está enorme, então mesmo a cama tendo 2x2m, não cabemos todos; isso me faz ir dormir no outro quarto.

Acordo brevemente de madrugada e de repente sinto uma "pontada" na sola do pé, não na região plantar, na sola mesmo, perto do dedão... Como se fossem 2 pontas espetando minha sola. 
Nem preciso falar do PUTA SUSTO que eu levei, né?!

Acendi a luz, olhei pra ver se era algum bicho... Escorpião, sei lá! Nada!

Ainda sentindo um leve incômodo de dor, assustada - na verdade cagada de medo - apaguei a luz e tive um resto de noite péssimo... 
A gente que mexe com espíritos, faz pedidos pra entidades e tudo mais, sempre fica com um pé atrás nesses casos, mas o lance é que eu NUNCA tive nenhuma experiência paranormal assim. Bom, só uma, a que eu dormi no volante e senti uma mão me chacoalhando, mas essa eu conto outro dia... 

Enfim, no dia seguinte aquilo me incomodando, será que era um aviso? Será que...? Ou...? 

Passei o dia encanada com tudo... Saímos a noite e na volta... Na volta eu fui até o quarto e vi cocô de rato em cima da cama que eu estava usando!! 
Puta merda, na hora eu pensei, "foi rato"! 
Só podia ser rato! Folgado pra caraca, mas rato! Nada de capeta vindo me espetar pra ver se eu tava no ponto! 

Peguei veneno e espalhei na casa inteira, daqueles venenos de pastilhinha rosa, o bicho demora 3 dias pra morrer... 
E esse rato reinando pela casa, passeando, deixando rastros por cima de tudo, comento todo o veneno e nada de morrer, passeando INCLUSIVE dentro do quarto que a gente dorme, embaixo do armário embutido... Se ele morresse lá embaixo ia ser um fedor danado e íamos ter de chamar um marceneiro pra desmontar tudo... Pior que era um rato tão ligeiro que parecia estar em vários lugares ao mesmo tempo!!

Daí no sábado o Fabio abre a GAVETA DE CONTAS À PAGAR e quem tá lá fazendo ninho? Ela, a baranga maldita que me mordeu, Minnie Mouse!! Roeu 1 boleto, o BO do roubo e arrastou uma faixa pra gaveta!

Fabio resolve montar uma ratoeira velha que tinha aqui em casa... Esse rato passeou em cima da ratoeira e nada... Trocamos por OUTRA ratoeira velha, ele comeu toda a isca e nada dessa ratoeira disparar!
Daí domingo achei minha boa e velha armadilha de pegar o bicho vivo! É uma gaiolinha que você arma e ela fecha a portinha e trava, de forma que o bicho fica preso lá dentro... 
Armamos no corredor, domingo de noite e... tcharã!
A rata gulosa caiu na armadilha.
E ela era uma fera, chegava a segurar as grades com as patinhas e mordia, parecia presidiária!! 
Meia noite e a gente procurando um jeito de segurar ela dentro da gaiola, pois ela era muito forte e com certeza ia escapar... Daí o Fabio fechou a porta com arame de saco de pão e colocou ela no barril de água, pra matar afogada! E pudemos dormir tranquilos certos de que o animal selvagem estava liquidado.

SÓ QUE na segunda feira de manhã eu fui entrar no quarto - o mesmo onde eu tinha dormido - e ouvi um barulho no armário e percebi que eram dois ratos - sim, as vezes eles andam em casal, já aconteceu antes aqui.

Coloquei a armadilha de novo e, depois do almoço, estávamos jiboiando em casa, Carol no computador, Fabio cochilando e eu falando no telefone, quando eu olho pra porta do quarto e levo um PUTA SUSTO, pois tem outro rato enorme - ambos eram enormes aliás - parado na porta. 
Dou uma chamada FABIOACORDAPORRAORATOTÁNAPORTADOQUARTOPARADOMATAMATAMATA! 
Passo o rodinho pra ele pela janela, que eu num ia chegar perto dele, ele tava parado de forma estranha, sei lá se tava raivoso, e o Fabio deu uma cacetada na cabeça dele e... pronto... á se vai o macho - confirmamos olhando suas bolinhas. 

Daí eu cheguei à duas conclusões: ele devia estar tonto de tanto veneno, por isso estava parado olhando sem correr... Era ele, e não ela, quem estava comendo todo o veneno e era por isso que o "rato" inicialmente parecia ser tão ligeiro e estar em todos os lugares ao mesmo tempo, cozinha e de repente quarto... por serem dois!!!

E assim termina a saga!! Eca! 



Anos de Brasil em poucas linhas

 Eu queria poder narrar aqui, para deixar registrado mesmo, pois sei que futuramente os indivíduos podres que estão no poder vão reescrever ...