terça-feira, 18 de março de 2014

Eu tenho 40 anos.
Convivo com cães desde que nasci. Meu amor aos cães vem desde pequena, quando eu achava que a Suzy "era minha" e na verdade era da minha avó.

Desde então eu tenho convivido com cachorros das mais variadas raças, tamanhos e "personalidades".
Desde os 15 eu convivo com dobermanns. A única vez que fiquei sem um em casa foi antes do Moxitinho chegar e eu quase ter ficado paranoica, trancando a casa, achando que ladrões iam entrar em casa a qualquer momento, pois eu sempre liguei a segurança da minha casa aos dobermanns.

Mas nem só de uma raça vive o cinófilo, então ao longo dos anos eu também convivi com as mais diversas raças caninas possíveis. Grandes, pequenos, médios, bravos, mansos, apáticos, ligados no 220, cavadores de buraco, puxadores de roupa, escaladores de canil, matadores de gatos (aliás de tudo), peludos, pelados, saudáveis, doentes, gulosos, frescos...
Se eu entendo de genética, biologia, estrutura, veterinária, etc etc etc? O suficiente pra não fazer burrada com eles.
Eu prefiro observar meus cães, compreender como funciona o "mecanismo" de sobrevivência e convivência conosco. Minha praia, por assim dizer, é manejo.

Por exemplo, eu sei que cachorro que come comida humana, resto de prato, etc, tem dificuldade em aceitar ração. É uma adaptação lenta e dolorosa pro cão, que tende a emagrecer.
Cachorro não morre de fome se tiver "comida" à disposição dele, então a gente sabe que ele VAI comer, mas antes ele vai emagrecer e fazer drama...
Cachorro que foi criado na ração tem mais facilidade de adaptação, sabe que aquelas bolinhas sem palatabilidade são comida. Mas também eles, se for oferecida comida, renegam ração.

Convenhamos, quem quer voltar pro coxão duro depois de anos comendo filé?

Então quando vem pra mim um cachorro enjoado na ração, eu sei que ele passou anos comendo comida, seja ela resto de mesa ou feita pra ele... Não adianta querer me enganar, é um fato...

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