...e eu repasso.
Explico: Toca do Lobo é uma das (poucas) páginas do face que ainda valem a pena seguir e não me fazem repugnar de ânsia.
Apesar do "gênero neutro" em política (o cara me parece isentão, mas decididamente, ao contrário de seus pares, pende para a direita e não para a esquerda), e com isso me fazer discordar de algumas de suas publicações, Lobo é jornalista, escritor e fã de Disney.
Dentre suas publicações, a mais recente foi essa que copiei e colei sem dó, porém jamais sem créditos:
O comunista caviar é fascinante: mora em Paris, tem apartamento de luxo em Nova York ou qualquer lugar com vista para o Instagram, mas prega que “todos devem ser iguais”.
Claro, igualdade seletiva: você pobre, ele cada vez mais rico. É como se mandassem você economizar água enquanto eles tomam banhos de espuma em banheiras gigantes, em hotéis com a diária maior que o PIB de alguns países. E tem gente que compra isso como pão quente, sorrindo como se tivesse descoberto a ética universal.
Mas, entre todos os gênios da contradição, ninguém supera Roger Waters. Mora numa mansão cercada por muros dignos de castelo medieval e compõe The Wall — criticando muros. É como se um gordo escrevesse um manifesto contra pizza ou um alcoólatra publicasse um tratado sobre abstinência. Um tipo de "gênio" que só a hipocrisia poderia sustentar.
Waters defende Maduro como se o ditador fosse um democrata do bem. Mas o que esperar de um baixista medíocre, cantor modesto e agora crítico universal, aquele que vive em apontar a sujeira no quintal dos outros enquanto ignora o lixão que construiu em sua própria casa. É incrível como a incoerência pode ser vendida como consciência política.
E agora, o novo alvo de sua fúria é Ozzy Osbourne. O Príncipe das Trevas acumulou mais hits, mais turnês, mais fãs, mais dinheiro, mais amor — e ainda recebeu a maior homenagem da história da música enquanto se despedia da vida. Waters? Vive de ressentimento, como um adulto que nunca recebeu parabéns na infância e decidiu que o mundo inteiro deveria ser punido por isso. Qualquer aplauso que recebe é tão morno quanto sua carreira solo pós-Pink Floyd, que ninguém lembra nem quando tenta lembrar.
No duelo entre o Príncipe das Trevas e o Príncipe do Recalque Ad Aeternum, meu voto é óbvio: Ozzy vence. E para sempre. Ressentido, Waters provavelmente escreveria uma música sobre isso, chamada The Hypocrisy of Me — e ninguém ouviria, como ninguém se lembra das últimas quatro décadas de suas tentativas de parecer relevante.
Quando entrevistei David Gilmour e perguntei se um dia eles tocariam juntos novamente no Pink Floyd, o lendário guitarrista foi direto:
“Se você tivesse a minha idade e a fortuna que conquistei, jamais iria desejar dividir um palco com Roger Waters.”
Tradução nua e crua: todos sabem que o sujeito é uma mala sem alça, um ressentido crônico, um monumento ambulante de como a inveja pode destruir qualquer legado.
Rodeado de muros, preso em fantasmas do passado, pregando moralidade que ele ignora, Rogerinho Águas continuará reclamando do mundo e desaparecendo devagar. Ozzy, mesmo morto, continuará sempre maior que qualquer muro, qualquer ideologia, qualquer ressentimento — e todos nós ainda vamos cantar suas músicas, rindo da hipocrisia e lembrando que talento, carisma e amor do público sobrevivem a qualquer moral seletiva.
Como diria Jack Osbourne e eu assino:
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