sexta-feira, 9 de dezembro de 2005

Hoje, conversando com uma amiga, percebi quão errônea é a idéia que estão fazendo sobre minhas "intenções".

Intenções. Que palavra estranha.
Palavra.
Antigamente dizia-se que fulano tinha "palavra", ou seja, cumpria o que prometia. Eu fui criada pra ter palavra.
E eu dou a minha palavra, que minha única intenção, hoje, é ter um amigo de volta, amigo que foi afastado (ou quis se afastar, não sei) durante muito tempo.

Eu ainda gosto dele?... hum... Ok, mas achei que gostava mais...
Falar no telefone com ele foi bom? Foi, mas achei que o impacto seria maior. Talvez, através dos meses, se a amizade ficar, o sentimento vá embora.

Se ele voltar com ela, bem, com certeza a amizade acabará de novo, mas eu confirmei que ele não tem raiva de mim, nem nada que a lesada disse durante tanto tempo. E isso me fez bem.
Se ele arrumar outra - e eu espero que arrume alguém à altura dele, que ele realmente mereça, e que leve ele para uma evolução, não uma queda - ela será uma estranha para mim, e a amizade com ele permanecerá a mesma.

Eu não acredito em relacionamento à distância, só amizade.

Eu sei muito bem o que eu quero para mim, hoje em dia, e garanto que não me satisfaço com pouco.
Amar alguém não quer dizer aceitar cegamente tudo que ele faz e crer piamente em tudo que esse alguém fala.

Estou ouvindo Natalie Imbruglia - Torn.

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