sexta-feira, 17 de dezembro de 2004

Hoje pelo MSN minha doce amiga Ju resolveu relembrar um fato histórico de um dos meus aniversários, que ela acabou de descobrir e eu já não mais me recordava.

Não me lembro o ano, parece que foi 2001.
Mas apareceram em casa o Otah, a Tati, o Aneurisma e o Tigão, com um bolo de chocolate branco, cheio de glacê por cima e uma cereja. Um típico bolo comprado, redondo e branco, sem nenhuma lasca de chocolate preto, mas como eu disse no post anterior, eu adoro ganhar coisas que venham do coração. Estavam ainda minha mãe e mais uma pessoa que frequentava minha casa na época.

Bom, muita bagunça, eu toda feliz, quando ouço o pedido: "vai, pega a cereja com a boca".
Na minha santa ingenuidade, eu achei que o pessoal ia se contentar em ver meu nariz e meu queixo lambuzados de glacê, que era o que fatalmente aconteceria quando eu fosse pegar a cereja (e eu odeio cerejas). E eu, com toda a boa fé dos crédulos, me abaixei no meio de uma roda de homens sedentos de maldade, em direção ao bolo.

O que aconteceu vocês devem imaginar, um deles empurrou a minha cabeça no glacê e os outros ajudaram. Meu rosto saiu branco, meu cabelo idem. Testemunhas oculares do dia relembraram hoje que eu fiquei meio puta mas não xinguei ninguém, entendi a brincadeira.

Detalhe: o bolo ficou amassado, lógico, mas mesmo assim foi comido (eu fiz questão de servir).
Eu tinha esquecido desse episódio. Foi realmente engraçado.

E me fez pensar... Uma pessoa que frequentou sua casa durante tanto tempo e viveu com você momentos como esse... O que a faz negar que um dia conheceu você?

Estou ouvindo Phil Collins - Take Look At Me Now.

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