terça-feira, 30 de julho de 2013

Quando o Maurício de Sousa fez 50 anos de carreira, lançaram um belo álbum chamado MSP + 50, onde 50 artistas retrataram os personagens do mundo desse cartunista fantástico. Fez tanto sucesso que, tempos depois, foram lançados mais 2 álbuns.


Maurício gostou tanto que lançou, então, a Graphic MSP, que visa criar Graphic Novels com seus personagens, com autores independentes (ou não). 
Surgiu então, a primeira do que será um grande projeto: Magnetar, com o Astronauta. 


Ao mesmo tempo, a MSP lança um álbum que, na minha opinião, deixou um sincero gostinho de "quero mais", o álbum Ouro da Casa, onde os artistas do estúdio MSP fazem suas versões do universo Maurício de Sousa. 


E agora, orgulhosamente, os irmãos Vitor e Lu Cafaggi nos presentearam com, nada menos, que uma história de cair o queixo: Laços. 
O argumento simples (a fuga do Floquinho) se perde no meio de tantas aventuras e reviravoltas. Os personagens não perderam sua essência, as referências aos anos 80 estão presentes o tempo todo, e o que é melhor, não tem nada "politicamente correto", o que faz dos atuais gibis da Turma da Mônica um saco. Não pode isso, não pode aquilo.
Em Laços, temos mortes, surras, xixi no mato, perigo e, claro, uma plausível explicação do porque Mônica, Magali e Cascão não usam sapatos.
Laços me fez recordar a minha feliz infância, nos anos 80, quando eu, Beto, Sandro e Vinícius (tínhamos mais amigos, mas éramos sempre nós 4 enfiados em aventuras) percorríamos o bairro de bicicleta, ou os vários terrenos baldios da nossa rua recém asfaltada, subindo e descendo morros, cavando buracos, fazendo guerra de mamona... Nossa... quantas lembranças, quanta saudade.
Ler essa Graphic Novel me fez recordar tudo isso num turbilhão de lembranças e emoções. Vale MUITO A PENA.

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