domingo, 15 de julho de 2007

Ontem foi a festinha de aniversário de 1 ano do Daniel.
Estava divertida, mas como acontece em festas com fartura de bebidas, todo mundo encheu a cara e saíram aqueles podres que todo mundo já sabe, mas ninguém assume que os conhece. É fulana que quer jogar casamento de 17 anos fora por uma paixão efêmera por um irresponsável, é menina de 15 anos dando em cima de homem de quase 30 (casado, com 3 filhos e amante) e em cima do primo da amiga (o Fabio).
Na verdade, o povo ali quer é dar e não sabe pra quem. Quando eu vi o clima, dei graças a Deus por ter me afastado. De conversa oca eu estou cheia, sei os resultados de papo atravessado em turma grande que gosta de falar mal dos outros.
Que fiquem de cara virada comigo, fodam-se. Não quero saber ou me envolver em confusão.

No orkut, outro dia, levei um susto. Um scrap que não deveria estar ali.
"Será que a menina pegou vírus? Mandando site por scrap?"
Mas aí lembrei que a pessoa não está mais nos meus contatos e vice versa, então deveria ser um scrap de livre e espontânea vontade e resolvi ler o conteúdo ao invés de apagar sem ler.
A verdade é que não entendi nada. Viu a comunidade e lembrou de mim; por isso precisava me mandar o endereço?
A resposta ao scrap foi: "??????", cujo significado pode ser interpretado de N formas.
Eu poderia, como é de meu costume, escrever um texto enorme aqui, e talvez eu o faça, porque quando começo a escrever não meço as linhas.
Mas a verdade é que me falta pique. Eu estou bem comigo mesma, pela primeira vez em anos, quando fico "down" é algo passageiro, algo pensativo, algo filosófico e não mais aquelas crises de depressão que eu tinha. Não tenho mais um raciocínio lógico que me prenda a lembranças ou me deixe remoendo raivas, como no passado.
Ok, não posso dizer que eu NUNCA lembro da antiga turma, mas é algo assim, tão impessoal, que chega a me assustar. Não sinto saudade das reuniões gastronômicas, das saídas, dos papos, sequer sinto falta dos N programas que éramos obrigados a inventar somente para reunir todos. Depois desse scrap, para evitar falatório, coloquei algumas pessoas no "ignore" do orkut.
Eu não quero saber nem mesmo se ficou algo "mal resolvido" para trás, eu fiz minhas escolhas e sei conviver com elas.
Teremos de conviver e até nos falar no segundo semestre por causa da peça do Chaves das aulas de laboratório de espanhol (sou a diretora), mas isso não quer dizer incivilidade. Faça sua parte comparecendo aos ensaios e cumprindo os horários, eu farei a minha de limitar-me à direção da peça de forma impessoal.
Seja feliz aí com os seus amigos, que eu sou feliz aqui com os meus. No final, se formos somar, ambas fizemos mais mal uma à outra do que bem.

4 comentários:

Anônimo disse...

ando tendo brigas homericas com a tati por causa de aniversário de um ano do lucas (isso que falta 10 meses ainda, pq ela fala que o pai dela fala que festa sem cerveja não é festa, mas eu acho q em festa de criança não deveria ter bebida alcolica, e nisso vira briga
:)

Maete Liv disse...

é que festa de 1 ano nunca é só de criança, vão muitos pais e são eles que bebem... Acho que festa de criança sem alcool é a partir dos 3 anos, só com criançada mesmo...

não é porque voce não bebe que NINGUEM mais pode beber...

e tipo, UM POUCO de cerveja é uma coisa, caixas e mais caixas pros bebados de plantão, não...

é festa, não boteco.

Anônimo disse...

Ma
acho que eu e esse Paulo que n�o conhe�o somos seu leitores de carteirinha. Vc coloca um assunto em pauta e l� estamos n�s, dois fuinhas, dando nossa opini�o a respeito. Viu s� pelo menos vc n�o est� sozinha nessa sua diarr�ia mental(rsrs).
Brincadeira, gosto de ler as coisas q. escreve.
Sou sua f�.
Bj�o

Anônimo disse...

mas a festa é pra criança, não pros pais, eles que bebam coca cola.
:)

Anos de Brasil em poucas linhas

 Eu queria poder narrar aqui, para deixar registrado mesmo, pois sei que futuramente os indivíduos podres que estão no poder vão reescrever ...