Hoje um amigo riu de mim, ou ouvir minha "nova" filosofia de vida. Bom, o correto seria dizer que MAIS UM amigo riu de mim ao ouvir minha "nova" filosofia de vida, que de nova não tem nada - ela apenas nunca foi externada por mim.

Comecei a falar sobre a beleza de um relacionamento sem se importar com o sexo, dando valor ao companheirismo, ao amor, ao dia-a-dia, às pequenas coisas que transformam um casal em uma só pessoa e quase fui linchada.
Se hoje sexo por sexo não me interessa, é porque eu vivi durante um bom tempo tendo exatamente isso e, na época, foi legal, mas hoje não me serve mais. Sair por sair, curtir, não é mais pra mim.
Quando recebo uma proposta de apenas uma noite, recuso com educação e bom humor. Idem para as famosas "tocas de camaradagem".
Esses tempos ficaram no passado. Nem bêbada, nem sóbria, nada me faz voltar atrás quando eu tomo uma decisão desse tipo.

Propostas, algumas. Ultimamente ando sendo vítima de homens casados.
Gostam de reclamar das esposas, falta carinho, falta atenção e falta procura - elas nunca os procuram, são sempre eles que vão atrás.
O que ocorre? Porque isso acontece? Mas minha preocupação é que isso se torne uma epidemia e eu a pegue. Porque deixar cair na rotina? O que fazer para um relacionamento não virar marasmo?

Aí eu vejo o Márcio e a Marcela, o Gustavo e a Adriana, o Nemésio e a Renata e mais uns casais, e percebo que ainda existe esperança.
Ainda tem gente que se respeita, se ama acima de tudo, sabe compreender, sabe ouvir, sabe respeitar.
Tem gente que muda os conceitos pela pessoa, que realmente consegue superar antigas crenças, e por aí vai, tudo pelo amor.
Estou sendo piegas, sei disso, mas é que hoje em dia é o que eu penso. Sou muito mais passar o dia em companhia da pessoa que você ama, do que fazer sexo desenfreadamente com ela. Ok, sexo com quem se ama é bom, mas um relacionamento não se faz apenas de sexo.

Estou ouvindo Alphaville - Forever Young.