sexta-feira, 11 de novembro de 2005

Comecei a ler Harry Potter y el Caliz de Fuego, mas emprestei pro Augusto antes de terminar e peguei firme n'As Crônicas de Nárnia.

Para quem não conhece, farei um breve resumo:

São sete histórias inicialmente publicadas em sete livros (eu comprei o volume único) com personagens coadjuvantes dentre as grandes lendas, mitos e deuses de Nárnia, uma terra mágica inventada por C.S. Lewis. Inicialmente lançados em 1950 à 1956, ininterruptamente, os livros contam crônicas ligadas entre si, por isso é bom começar do princípio, embora a leitura em separado não afete o entendimento.

"O Sobrinho do Mago", "O Leão, a Feiticeira e o Guarda Roupa" (estréia nos cinemas dia 9/12), "O Cavalo e seu Menino", "Príncipe Caspian", "A Viagem do Peregrino da Alvorada", A Cadeira de Prata" e "A Última Batalha" são cheios de fantasia, tanta que, por um momento eu, que comecei a ler o terceiro conto, O Cavalo e seu Menino, lembrei das paisagens do jogo Baldur's Gate II.
Gramados verdes, muros altos de hera, cidades com portões, guerreiros e guardas armados, pedintes, damas da corte e só quem jogou Baldur's Gate sabe.

As histórias, embora contadas de forma meio infantil, sem aquele tom solene e sério de Tolkien, lembram - e muito - as boas aventuras da Terra Média, com animais falantes, magia e batalhas épicas.
Talvez não alcancem o sucesso de Senhor dos Anéis, mas, quem sabe? A Disney está apostando alto nesse primeiro filme.

O Leão, a Feiticeira e o Guarda Roupa, que pela cronologia é a segunda história, seria a primeira em termos "históricos" dentro do contexto de Nárnia e conta como os 4 reis da antiga profecia ocuparam os 4 tronos de Cair Paravel, ajudados - ou ajudando, pois ele não parece precisar de ajuda - pelo Leão Aslam, derrotando a Feiticeira que se proclamou Rainha da Terra de Nárnia.
Não, fiquem tranquilos, eu não contei toda a história, seus asnos. Tem muito mais coisa no meio. Como, por exemplo, a habilidade de esgrima do Grande Rei Pedro, ou a destreza de Suzana no arco, como eles conseguiram participar das batalhas, aprenderam tudo na hora??

Mas o interessante nessa história seria a ausência de humanos em Nárnia. A feiticeira extinguiu todos, ou todos foram congelados, isso o livro não explica - pelo menos, nessa primeira história - e quando Lúcia, que é a primeira a entrar pelo guarda roupa, encontra o sátiro, ele a chama de "filha de Eva". Seus irmãos são, então, os "filhos de Adão", e por esses nomes eles são constantemente chamados.
Essa é apenas uma, das inúmeras referências cristãs no livro, algo que agradou, e muito, os evangélicos e católicos ortodoxos.
A Disney, em eterna luta contra os cristãos, foi perdoada nesse filme...

Bem, é esperar para ver...
Mas como a história é curta, e com os efeitos visuais de hoje, o filme deve ficar bem fiel ao livro.

Estou ouvindo Sirius Fire - Patrick Doyle.

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