quinta-feira, 16 de junho de 2005

Fazendo um balanço dos meus sentimentos esses dias, encontrei diversos e indeterminados graus de relacionamento.

Existiram aqueles que eu gostei, mas nunca passaram de relacionamentos platônicos ou meras amizades, justamente por não conseguir encará-los e dizer que gostava deles. Imaturidade, falta de confiança, quem sabe? Na época, eu era nova e feliz, não chorava por causa de homens. Bons tempos...

Depois veio aquele que eu amei. Veio, foi-se e ainda negou que tivesse me conhecido... Às vezes penso que sonhei aqueles 2 anos... Mas quando a dor vem, vem tão forte que seria impossível ser apenas sonho.

Aí veio um que eu quase caí, mas percebi à tempo que, na verdade, o que ele queria mesmo numa pessoa era invólucro. Tenho muitas qualidades e defeitos, dentre as quais meu forte é o conteúdo, não a embalagem. Essa, confesso, não é atraente.
Porém prefiro meu conteúdo, dou muito valor a ele. E quem não der, também, não me serve. Não posso oferecer algo que não tenho, mas ofereço tudo que tenho. O que tenho não é pouco, mas não serve para alguns. Eu respeito isso, afinal o mundo é feito de seres diferentes.

Sei que escapei a tempo. Foi duro, foi. Lutei comigo, me afastei. Com certeza eu sairia dessa bem machucada e, na época, não era isso que eu queria. Talvez eu tenha errado em usar métodos condenáveis, mas agora, já foi.
Melhor ter um inimigo declarado, que um coração despedaçado (rimou!!).

E, por fim, o último foi um doce menino de 19 anos, que, depois de um ano, resolveu me confundir com a mãe dele. Se ele tivesse continuado só como era em 2004, creio que estaríamos saindo juntos até hoje, mas ele cometeu o (grave) erro de falar que eu era a "única".

Porque homens tem essa maldita mania, se não é verdade? Depois ele me disse que não esperava que uma mulher de 30 anos fosse acreditar num cara de 19.
Pois é, então tá.
Bem que eu tentei não acreditar, mas ele foi tão convincente! Principalmente entre 4 paredes...

E acabei levando a culpa, lógico, ele ficou ofendidíssimo por eu não ter estômago para continuar o "caso" quando descobri não só não ser a única, mas ainda dividí-lo com mais umas 8.

Agora estou sozinha, tanto por dentro quanto por fora.
Claro que algumas cicatrizes ficam, afinal ninguém sai ileso de relacionamentos.

Mas, no momento, estou (e pretendo ficar) assim, só olhando o vaivém da vida.

Estou ouvindo REM - Love Is All Around.

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Anos de Brasil em poucas linhas

 Eu queria poder narrar aqui, para deixar registrado mesmo, pois sei que futuramente os indivíduos podres que estão no poder vão reescrever ...