terça-feira, 1 de outubro de 2002

Um homem rico, sentindo-se morrer, pediu papel e pena e escreveu assim:
"Deixo os meus bens à minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do alfaiate nada aos pobres".

Não teve tempo de pontuar... e morreu. A quem ele deixava a fortuna que tinha?

Eram quatro os concorrentes.
Chegou o sobrinho e fez estas pontuações numa cópia do bilhete:
"Deixo os meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho. Jamais será paga a conta do alfaiate! Nada aos pobres!"

A irmã do morto chegou em seguida, com outra cópia do escrito; e pontuou-a deste modo:
"Deixo os meus bens à minha irmã.Não a meu sobrinho! Jamais será paga a conta do alfaiate! Nada aos pobres!"

Surgiu o alfaiate que, pedindo a cópia do original, fez estas pontuações:
"Deixo os meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do alfaiate.Nada aos pobres!".

O juiz estudava o caso, quando chegaram os pobres da cidade. Um deles, mais sabido, tomando outra cópia, pontuou-a assim:
"Deixo os meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do alfaiate? Nada! Aos pobres."

Assim é a vida, nós é que colocamos os pontos e isto faz a diferença.
Acho que eu não tenho me preocupado muito com a pontuação da minha vida...

Nenhum comentário:

Anos de Brasil em poucas linhas

 Eu queria poder narrar aqui, para deixar registrado mesmo, pois sei que futuramente os indivíduos podres que estão no poder vão reescrever ...