quinta-feira, 14 de maio de 2009

Fomos ao Mato Grosso essa semana.
Fabio foi assinar os papéis do divórcio e, de quebra, ver a filha. Então fomos eu, ele, Pato, Ana e Fabrício, na parati.
Fabio tinha que estar lá dia 11 (segunda feira), as 16H para assinar os papéis, então fomos na quinta de madrugada (dia 7), viajamos o dia todo, dormimos num hotel de beira de estrada, continuamos na manhã segunte. Chegamos lá a tarde.

Na noite da nossa chegada, todos estavam ansiosos para ver a Maria Clara. Aconselhei bem o Fabio para ele não esquecer que a menina não se lembrava dele, afinal quando ela foi embora, tinha 11 meses. Que ele chegasse devagar, não forçasse sua presença. Que ficasse da mesma altura que ela, para não assusta-la. Mas não fui com eles. Era um momento deles, e já ia ser bastante tenso sem eu do lado. Fiquei numa lan house, apagando uns emails e baixando uns filminhos pro pen drive.

No dia seguinte ela já estava mais a vontade pra receber os avós "novos", o "tio" e um pai semi desconhecido. Pessoalmente eu achei que a menina aceitou bem as novidades. Principalmente a "Tia" estranha e desconhecida que apareceu junto.

Maria Clara é uma menina adorável, inteligente, não é de fazer manha nem chorar à toa, tem um vocabulário muito bom (nem imaginava que uma menina de 3 anos e 7 meses soubesse usar corretamente dentro do contexto palavras como "enorme" e "horroroso"), posou para muitas fotos, deixou que Ana, Fabio e Fabricio a carregassem o dia todo pra cima e pra baixo, enfim, nesse ponto foi tudo uma maravilha.

Fomos bem recebidos, toda a família foi muito hospitaleira, inclusive Thais, a ex dele.

Mas digo que se o casamento tivesse dado certo, Fabio nunca mais voltava pra Birigui. Porque, pra quem gosta de boiada, berrante, traia, mula, burro, cavalo, comitiva e vida rupestre, lá É o paraíso.
Digo isso por ser sincera e por gostar dessas mesmas coisas...

Mas o azar de uns é a sorte de outros. Se ele tivesse ficado lá, nessa vida, nós nunca nos conheceríamos.

Na segunda feira eles assinaram os papéis, nem demorou muito, ainda deu tempo de pegar a Maria Clara na escolinha. Ela estava toda orgulhosa de mostrar o pai, falava de boquinha cheia, "esse é o meu pai".

Nos cortou o coração domingo a noite, quando ela disse no carro: "eu tô feliz porque agora eu vou ver o meu pai todo dia".
Eu, que já sou uma manteiga derretidíssima, tava com aquele nó na garganta, porque sabíamos que só ficaríamos mais 2 dias...

Mas o importante é que todos chegaram a um acordo.
Promessas de futuras idas e vindas foram feitas.
Mas a gente nunca pode se fiar nas promessas...

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