domingo, 2 de setembro de 2007

Gostaria de colocar todas as novidades, todos os sentimentos, tudo que aconteceu desde meu último post, mas a preguiça é grande, então vou resumir:

Fomos para São Paulo resolver negócios e revi um homem que me impressionou desde o primeiro instante, como ser humano. Minhas primeiras impressões sobre ele foram corretas e confirmadas. Nada sentimental. Conhecer o Dr. Norberto foi uma lição de vida, de humildade, de amor ao próximo... Proprietário de N imóveis, uma enorme firma de advocacia, poderoso, no entanto simples, humano, que não fica só "falando" em fazer o bem ao próximo, ao contrário, ele não fala, vai lá e faz.
Não tenho palavras pra descrever a emoção que é conversar com ele. Ouví-lo contar como ele conheceu o Sr. Joaquim, um senhor de 70 e poucos anos morando dentro de um carro e tentando ganhar a vida em SP; como ele comprou e reformou uma casa, colocando uma pessoa pra morar de graça lá dentro, alguém que ele não conhecia e que, depois, contratrou; ou ouvir a narrativa da prima meio doida que não pode mais trabalhar e morava no porão de uma chácara com a mãe, local que ele resolveu administrar, enquanto levou a prima e a tia pra morarem num apartamento novo, recém construido. O que ele quer em troca? "Que você se cuide mais..."
Não devo estar sendo muito coerente, mas pra contar algo sobre esse homem, só pessoalmente. Deixo aqui esse relato confuso, apenas para constar minha admiração, aliás do Fabio e da Meyre também...

Falando em Fabio, ele foi dirigindo pra SP, dormimos na Telma (foi aniversário dela), encontrei o Ivo e o Nando, vi a minha avó, andamos de metrô, escadas rolantes, fomos em camelôs... Digo tudo isso porque nada ali é novidade pra mim, mas ele quase rolou escadas abaixo na rolante do metrô. Um barato.

Mafaldinha está linda, mas não lembra mais da gente. Quando lembra, chora. Disse que quer morrer, e quem pode culpá-la? Numa cama a 2 anos (ela sabe direitinho o tempo), sendo trocada, carregada, uma mulher que teve 4 filhos, perdeu 2, criou netos, viajou, cuidou de sua casa a vida toda e, agora, deve sentir-se tão inútil...
Ao me ver, perguntou quem eu era, não acreditou que era eu ("achei que eu nunca mais fosse te ver"), fingiu que enxergou o Fabio ("prazer em conhecê-lo" - sempre uma dama), contou as novidades ("Gaúcho está muito doente e Romilda foi internada"), conversou um pouco ("fiquei sabendo que você casou, estou muito feliz, ele veio com você?"), chorou quando eu disse que ia embora ("mas você não veio de lá? vai voltar porque? Não me conformo!") e, por fim, de despediu ("ahh, você vai embora, sim, sim... mas... Quem é você?").

Escrever isso me deixou emotiva, sem condições de continuar... Depois escrevo mais...

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 Eu queria poder narrar aqui, para deixar registrado mesmo, pois sei que futuramente os indivíduos podres que estão no poder vão reescrever ...