terça-feira, 24 de julho de 2007

Terminei de ler Harry Potter and the Deathly Hallows e a frase que mais me vem à cabeça é que "Não existem guerras sem sacrifícios".
As mortes de personagens queridos foram dolorosas, mas necessárias.
Tá, tudo bem, ela poderia ter matado qualquer um, menos o Fred. Até Potter seria preferível. E outra, matar a Tonks!! Porra!
Enfim, o livro foi fodástico. Rowling soube misturar suspense, referências clássicas e históricas, romance, aventura, tudo no final de uma saga que dura longos anos.
Infelizmente faltaram informações tolas, mas que muitos estão curiosos para saber, como por exemplo, em que trabalha o trio - Harry, Hermione e Ron - após 19 anos, quem ficou na direção de Hogwarts ou, ainda, quem substituiu Scrimgeour no Ministério da Magia.
Rowling diz que não escreverá mais sobre Potter. Ela "matou" a personagem da melhor forma que um autor pode matar sua criação: fazendo-o crescer e dando-lhe filhos.
Porém, como ignorar tantos fãs que clamam pela volta do jovem bruxo? Talvez nem tanto por ele, mas pelo mundo que Rowling criou. Talvez tenha se tornado um mundo grande demais e ela não consiga manobrá-lo? Harry Potter é editado em 64 idiomas. Como ignorar tanto sucesso?

No final, foi mesmo o amor que derrotou Voldemort. Quem diria. Ficava imaginando como "amor" poderia ajudar Harry Potter, um jovem e medíocre estudante, a destruir o bruxo negro mais poderoso que existiu.
Foi por amor que Snape traiu Voldemort. Por amor, que Régulus destruiu o medalhão. Foi, ainda, por amor, que Narcissa e Lucius abandonaram e traíram o Lorde das Trevas. Por amor, que Harry se entregou para ele.
Eu devia ter adivinhado que Tia Rowling ia bolar algo assim...
Gostei muito do livro.

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