quinta-feira, 18 de janeiro de 2007

Esqueci de contar que achamos a Cigana?

Estava numa chácara, pastando na maior calma...
Isso foi dia 15. Desde então o portão fica amarrado com arame... E quando a gente ouve ela subindo a rampa, dá uma olhadinha pra ver se ela não está com um alicate na boca, só por precaução...

A dúvida é cruel: levo a Cigana pra outro pasto ou fico com ela em casa e trato na ração e no feno? Ela não gosta muito, pra falar a verdade... Mas eu adorei ter um cavalo aqui pra andar... Só preciso de uma sela, estou andando na minha manta de galope...

Aliás, andando nela, foi que eu acabei de ter certeza que ela é a Medalha que está de volta. Mesmos maneirismos, mesmo casco sensível, mesma forma de andar refugando... E ela nem conviveu com a avó para ter adquirido esse comportamento. Fora a cor, patas brancas na frente e atrás, cruzadas, mas isso a genética explica!

A chuva não dá um tempo, mal sai um solzinho e lá vem as nuvens carregadas e inclementes...
Hoje o carro deslizou pro barranco e só saímos de lá porque estávamos do lado do sítio do vô do Fabio e o pessoal ajudou a empurrar...

Meu gramado está virando um charco, de tanta chuva! Nem as plantas aguentam mais!

Estou ouvindo Almir Sater - Boiada.

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Anos de Brasil em poucas linhas

 Eu queria poder narrar aqui, para deixar registrado mesmo, pois sei que futuramente os indivíduos podres que estão no poder vão reescrever ...