sexta-feira, 5 de maio de 2006

Mais Nenhum Prozac
(Augusto Fiorin)

I

Por ti não tomarei mais nenhum veneno
E sim farei de minha vida campo minado pros teus pés
Por ti não tomarei nem sequer mais um Prozac
Prefiro ter o corpo esquartejado por um trem
Quero ver tuas pestanas queimando na chama fria da fogueira das vaidades
Quero ver a água que bebe virar sal na tua boca
Quero te ver só, louca, sem felicidade...
Mas o que queria mesmo era não te querer mais

II

Por ti não tomarei mais nenhum gole sequer de cachaça
Pois teu amor é frio, é como aço, como um abridor de latas
Por ti não tomarei tento, não tomarei juízo, não tomarei vergonha
Nunca mais provarei de tua peçonha, pois de ti não quero mais nada
Quero sim ver tuas unhas de esmalte torrando na fogueira das vaidades
Quero ver o pão que come sangrar na tua boca
Quero te ver só, louca, sem felicidade...
Mas o que queria mesmo era não te querer mais

Estou ouvindo Extreme - More Than Words.

Um comentário:

Anônimo disse...

Nossa Ma!! profundo isso heim??
ultimamente vc tem postado cada coisa!! =)
Bjao!

Anos de Brasil em poucas linhas

 Eu queria poder narrar aqui, para deixar registrado mesmo, pois sei que futuramente os indivíduos podres que estão no poder vão reescrever ...