sexta-feira, 27 de fevereiro de 2004

Estava dando uma lida no Blog da Jú hoje.

Não pude deixar de dar uma tremenda viajada no tempo. Tempo em que o namorado dela estava com a outra, em como ele aparentemente não saia, não se divertia com o pessoal. Lembro que ele se afastou bastante dos amigos de escola que ele tanto adora.

Lembro também do que era pra Juliana saber dele com ela. Provavelmente vê-los. Sou suspeita pra falar mas acho que não tem nada pior do que ver quem se ama com outra(o).
Não pude deixar de pensar várias vezes no porque dele ter ficado tanto tempo com uma moça que aparentemente fez tão "mal" a ele. Nós víamos. Ele não?

Quanto tempo ela "esperou"? Coloquei entre aspas porque ela esperou não esperando. Ela não deixou de viver. Por causa de escolhas dele, entretanto, deixaram de vivenciar experiências maravilhosas que poderiam ter juntos...

Aí eu me pergunto: Valeu a pena? Pra ela? Pra ele? Porque teve de ser assim? Porque não puderam ficar juntos antes?

Os psicólogos que me desculpem, e olha que eu faço terapia a pelo menos uns 5 anos, mas a maioria das respostas e explicações que a psicologia dá não me satisfazem.
Após anos e anos vendo e vivendo, resolvi procurar explicação no espiritismo. Muito mais justo, honesto, simples e humano. Muito mais fácil de acreditar (pra quem consegue né?).

Tendo em base esse aprendizado (e um pouco de psicologia também, eu confesso) a resposta vem rápida e certeira: porque eles tinham de passar por isso, por N motivos, dentre eles aprender a dar valor ao que se conseguiu... Porque sofrimento é aprendizado e eles tinham de aprender algo antes...

Sabendo que duas almas não se encontram por acaso e atualmente tendo a mais absoluta certeza disso eu fico imaginando qual caminho está reservado a essas duas. Curiosíssima pra saber quais foram os atos do passado que fizeram com que eles passassem por tudo isso tão cedo, tão jovens.

Mas isso é ooooooutra história...

Diante da vastidão do espaço e da imensidão do tempo, é uma alegria partilhar um planeta e uma época com você.
Carl Sagan

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