sexta-feira, 1 de julho de 2005

Me falaram algo ontem que me deixou muito puta da vida.

Que eu era orgulhosa. Eu não sou orgulhosa.

...


Tá.
Eu sou.
Mas quando tenho os meus motivos para ser.

Lembro de uma época que eu vivia perguntando "porque você está bravo, eu fiz alguma coisa?" para as pessoas. Ainda pergunto, mas se a pessoa disser "nada", pode ter certeza que eu vou considerar como se eu nada tivesse feito.
Porque eu não levo mais culpa pra casa.
Isso também pode-se chamar orgulho, não?

Pois eu vou provar que eu não sou orgulhosa. Ou, pelo menos, tão orgulhosa quanto me acusaram de ser.
Pessoalmente, eu sei que eu já fiz a minha parte. Se o outro lado não correspondeu, aí já não é culpa minha.

Ninguém obriga ninguém a mudar. Uma pessoa só muda se quiser. E, se muda, não tem necessidade de mostrar essa mudança, as pessoas reparam...

Ao longo dos anos eu venho modificando minha conduta. Dei muito murro em ponta de faca para saber a hora de abaixar a cabeça, e podem ter certeza que eu a abaixo, porém não mais do que o necessário.

Mas o fato de eu ter ficado puta quando me disseram que eu era orgulhosa me fez ver que, se esse comentário me incomodou, é porque tem um fundo de verdade, afinal o que não nos atinge, não nos incomoda, certo?

E quando algo me incomoda, eu a evito. :)

Estou ouvindo Djavan - Eu te Devoro.

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